Olá pessoal, como prometido, trouxe o tal CAPÍTULO BÔNUS. Espero que gostem! Aproveitem e boa leitura!
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O PATINHO AZUL CORRE rápido. O que é extraordinário, considerando os seus pequenos pés. Mas não é problema para Lucy, pois suas pernas são longas, e sempre tem conseguido se sair bem em corridas.
Lucinda Gwinterland Swimmer. Esse é seu nome e ela não desiste de algo tão facilmente.
Ele ainda não percebeu que ela o seguia. Engraçado, sua impressionante rapidez não compensa sua falta de atenção. Os Pokémon são como os humanos: A maioria tem um ponto de grande notoriedade, mas também tem aquele que precisa desenvolver.
Este pato é um bom observador, mas também é um tremendo desengonçado. Tudo isso que ela sabe, se deve ao fato dele ser um "companheiro" de longa data.
Claro que Lucy se lembra deste Duckett. Como pode esquecer? Desde pequena, ele a perseguia. Aquele tempo em que sempre esteve escondido entre as árvores do bosque atrás da casa de Lucy, vigiando ela e seu irmão enquanto brincavam... Ou tentavam brincar. Seu irmão... Onde estaria neste exato momento?
De certa forma, Ducklett a faz lembrar de um tempo um tanto perturbador.
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ALGUNS ANOS ATRÁS
NA PORTA, UMA PEQUENA placa dourada inscrevia o nome do pai: Santiago Gwinterland. A mansão era gigantesca e aquele escritório era o único que não gostava de chegar perto, mas precisava avisar seu pai. Girou a maçaneta e entrou. Ele estava sentado em sua poltrona gigantesca, atrás da escrivaninha. Quando notou a presença da filha, levantou os olhos do notebook. Juntou os dedos das mãos e apoiou o queixo neles, esperando que a garota dissesse logo o que queria.
- Pai, o Hud está tendo outra crise - murmurou Lucy, cabisbaixa. O olhar do pai era intimidador demais.
Santiago olhou para sua filha: Pequena, pele branca, os ondulados cabelos loiro-escuros e os grandes olhos - sempre vivos, mas agora tristes. Respirou fundo, mas a fúria o dominou mesmo assim.
- Eu não tenho um minuto de paz para organizar meus projetos, pois esse moleque endiabrado sempre tem que atormentar! E você, Lucinda, por que não pede ajuda para os empregados? Por que sempre eu? O que você quer que eu faça?!
- E-eu... Só... - mas ela não terminou. Seu pai já tinha se levantado e tirado ela do caminho com um empurrão. Seus olhos lacrimejaram, mas não derramaram uma lágrima. Foi atrás do pai.
Ao chegarem atrás da casa, onde os dois irmãos brincavam, Ducklett bateu suas asas e voou para além do bosque. Aquele Pokémon só sabia ficar olhando, mas nunca ajudava.
Lucy voltou sua atenção para o chão, onde Hud estava. Seu irmão ainda se debatia e urrava. Estava histérico, os olhos arregalados e se arranhava todo.
O desespero de Lucy alavancou e desta vez não teve como segurar: As lágrimas jorraram e embaçaram sua visão.
- Hud, pare! - gritou ela, mas o irmão menor continuava se estrebuchando.
- Ah, porcaria! - chingou o pai, levantando o menino e o sacudindo violentamente. - Hudson! Hey, moleque, pare com isso!
Não adiantou, ele continuou se debatendo. Num certo momento, arranhou o rosto do pai.
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O Verdadeiro Mundo Pokémon
PertualanganE se o Mundo Pokémon não for como você imagina? Falo com convicção e razão quando digo que ele não é como a maioria das pessoas pensam. Também, com toda essa falsa mídia criando desenhos animados e HQs que retratam um lugar que parece ser tão atrati...