Criaturas Da Noite (EM REVISÃO)

Bônus 1 (Lester)

Depois que ela chegou a essa cidade meus dias não foram mais os mesmo. Eu tive que ir a casa para ver ela, eu sei que eu deveria me manter longe, mas depois daquele dia na floresta, que fiquei escondido entre as árvores e a vi na sacada e parecia que me via também, eu tive que vê-la de perto.

Entrei em seu quarto pela janela, dei um impulso com as minhas pernas e sem dificuldades cheguei a sacada. Somos rápidos, fortes, silenciosos. Destranquei a janela com os meus poderes e entrei, ela estava lá dormindo serenamente, fiquei a olhando e imaginando como ela poderia ser tão importante quanto o meu pai me falou, ela parece frágil, fraca.

Mas meu objetivo é protege-la dos lycans, até que chegue a hora em que ela saberá o que ela é, o que ela terá que fazer por todos nós, os lycans a querem morta. Por quê? Por que ela é poderosa, ela é importante e pode acabar com eles, mas nem todos os lycans a querem morta, tem uma alcateia que acham que ela pode os ajudar.

Eu a vejo despertar e antes que eu possa sair ela me vê e se assusta, no momento que ela esfrega seus olhos saio dali rapidamente.

Sigo para o castelo, que fica bem distante dali, mas com a minha rapidez chego lá em questão de minutos. Entro em meu castelo e subo para o meu quarto. Vou a biblioteca na sexta, pois passo muito dos meus dias lendo, virou o meu hobbie. Não podemos sair de dia, então ler é meu único passa tempo, de noite saio para me alimentar e as vezes resolver algumas coisas. Mas meu pai me deu a tarefa de cuidar dessa moça, virei babá mesmo.

Chegando na biblioteca quem vejo? Ela.

Ela fica me encarando, e eu não consigo dizer e nem fazer nada. Como ela é linda, seus olhos verdes, uma sobrancelha perfeitamente desenhada, e sua boca? Céus! Seus lábios cheios em forma de coração, eu poderia beija-los a noite toda, eu poderia beija-los ali.

Até que ela me desperta perguntando se eu iria pegar o livro que ela estava nas mãos e nego com a cabeça, ela murmura um "Tá" e sai dali indo em direção ao balcão, eu fico a olhando caminhar, ela tem um corpo perfeito, uma bunda que prefiro nem comentar, ela é alta, com pernas maravilhosas. Pare Lester! Balanço minha cabeça e vou para atrás da prateleira e fico olhando ela sair de lá.

Não sei porque diabos, mas decido segui-la aquele dia, e foi bom. Algum maldito lobisomem tentou mata-la aquela noite, ela ficou completamente assustada, mas é compreensivo.

A levo para a casa onde ela está, antes de arrancar com o carro entrego a ela o livro que, sem que ela tenha visto, eu peguei do seu carro. Não deixei de notar que o título é "Lendas de Seattle". Que conveniente.

Ela precisa ler esse livro. Volto para onde está o carro, ela disse que o carro todo apagou, abro a porta e entro, giro a chave e piso meu pé no acelerador mas nada acontece, olho no painel e o tanque de gasolina está cheio. Saio de dentro do carro, vou até a frente do veiculo e abro a capota para ver se há algo no motor.

Bom, o carro parece ser novo, não vejo nada fora do lugar, me inclino para olhar a bateria e está tudo normal, tento procurar o que é mais não acho, até que ouço um rosnado vindo da floresta. Olho e vejo um grande lobisomem me encarando na escuridão da floresta.

- Tem certeza que quer uma luta? Por que eu estou pronto - digo sério.

O lobisomem se transforma em homem novamente mas não vejo quem é, apenas a sua silhueta na escuridão.

- Não devia se meter nisso - diz o lobisomem.

- E quem irá me impedir? Você? - digo provocando.

- Você não a salvará - diz e se transforma em lobo novamente sumindo na floresta.