Capítulo Bônus II

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OBS: Pra comemorar a volta de A ORDEM SANGRENTA, a gnt resolveu trazer mais um capítulo da primeira versão da historia. Divirtam-se com a minha escrita horrorosa kkkkk Semana passada a historia completou 5 meses desde o começo da postagem e agr a gente vai chegando na reta final. A gnt se vê na parte 3, galeraaa <3

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CAPÍTULO BÔNUS II: RYAN DANIEL ROCCULABLOOD

Continuamos andando pela cidade misteriosa, o menino-vampiro e eu. Perguntei-me se ele tinha séculos de vida como os vampiros das histórias de livros e filmes. Ele não parecia ser muito velho. Devia ter uns dezesseis anos, como eu. Mesmo perplexa, eu estava achando aquele lugar lindo. Era, definitivamente, mágico.

Ele sorriu para mim, como se dissesse "eu bem que te avisei.". Mas ao invés disso, ele apenas perguntou:

—Bonito, né?

—É—concordei, sem ter muito o que dizer.

—Ei—ele chamou enquanto caminhávamos em silêncio—, eu nem sei seu nome, né? O meu é Ryan—ele ofereceu a mão, que eu apertei com alguma relutância.

Hesitei inicialmente, mas respondi:

—Me chamo Shirley.

Ele bufou.

—Shirley? Sério?

—É, tá rindo de quê?

—Nada—ele se conteve.—Não é um nome muito comum por aqui, só isso.

O silêncio reinou por alguns segundos, até que ele dissesse:

—Aquelas coisas de gelo ainda devem estar lá fora. É melhor continuarmos a andar.

—Andar pra onde?

—Vamos para minha casa.

Começamos a andar pela cidadezinha. Passamos bem perto de uma fada que cheirava a cereja e de uma criaturinha com cabeça de cogumelo. Também vi uma loja chamada Sangueraria Starbloods que lembrava, e muito, as Starbucks do Mundo Humano. Um duende vendia jornal na rua, onde lia-se na primeira página "Cinco frientos fogem da Prisão Underiana!". Não pisávamos mais em grama e sim em pedra, que reluzia em um cinza quase brilhante.

Estávamos, agora, numa curta rua onde enfileiravam-se um monte daquelas casinhas com telhado em forma de triângulo, até que chegamos a uma que diferia das outras. Todas as casas eram pintadas em branco e cinza, já esta chamava atenção em azul e preto. Acima da entrada, uma placa dizia "Lar dos Rocculablood". Ryan abriu a porta e fez sinal para que eu entrasse na frente.

A sala de estar da casa era igualmente simples ao restante do local. Na verdade parecia uma sala de estar de humanos mesmo. Fiquei imaginando se lá em cima, no quarto dele, haveria um caixão ao invés de uma cama.

Ryan pendurou o casaco de moletom atrás da porta e chamou pela mãe, que apareceu, vinda da cozinha.

—Ryan Daniel Rocculablood! Eu estava preocupadíssima! Você sai assim de casa sabendo que tem uma centena de frientos lá fora, no Mundo Humano, sem nem avisar! Você enlouqueceu, rapaz?—ela não pareceu me perceber de imediato.

—Calma, mãe. Eu estou bem! E não tinha uma centena de frientos lá fora! Só tinha cinco e a gente nem chegou a ver nenhum!

Quando ele disse a gente ela percebeu que havia mais alguém naquela sala.

—Quem é essa?—ela foi direta.

—Ah, essa é a Shirley! Ela é vampira. Eu tirei ela lá de cima, antes que os frientos aparecessem.

—Eu não sou uma vampira!—eu disse imediatamente.

—Oh, querida, você está bem?—a Sr. Rocculablood aproximou-se de mim.—Aceitaria um chá, um café, alguma coisa? O dia hoje está uma bagunça com esses frientos e o irresponsável do meu filho aqui.

—Ei!—protestou Ryan, inutilmente.

—Dan está lá fora agora, procurando por você, sabia?—ela virou-se para o garoto. Ela era uma mulher baixinha, pálida como o filho e com cabelos pretos longos até a cintura.—Ele vai chegar atrasado no trabalho e a culpa vai ser toda sua!—depois ela virou-se para mim novamente:—Querida, desculpe por essa confusão toda! Eu sou a mãe do Ryan e me chamo May. Como você se chama mesmo?

—Shirley.—eu disse.

—Ah sim, verdade. O Ryan disse.—ela se afastou de mim e começou a procurar por algo pela sala:—Ryan, onde é que você deixou o Celulágico mesmo?

—O seu Celulágico tá no lugar de sempre, mãe: no balcão! E para de falar comigo como se fosse culpa minha que você sempre esquece onde deixa o celular!

—Ah sim, verdade! Obrigada filhinho lindo da mamãe!—disse ela, dando um beijo da bochecha de Ryan, que passou de branca para rosa.—Com licença, Shirley, eu vou ligar pro pai dele.

Ela pegou uma espécie de smartphone e saiu por onde entrou, deixando eu e Ryan sozinhos ali.

...

Ok, ja ta bom dessa humilhaçao kkkkkkkk Eu nao consigo mais ler esses caps antigos sem me quebra de rir kkkkkkkk Espero q tenha sido um alivio comico legal pra vcs.

Agr, antes de continuar, eu gostaria de agradecer mais uma vez à Literaturaclub, q fez um vídeo super legal falando da historia no canal dela. Como foi o primeiro vídeo q ela fez e ela tava nervosa, tem um momento q ela fala o nome errado do livro, mas a gnt sabe q n foi por querer. E além disso o vídeo ta lindo e ctz foi feito com carinho. A gnte adorou e te deseja toda sorte com o canal. Vou coloca um link pro vídeo num comentario aqui nesse parágrafo.

Agora, sem mais delongas, vamos logo com o 21º capítulo de A ORDEM SANGRENTA!!



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