Yaê, pessoal! Sdds ;-; quando tempo, não?
Quando terminei de escrever o capítulo e vi a quantidade de palavras, pensei dividí-lo em dois, para tornar mais fácil a vida de vocês, porém pensei melhor e vi que não havia a necessidade disso. Para os que não estão acostumados a ler algo mais comprido, vocês podem ir lendo de pouco em pouco, tudo bem? Prometo que essas 8 mil palavras não vão doer nadinha.
Este capítulo é um pouco diferente dos demais, tem um tiquinho de cada coisa: um pouco obscuro/sinistro, rituais, pessoas se aproveitando de religião para se beneficiar, um levíssimo toque policial (que eu venero ♥), Nietzsche e uma busca pelo autoconhecimento sempre interrompida pelo próprio sujeito. Coisas que sempre procuro trazer para adicionar à história e mostrar que apesar de se passar em um mundo fantástico, não é muito diferente da nossa realidade.
Boa leitura!
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HOJE
~ EXPLOSÃO AÉREA ~
MOLEQUE BOBO!
Se não tivesse usado o Proteção para criar uma barreira em volta do telhado do Manicômio, como uma balaustrada, o idiota teria caído lá de cima e se esborrachado todo no chão!
O bobão achou que iria conseguir alcançá-lo. Era tão lógico! Jorge estava de helicóptero e o outro achou que poderia ficar em seu encalço, usando apenas seus não tão rápidos pés! Não era possível, o período que ficou isolado deve ter prejudicado ainda mais sua mente.
Não, pare de pensar nele!, matutou Jorge. Ele não significa nada para você!
Mesmo forçando a entrada de tais ideias na cabeça, os outros pensamentos o traía.
Desde que, do alto do helicóptero, perdeu de vista um raivoso Hudson correndo por entre as árvores, Jorge se pegava pensando no antigo... colega? A palavra soava amarga.
Se perturbava com a ideia da proposta que apresentou de abrir as portas do manicômio não tinha sido exclusivamente por causa de Hudson, por ter ciência de que ele continuava trancafiado lá. Será?
Não! Você agiu pelo simples propósito de ajudar a companhia Rocket! Aquele bobalhão não tem nada a ver com seus assuntos de trabalho!
- Está muito pensativo, pequenino - observou Jeremy da cabine do piloto enquanto manobrava o helicóptero, a atenção mantida à sua frente. Todos ali dentro usavam fones aeronáuticos. - Saia da entrada e feche essa porta e se não fizer isso virará um poço de gordura antes de tocar o chão da floresta e não me responsabilizarei pela fatalidade.
- Eu não me importo de empurrá-lo - resmungou Jane no banco ao lado.
Jeremy cravou os olhos na companheira, um sinal de aviso no olhar. Ouvira apenas rumores que diziam do que aquele garoto era capaz. Melhor não cutucar.
Jane deu de ombros. Odiava aquele pequeno insolente. Se tivesse oportunidade, estrangularia com prazer o fino pescocinho. Respirou fundo, imaginando seus dedos espremendo, o pirralho sufocando. A sensação de prazer se espalhou pelo seu corpo. Ela só parou de fantasiar quando percebeu estar machucando a si mesma, afundando as unhas nas próprias coxas.
Jeremy estranhou Jorge não responder à provocação de Jane. Era claro que o garoto estava perdido em seus pensamentos; fitava fixamente a paisagem abaixo deles, desorientado em seus devaneios.
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O Verdadeiro Mundo Pokémon
AventuraE se o Mundo Pokémon não for como você imagina? Falo com convicção e razão quando digo que ele não é como a maioria das pessoas pensam. Também, com toda essa falsa mídia criando desenhos animados e HQs que retratam um lugar que parece ser tão atrati...