Aquela Noite...

Campo de batalha

Olá para todos os leitores de "Aquela Noite"! Gostaria de agradecê-los por lerem minha história. Quando comecei a escrever somente tinha a certeza que eu seria o primeiro leitor, jamais sonharia que tantas pessoas a leriam e gostariam dessa forma diferente e esquisita de escrita rápida, onde o mais importante é a história, deixando boa parte dos detalhes para a imaginação de quem lê. Como um quadro ou uma poesia que terá sua avaliação diferente dependendo da pessoa.

Eu irei retirar este livro do Wattpad no dia 15 de Junho, pois realizarei um sonho. Publicarei esta história e estarei com ela na Próxima Bienal Internacional do livro em São Paulo.

Caso alguém não consiga terminar a leitura até este dia, entre em contato comigo e será uma satisfação minha enviar o restante dos capítulos por e-mail.

Estou postando a continuação aqui no Wattpad (A Última Original), espero que possamos continuar nos divertindo, eu ao escrever e vocês ao ler.

Um forte abraço a todos e fiquem com Deus!

Quem quiser acompanhar a página do livro acessem o link: https://www.facebook.com/aquelanoite2016/  

Fábio Vera Cruz

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  "Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo,não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas nãoconhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se vocênão conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas" -  Sun Tzu

Trecho narrado por Douglas

Amanheceu e ainda não tínhamos chegado ao nosso destino, dirigíamos rumo a algum lugar na fronteira de Minas Gerais e São Paulo, todos recebemos as instruções para o local da batalha. Sabíamos que São Paulo era o território dos vampiros, eles já estavam impregnados na sociedade de tal forma que lideravam as maiores empresas do estado, tinham contatos com os maiores políticos e tinham toda a força policial à sua disposição. Ainda não imagino o que a Sarah tenha imaginado para derrotarmos este poderoso inimigo.

- Você ainda não me contará o seu plano? – Perguntei olhando-a, ela estava no banco de passageiros ao meu lado.

- Você logo saberá! O Arthur já deve ter enviado a carta de nossa rendição aos vampiros. – Ela me respondeu sorrindo.

- Vamos nos render?

- Claro que não! Os vampiros nunca aceitariam isso. Também acreditamos que seus espiões logo saberiam que estamos mobilizando mais de quinhentos lobisomens para o local do encontro.

- Isso fará com que nos ataquem. Você sabe a próxima Lua Cheia ainda está longe. Não sabe?

- Eu conto com isso meu amor. Fique tranqüilo! Logo saberemos de mais detalhes.

- Sabe onde estamos indo? Tenho apenas as coordenadas do GPS.

- O Arthur Montenegro tem uma grande propriedade nessas terras. Vamos literalmente acampar em seu quintal. Este local é rodeado por florestas, o que na visão dos vampiros nos dará uma certa vantagem.

- Mas não teremos vantagem se não pudermos nos transformar.

- Douglas. – Minha tia no banco traseiro nos interrompeu. – Apenas dirija meu filho, confie na Sarah.

Mais uma vez estávamos indo para a batalha, na última eu perdi meus pais, não quero perder mais ninguém importante para mim.

Finalmente chegamos, apresentamos nossos nomes na portaria, logo pude ver uma enorme área de grama verde, gigantesca, como uma daquelas vistas somente em filmes. No centro uma imponente mansão.

- Vamos primeiro até a mansão, preciso conversar com o Arthur.

Notei que já havia dezenas de barracas de camping montadas ao redor da mansão. Umas maiores, outras menores. Parei bem próximo à escadaria principal.

- Douglas e Diego vão montando a barraca enquanto eu e tia Anne vamos lá dentro. OK? – Sarah falou enquanto saía do carro.

- Você não vai nos ajudar a montá-la? – Brinquei com ela.

- Nah! Eu sou horrível em montar barracas. – Sarah respondeu enquanto fazia uma careta.

Eu via cada vez mais carros chegando, cada vez mais barracas sendo armadas. Parecia um exército medieval aprontando-se para uma daquelas batalhas épicas.

Trecho narrado por Sarah

Mal subimos a escadaria e percebemos que o anfitrião já nos esperava. A porta principal estava entreaberta, uma daquelas portas de madeira de quatro metros de altura. Linda!

- Olá minha jovem, olá Anne Moreira! – Disse Arthur Montenegro. – Sejam bem vindas à minha residência de campo.

- Muito obrigado senhor Montenegro. – Respondi.

- Por favor, me chame apenas de Arthur.

Ele nos convidou até um deck próximo à sua piscina que ficavam na lateral de sua mansão. De lá pudemos ver a extensão de suas terras e a disposição das barracas. De lá podíamos ver a nossa sendo montada por Douglas, Diego estava novamente mandando suas mensagens por celular. Sentamos-nos em um confortável sofá às sombras de algumas pequenas árvores.

- Então. – Arthur prosseguiu – Já recebemos uma resposta dos vampiros. Morderam a isca. Disseram que virão para negociarmos um acordo. Seus satélites já devem estar de olho em nós.

- E quanto aos ingredientes especiais? – Perguntei.

- Já estão sendo inseridos em cada refeição, em cada bebida ou comida. Ninguém perceberá a diferença.

- Perfeito Arthur! Se queremos enganar nosso inimigo precisamos primeiro enganar nossos aliados.

- Você daria uma ótima general de guerra Sarah! – Tia Anne falou.

- Por que vocês não ficam em um de nossos quartos? Ainda temos alguns sobrando. – Arthur falou já se levantando.

- Não obrigada! Não quero nenhum privilégio. Afinal não tem quartos para todos não é?

- É verdade, infelizmente não podemos conter centenas de pessoas nesta casa.

Eu sabia que os vampiros viriam nos atacar assim que soubessem de nossa localização. Espero não estar errada, pude ver de perto a força deles contra uma pessoa comum.