X

23 0 0
                                        



- Vamos. Você tem que ir para sua casa! - Disse me levantando e fazendo com que eu apoiasse nela.
Ficamos em frente de uma espécie de porta que se abriu sozinha. A moça que me carregava me puxou para dentro. O local parecia não ter saída. Gritei.
- Me tira! É o inferno aqui! Eu morri? - Havia pânico em minha voz.
- Flora, acalme-se é o elevador.
As portas se abriram e nos deparamos com mais pessoas com maletas em suas mãos e apressadas. Algumas conversavam com um negócio muito entranho pressionado-o na orelha. O pânico me fazia tremer.
Foi então que quando saí me deparei com algo que me fez piorar. Espécie de carruagens sem cavalos e mais rápidas. O cheiro daquele lugar chegava a fazer meu nariz arder, uma espécie de fumaça.
- Senhorita, o que é isso? Eu estou no inferno! Eu morri! - Minhas pernas tremiam e saíam lágrimas de meus olhos.
A moça então acenou para o que seria a rua e passavam várias espécies de carruagens sem parar. Parou uma espécies de carruagem amarela. A moça me puxou e nos sentamos. Meu corpo tremia e minha vista escureceu.
Acordei e estava deitada em uma cama, a moça estava sentada ao pé da cama na qual eu estava deitada. Me sentei apoiando na cabeceira da cama. Meu corpo doía.
- On... Onde estou? - Minha cabeça doía.
- Amiga! Você está louca? Chamei um médico, o que houve com você?
- Cadê meu vestido? Cadê seu vestido? - Perguntei enquanto apontava para o corpo dela.
- Amiga! Você não está bem.
De repente um homem com cabelos brancos e ralos chegou.
- Boa noite, senhoritas. O que aconteceu? - Indagou.
Permaneci calada.
- Boa noite, senhor Moraes. Minha amiga surtou. Não sabe onde está, não sabe nem o que são carros. Ela se assustou quando entramos no elevador. - Disse preocupada.

Nada além do depoisOnde histórias criam vida. Descubra agora