Nina!
Era aniversário de Paul. Ele era um dos melhores amigos de Ian e nós dois havíamos sido convidados, já que eu, era a melhor amiga de Julianne, sua irmã.Eu me produzi impecavelmente para a ocasião, vai que eu dava a sorte de fisgar um gato.
Eu não podia negar. Ian e seus amigos, quando estavam juntos, eram de parar o trânsito. Todas as mulheres ficavam boquiabertas quando eles passavam e torciam por uma chance com aqueles gatos.
Eu tive a minha "chance", digamos assim, porque Ian, não sei se feliz ou infelizmente, foi o primeiro cara que eu beijei na vida. Digo, beijar de verdade porque nossas bocas viviam se esbarrando quando nós erámos crianças, apesar de sermos primos. Teoricamente.
Peguei um táxi, porque não estava afim de dirigir e não demorou muito para que eu chegasse a casa deles.
Jules, como eu chamava minha amiga, era um ano mais velha que eu e seu irmão, um ano mais velho que Ian. Ian, apesar de ser mais novo, sempre teve corpo e estereótipo de um cara mais velho. E ele sempre usava isso ao seu favor, portanto, conseguia quaisquer mulheres que ele queria, isso tudo antes dos vinte.
Dei a volta na casa, pelo jardim e encontrei os convidados reunidos. Avistei Jules, que estava com Melissa. Não que eu não gostasse de Melissa, mas algo me dizia que ela não era de confiança e o meu anjinho não tinha dado certo com o dela, mas eu a tolerava por causa de Jules.
- Amiga!!! – Jules veio ao meu encontro e me abraçou. – Você demorou!
- Não demorei. – Olhei para Melissa. – Oi Mel! – Ela sorriu e deu um aceno.
- Essa festa está ótima! Olha quantos caras gatos. Posso perder o juízo aqui hoje. – Revirei os olhos internamente e peguei o copo de Jules, virando-o em um gole só.
- Wooow!!! Alguém está animada hoje. – Eu ri para minha amiga e pedi que ela fosse buscar mais bebidas.
Passei os olhos pelas pessoas que estava ali e realmente, haviam muitos homens bonitos e Ian era um deles. Ele estava no meio de sua turma de amigos, todos bem parecidos. Corpos definidos, cabelos arrumados, estilosos, altos. Formavam um belo time.
Ele me pegou no flagra, olhando para o grupo e deu um sorriso devasso para mim e estendeu o copo em minha direção e eu fiz o mesmo, arqueando a sobrancelha e dando um sorriso de lado.
Nós continuamos bebendo e dançando e bebendo e dançando e eu já estava sentindo o meu corpo ter vontade própria. Eu já estava mais alegre que o normal.
Senti um par de mãos masculinas abraçarem minha cintura por trás e não me importei. Continuei dançando, enquanto o cara, que eu não fazia ideia de quem era, me guiava. Nossos corpos estavam tão colados, que quem olhasse, poderia deduzir que era uma cena um tanto sexual, mas eu continuei não me importando.
O cara cochichava coisas no meu ouvido, que eu juro não ter entendido muito porque a música estava alta e eu só sabia rir.
Até que eu senti uma mão forte agarrar meu pulso e me tirar dos braços do cara.
- Hora de ir pra casa, Nina! – Era Ian. E ele não parecia estar para brincadeira.
- Mas eu acabei de chegar... – Choraminguei.
- Não importa. Vamos embora. – Tentei soltar meu braço, mas ele não me permitiu.
- Me solta, Ian. Você tá pagando mico já.
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Learning to love again.
أدب الهواة"Você e eu poderíamos aprender a amar de novo depois de todo esse tempo Talvez tenha sido assim que eu soube que você era única Que você ainda poderia acreditar em mim de novo depois de todos as nossas provações Talvez tenha sido assim que eu soube...