Olá pessoas queridas.
Finalmente um capítulo voltado para Baker e sua trupe.
Vamos descobrir em quem Lucy pulou em cima e imobilizou? Boa leitura!-----------------------------------------------------------------
ELA PULOU EM CIMA da figura atordoada pela surpresa de ter sido capturada.
— Te peguei! — gritou Lucy para a figura imobilizada abaixo dela. Seus olhos refulgiam de algo que poderia ser transcrito como alívio e ansiedade.
Kadabra parou ao lado e retesou. Sua inseparável colher caiu no chão. Confuso e aturdido deu dois passos para trás e grunhiu para Lucy se afastar daquele ser que imobilizava. Podia sentir a malignidade presa dentro do pequeno corpo desorientado.
Baker e Enrico vieram logo atrás depois de um Baker pular desajeitadamente o arbusto sem ajudar Enrico que, ainda machucado pela surra que levou de alguns Rocket, passou pelo obstáculo com maior dificuldade, resmungando um "Não vejo a hora de recuperar cem porcento de meu corpo para voltar a ter a perícia de um corpo bem treinado."
— Me... larga! — rugiu a fera acorrentada debaixo de Lucy.
O garoto estava sujo e usando roupas maltrapilhas. Seus longos cabelos soltos, armados e igualmente imundos. O hálito ácido.
— Hud! Sou eu, Lucy, sua irmã! — Os olhos da garota se encheram de lágrimas que ficaram ali, se acumulando.
— ME LARGA! ME LARGA! ME LARGA! — O pequeno se debatia com energia, mas, inconscientemente, talvez pelo estarrecimento do momento que tanto aguardou, Lucy impunha uma força desconhecida com o peso de seu corpo; não o deixaria escapar tão facilmente. Ele continuou a berrar: — Tenho que achar aquele idiota e dar o troco nele! Ele me enganou de novo! Você não vai me deter!
— Hud, sou eu, pare de choramingar e preste atenção em mim! — Lucy sorria como há muito tempo não o fazia; parecia não perceber que seu irmão tentava escapar desesperadamente de debaixo dela.
O garoto, já fraco por não comer e beber nada há vá se saber quanto tempo, cansou-se rapidamente e passados poucos minutos, resfolegava.
— Por... por favor... Me deixe ir — disse fracamente, a respiração ofegante. — Preciso encontrá-lo para não soltar mais! — Um bico de choro tomou seus lábios. De seus olhos, lágrimas pesarosas e angustiantes caíram livremente e os soluços misturaram e se fizeram presentes praticamente antes de cada palavra que tentava falar: — Por favor, enquanto dormia, senti o coração dele: dizia a verdade! Ele está perdido, tenho que libertá-lo de toda a mentira na qual o afundaram...
O rio de lágrimas se misturou ao muco que escorria do nariz. Seu choro era doloroso e ele não fazia questão de esconder: berrou toda a dor que seu peito um dia oprimira. Era um choro muito triste de se ver e ouvir. Doía só por presenciar o ato.
— Oh... — murmurou Lucy, pega de surpresa, mas ainda assim com um amor imensurável estampado no rosto. Levantou-se e ajudou seu irmão a fazer o mesmo. Abraçou-o fortemente, de forma a parecer que nunca mais o largaria. — Oh, Hud, você me assustou, pensei que tinha te perdido para sempre... Você ainda é o Hud que sempre conheci!
DEPOIS DE DAR UM BELO BANHO e alimentar o irmão, Lucy sentou ao seu lado na cama.
Tinha voltado para a pousada para poder cuidar melhor de Hud. Este, por sua vez, após limpo e alimentado, encostou no colchão e hibernou, pois dormiu na metade da tarde e acordou somente no começo da tarde do dia seguinte.
— Bom dia, digo, boa tarde, dorminhoco! — berrou Lucy assim que seu irmão acordou.
O olhar dele era confuso, mas desta vez, perdido por estar se perguntando onde diabos estava naquele momento, como se não se lembrasse de como tinha parado ali.
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O Verdadeiro Mundo Pokémon
AdventureE se o Mundo Pokémon não for como você imagina? Falo com convicção e razão quando digo que ele não é como a maioria das pessoas pensam. Também, com toda essa falsa mídia criando desenhos animados e HQs que retratam um lugar que parece ser tão atrati...