Muito prazer, sou Jamie Dornan, tenho 29 anos e vou contar pra vocês um pouco da minha história.
Posso começar dizendo que vivo uma vida em que eu realmente não tenho o que reclamar, pelo menos eu acho que não.
Nasci em berço de ouro, em uma família bem estruturada e que me deu uma educação impecável.
Meus pais, Jim e Lorna, acertaram em cheio quando fabricaram meus irmãos e eu. Eu sou o mais novo de três irmãos. Primeiro veio Henry, que hoje tem 34 anos. Depois Matthias, hoje com 31 e por último, eu. Nós três somos muito parceiros, tanto na vida, quanto nos negócios e modéstia parte, somos um trio de parar o trânsito e arrancar suspiros femininos por onde passamos.
Por uma fatalidade do destino, eu perdi minha mãe para o câncer quando eu tinha apenas 10 anos. Nós a tratamos nos melhores hospitais do país, com os melhores médicos, mas ainda assim, ela não resistiu. No momento, pensei que minha vida tinha acabado ali. Eu, como filho caçula, era muito apegado a ela e saber que eu nunca mais a teria ao meu lado, era inaceitável pra mim. Se não fosse pela força e pela garra do meu pai e dos meus irmãos, acho que eu estaria em um poço, sem fundo por sinal.
Dois anos depois da morte de mamãe, meu pai se casou de novo. Eu era muito grato à vida por ter colocado uma mulher tão boa no caminho do meu pai. Samina foi como uma mãe pra mim e nos criou como se fossemos filhos dela.
Melhor que isso, foi um presente que ela nos deu. Quando ela e meu pai se casaram, ela já tinha uma filha de 7 anos, cujo paradeiro do pai da menina, era desconhecido. Eloise era uma loirinha encantadora. Assim que ela pôs os pés dentro na nossa casa, ganhou o meu coração, o do meu pai e os dos meus irmãos de bandeja.
Ela era como nossa irmã de verdade, com direito a ter nosso sobrenome e parte da herança da família. Ela era nosso xodó! Henry, Matthias e eu, eramos super protetores com ela.
Na adolescência, eu e os meninos traçávamos todas as meninas do colégio, inclusive as amiguinhas de Eloise. Com ela, a música tocava diferente. Nós três tínhamos o dom de atrapalhar todos os planos dela de se envolver com algum garoto. Ela ficava irada, batia na gente, brigava, xingava, dizia que ela não era mais criança pra ficar com três marmanjos na cola dela e nós caiamos na risada. Não era qualquer um por ai que encostaria a mão na nossa irmãzinha mais nova. O melhor disso tudo, era o amor que nos unia, que era maior que qualquer coisa. Éramos capazes de comprar uma briga pra defender o outro e morreríamos um pelo outro.
Ah, Henry tinha um filho. Ian tinha 4 anos e era o carinha mais porreta que eu conhecia. Pasmem: Henry já foi casado. Amber era uma mulher maravilhosa e o amor da vida do meu irmão. Só que o burro, não aguentou segurar o pau dentro da cueca por muito tempo e acabou traindo ela. E por azar, ela pegou ele no flagra e se separou logo depois. Mas ela era como uma filha pro meu pai e vivia na nossa casa, por causa de Ian. Ela e Henry conversavam apenas formalmente, por causa do filho. Mas era visível que eles ainda eram loucos um pelo outro, só que Amber era orgulhosa demais e Henry mais ainda, por não saber nem pedir perdão, como devia.
Nós quatro crescemos no mundo dos negócios, já que nosso pai era um verdadeiro imperador no ramo da construção civil. A Dornan Constructions era uma das maiores construtoras do país. Nossa equipe era responsável por planejar e construir desde uma simples residencia aos maiores e mais importantes prédios dos EUA. E quando entravamos numa briga, era sempre pra ganhar.
Gerenciávamos muitos funcionários, tínhamos muitas empresas parceiras e a concorrência só aumentava. Nosso trabalho começava quando a primeira pedra da base da construção era colocada e só terminava quando o ultimo móvel era colocado dentro da casa, do escritório, ou seja lá o que fosse. Nossa equipe era completa, além de contarmos com o melhor da tecnologia à nossa disposição e acima de tudo, éramos uma empresa ecologicamente correta.
Papai sempre foi o "manda-chuva" na empresa, que estava há anos no mercado. Eu e meus irmãos já trabalhávamos com ele desde a época da faculdade, mas de uma hora pra outra, ele decidiu deixar a empresa para tomarmos conta. Ele alegava que já estava ficando velho e que queria aproveitar mais sua vida ao lado de Samina. Ele dizia que já estava na hora de assumirmos o que mais dia, menos dia, seria nosso e prometeu que ficaria sempre de olho em nós quatro e ajudaria no que fosse necessário.
Matthias e eu nos formamos em administração. Ele cuidava de toda parte financeira da empresa e eu fiquei com a presidência, alem de ser consultor de imóveis. Henry era engenheiro civil e coordenava toda a parte de engenharia, desde os projetos à execução deles. Eloise na verdade, nunca se interessou muito pelo mundo dos negócios. Sua praia mesmo, era moda. Mas, para agradar o papai, ela acabou fazendo um design de interiores e ficava responsável, junto com a equipe de arquitetura, pela parte de acabamento e decoração. Nas horas vagas, ela era estilista e dona de uma loja de roupas no shopping.
Bom, profissionalmente, eu estava realizado. Acho que amorosamente também. Eu estava noivo de Amelia, uma de nossas arquitetas. Eu tive uma desilusão amorosa na época da faculdade e depois de ter comido todas as mulheres que cruzavam o meu caminho e bebido a quantidade suficiente para o figado pedir arrego, Amelia apareceu cheia de amor pra dar e me tirou da fossa. Eu gostava dela. Não era aquele tipo de amor avassalador, como eu achava que sentia por Keira na faculdade, mas tínhamos uma relação estável. Ela era uma boa companhia.
Depois de todas as tentativas, em vão, de Henry e Matthias de me levarem pro mundo da farra que eles viviam, eu decidi que era hora de sossegar e a pedi em casamento. Ainda não tínhamos data definida, mas isso era só uma questão de formalidade, já que praticamente, morávamos juntos.
Essa é minha vida! Tudo no seu devido lugar... E é assim que eu espero que continue!
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Learning to love again.
Fanfiction"Você e eu poderíamos aprender a amar de novo depois de todo esse tempo Talvez tenha sido assim que eu soube que você era única Que você ainda poderia acreditar em mim de novo depois de todos as nossas provações Talvez tenha sido assim que eu soube...