Capítulo 2

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Meus olhos se abrem com relutância depois de algumas horas de sono e sonhos com criaturas das sombras. Sinto meu corpo descansado depois de uma longa viagem. Eles se demoram para se acostumar com a falta de luz no quarto, e esticando meu corpo para que ele possa se alongar devido ao tempo em que ele deve ter ficado na mesma posição, olho para o meu lado direito da cama e eu posso jurar que vi uma figura ao lado da minha cama. Uma sombra alta e forte, esfrego meus olhos e os semicerro para poder ver melhor e já não há nada ali.

Levando meu tronco ficando apoiada com o meu cotovelo na cama e olho para todos os lados do quarto ainda grogue do sono. O que foi isso? Parecia que tinha alguém aqui. Será que era o Jhony? Mas ele não iria desaparecer assim e ele nem é tão alto. Acho que essa viajem já está me enlouquecendo ou eu só não descansei o suficiente.

Vou para o banheiro e escovo meus dentes, ajeito meus cabelos com os dedo e me olho no espelho. Meus olhos estão de um verde mais escuro, e em volta deles está um pouco inchado por causa do sono longo. Compreensivo eu ver coisas que não existem depois de uma viagem tão cansativa, meu rosto não esconde isso. Talvez eu devesse considerar começar a viajar de avião. Alguns minutos mais tarde, depois de sair do banheiro, calço meus chinelos e saio do quarto. Essa casa é grande e muito bonita, minha tia se casou com um homem rico, vulgo meu tio, e depois de sua morte precoce por conta de um acidente, ela e os filhos ficaram com a herança. Uma empresa de móveis e antiguidades, casa, propriedades e muito mais. Eles são bem ricos, porém boas pessoas. Minha mãe é a irmã mais nova desse meu tio. Assim que ela conheceu o meu pai, eles se casaram com oito meses de namoro e minha mãe saiu da casa dos pais para viver sua vida de casada. Uma história de amor comum.

Sigo pelo corredor rumo às escadas olhando para os quadros pendurados nas paredes, os candelabros de velas acessas dando um ar mais sombrio na mansão e várias portas de quartos espalhados pelo corredor

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Sigo pelo corredor rumo às escadas olhando para os quadros pendurados nas paredes, os candelabros de velas acessas dando um ar mais sombrio na mansão e várias portas de quartos espalhados pelo corredor. Para ser exata são dez quartos aqui, da para hospedar muita gente. Não entendo para que uma casa tão grande para apenas três pessoas. Desço as escadas e vou para a sala mas não tem ninguém lá, sigo para a cozinha e encontro minha tia preparando o jantar, olho para a janela e vejo que já está bem escuro lá fora.

— Oi tia, quer ajuda ai? — pergunto a ela.

— Oi querida, já estou quase acabando, minha funcionária deixa quase tudo pronto, mas se puder lavar esses alfaces. — diz tia Mary apontando para uma sacola em cima pia com alguns pés da verdura. Imediatamente vou até lá e começo a lava-los.

— Tia, que horas são?

— Quase nove da noite. Descansou?

Caramba, dormi mais do que eu deveria.

— Sim senhora. Dormi bem.

— É compreensivo, a viagem é longa. Você deveria começar a andar de avião — diz ela olhando para mim.

— Depois de hoje, sinceramente estou começando a cogitar essa ideia — respondo dando uma risada baixa. — E Jhany, cadê?

— Foi buscar o Jhony no aeroporto.

Criaturas Da Noite (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora