Capítulo 28

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No dia seguinte, acordei às seis da manhã, arrumei-me de uma forma um pouco formal, prendi os cabelos em um penteado simples, peguei minha bolsa e me despedi de Zoé, para ir até o encontro com o editor.

- Deseje-me sorte, Zoé! – gritei antes de sair do apartamento.

Peguei o metrô no horário em que ele ainda não estava tão cheio e fui até a estação da biblioteca, escutando música em meus fones de ouvido. Quando cheguei na estação em que deveria descer, comecei a ficar gélida e nervosa. Aquela seria a minha chance de divulgar o meu trabalho e eu estava incrivelmente animada.

Aos poucos subi a rua e entrei na biblioteca. Seu Carlos me deu um abraço apertado e perguntou como eu estava.

- Um pouco nervosa. – respondi.

- Não fique, minha querida! Tenho certeza de que tudo dará certo. Fechei a cafeteria para que vocês pudessem conversar sem esses meus clientes faladores. – falou rindo e abraçando-me novamente.

- Obrigada! – falei, com um sentimento de felicidade e aflição, tudo misturado.

Seu Carlos se sentou num banquinho na porta da biblioteca e eu subi as escadas que davam para a cafeteria. Quando abri a porta e entrei, tive um susto repentino. Coloquei as mãos nos olhos e ri descontroladamente.

Lá estava Oliver, sentado em uma mesa, segurando uma xícara de café e me olhando sorridente.

- Eu disse que não esqueceria da minha cronista preferida.



Minha Querida Sem Nome IIOnde histórias criam vida. Descubra agora