Olá, leitor. Bom, como viram no título, é um capítulo bônus e este será sobre Benjamin Runner, ou somente Ben.
Confesso que não era para ser um cap. Bônus, mas por problemas técnicos, acabei tendo que recorrer a este. A coisa toda é que o problema acabou se resolvendo (mas acabou por voltar) e eu não estava a fim de não concluir este capítulo somente para começar um normal.
IMPORTANTE: Este cap. foi feito com vários flashbacks. Cada 'subtítulo' tem um número e este equivale à idade que Ben tinha na época, ok?
Oh, e desculpem a demora para postar aqui. Eu postei o capítulo anteontem no Social Spirit e acabei me esquecendo daqui. Mas não foi por mal :/
Enfim, sem mais, obrigado por continuarem lendo! Espero que gostem e tenham uma boa leitura! :D
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QUATRO
— EU NÃO AGUENTO MAIS esse menino chorando no meu ouvido, pedindo comida! - gritou a mãe, tapando os ouvidos.
- Ora essa! Que eu saiba, desde sempre, foi você quem deixou que ele comesse tanto, então agora trate de tirar essa gula dele! - respondeu o pai, ríspido.
- Mas não consigo mais reverter isso, eu simplesmente dou, para ele parar de chorar... - confessou a mãe, esperando uma solução de seu esposo.
- Ah, então dê! Dê tudo que tiver na despensa para ele explodir de tanto comer! - esbravejou o pai. - Eu é que não aguento mais isso! - e saiu batendo a porta que levava ao quintal.
- Amor... não... espere! - suplicou a mãe indo atrás do marido.
Vendo que ficou, novamente, sozinho, Benjamin parou de chorar.
- Mamãe? Eu tô com fome... - murmurou cabisbaixo.
Seus olhos pararam no pote cheio de rosquinhas em cima da geladeira. Rápido no raciocínio, Ben pegou a cadeira e a encostou na porta da geladeira. Se imaginou como um equilibrista, subindo no assento acolchoado e ficando nas pontas dos dedos do pé, esticando o braço na tentativa de alcançar o pote.
Alguém pegou com firmeza sua mão. Benjamin sentiu seu sangue gelar; se assustou e desequilibrou-se, mas conseguiu se manter de pé na cadeira. Olhou para a pessoa que segurava sua mão e com um sorriso, deu as boas vindas para ela.
- Vovó! - exclamou Ben, abraçando sua avó pelo pescoço.
- Oi meu Desenho preferido! Vim fazer uma visitinha - disse ela, retribuindo o abraço. Depois afastou o garoto e olhou em seus olhos, pronta para dar o sermão: - É perigoso subir em uma cadeira e ainda ficar na ponta do pé. Você poderia ter caído.
Ben não conseguiu fitar por muito tempo os olhos de sua avó e murmurou um "tá bem, vovó".
Johanna - assim se chamava a avó do garoto - olhou para Ben e sorriu. Não conseguia ser severa com ele. Desceu-o da cadeira e ela mesma pegou o pote de rosquinhas.
- Ei, que tal assistirmos mais um episódio incrível de Pokémon Mundo Misterioso* enquanto comemos essas rosquinhas deliciosas?! – estimulou.
- Sim! Sim! – respondeu Ben, aos pulos.
Johanna suspirou. Uma pena que os pais fossem tão jovens e ainda não soubessem como cuidar de uma criança. Duas crianças tendo uma criança. Ah, que coisa... Agora era ela quem tinha que voltar a ser mãe de alguém tão pequeno. Para ela, ser avó era também ser novamente uma mãe.
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O Verdadeiro Mundo Pokémon
AbenteuerE se o Mundo Pokémon não for como você imagina? Falo com convicção e razão quando digo que ele não é como a maioria das pessoas pensam. Também, com toda essa falsa mídia criando desenhos animados e HQs que retratam um lugar que parece ser tão atrati...