Surpresa! \o/
Sim, este é um capítulo normal. Desisti do capítulo especial. Foram seis meses de puro desânimo e bloqueio para completá-lo. Não estava feliz com o resultado e talvez também por isso não consegui concluí-lo... Então decidi escrever um normal e olhem só: Em menos de 5 dias consegui terminá-lo e aqui está ele!
Boa leitura ♥
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SEUS OLHOS ERAM SUPLICANTES. "Me ajude, por favor!", pareciam dizer, mas eu não ajudei. Deixei Roger lá, pendurado como a carcaça de um Tauros já morto, esperando apenas para ser repartido e dividido entre os açougues da cidade.
Corro como se não houvesse amanhã. Preciso fugir disso. Meu pé esbarra em uma pedra e caio. Reclamo da minha má sorte e estou com a paranoia do medo de algo estar me seguindo para fazer o mesmo comigo.
Uma sombra apaga a luminosidade do sol acima de mim. É a Professora Petalia. Suspiro, aliviado. É só a Professora! Mas ao observar com cuidado seu rosto, noto que ele está um tanto sombrio.
Me afasto dela, voltando pelo caminho onde encontrei Roger, mas ela não se importa de continuar me intimidando: avança, com aquele ar macabro.
— As coisas acontecem repentina e rapidamente, Bernardo.
Quando ela pronuncia meu nome, sinto um calafrio subindo e sacudindo todo meu corpo e acordo, arrepiado e agarrado ao colchão e lençóis desarrumados da cama do Centro Pokémon, os dedos ardendo pelo atrito com o tecido áspero. O cobertor está esparramado no chão e a janela atrás de mim se abriu, deixando entrar o vento gelado da noite.
~×~
DEPOIS QUE DEIXEI ROGER PENDENDO e sozinho, corri para meus amigos e os encontrei assustados. Pensei se também não tinham visto o pobre coitado lá, pendurado.
— Vocês também o viram?! – indaguei, exasperado.
— Vimos o que, Bake? – retrucou Lucy, preocupada. – Você está todo branco, parece que viu uma cena de tortura!
Há-há, irônico. Somente depois da resposta de Lucy foi que entendi que eles pareciam assustados porque eu estava muito assustado.
Por algum motivo, decidi não contar nada para eles. Apenas murmurei um fraco "Vamos indo".
QUANDO CHEGAMOS NA PRÓXIMA CIDADE, que se chama Agrimoo, formada por casas grandes, mas simples, bonitas e telhado vermelho; as centenas de árvores frutíferas nas ruas que são asfaltadas, e, ao fundo, como o retalho de um cobertor, as plantações de todo tipo de coisas que a terra faz crescer, numa mistura de cores em seções quadradas, cada quadrado com uma plantação diferente. Em um canto, centenas de Miltanks se espalham por um campo muito verde.
Mal tive tempo para admirar sua beleza rural, pois notei que, além de nós, a cidade tinha outros visitantes: Revolucionários e Rockets.
No mesmo instante, quis ajeitar a mochila novamente nas costas e continuar andando, rumo à saída da cidade.
Helene, que até então estava me olhando de um jeito diferente por todo o caminho, subitamente decidiu abrir a boca e perguntar:
— O que está acontecendo, Baker? Parece estar se sentindo mal, está incomodado, perturbado...
Todos os outros olharam para mim, numa silenciosa afirmação de tudo o que a Parricida tinha dito.
Foi nesse momento que achei melhor contar sobre tudo o que tinha visto antes da nossa saída de Lucuática. Não ia contar o que vi que fizeram com Roger, mas resolvi que era melhor contar, pois meus amigos podiam estar correndo perigo juntamente comigo. E foi melhor que soubessem dessas informações para que ficassem mais atentos.
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O Verdadeiro Mundo Pokémon
AdventureE se o Mundo Pokémon não for como você imagina? Falo com convicção e razão quando digo que ele não é como a maioria das pessoas pensam. Também, com toda essa falsa mídia criando desenhos animados e HQs que retratam um lugar que parece ser tão atrati...