Kaya's P.O.V Mode = ON
Então a primeira parte da minha vingança iria se realizar... Tudo estava programado para sair conforme o planejado. Aposto que você, leitor, deseja saber o que planejei. Mas faço questão de lhe fazer uma surpresa.
A apresentação de Leah começaria por volta das oito horas da noite. Quinze minutos antes do horário marcado, eu e Celina estávamos no teatro que a apresentação aconteceria. A primeira parte da humilhação ficaria por minha conta. Entrei no camarim de Leah, às escondidas, e me deparei com um lindo tutu preto. Corpete brilhante e justo, todo preto com detalhes pratas... A saia era de filó, também preta. As sapatilhas estavam abaixo do vestido. Tudo preto. Leah iria encorpar o cisne negro, pelo o que percebi. Um sorriso venenoso brotou em meus lábios e eu saquei uma tesoura da minha bolsa. Desfiei um pouquinho do vestido para ele se desfiar sozinho enquanto Leah dançava.
Desci às escondidas e me encontrei com Celina, que ficou com a outra parte do plano. A mesma se encarregou de encher um balde com água e sabão para derramarmos na hora certa, fazendo com que Leah escorregasse e fosse humilhada em público.
Agora eu queria ver quem riria por último. Ninguém me ridiculariza e eu também não admito que sintam pena de mim.
Kaya's P.O.V Mode = OFF
E assim aconteceu. Conforme a menina dançava graciosamente, o figurino continuava desfiando-se, chegando ao ponto da saia se soltar do restante do vestido e a menina ficar apenas de corpete e meia-calça. Como se não bastasse, Celina aproveitou para esbarrar no balde com água e sabão quando ninguém estava na coxia. Leah levou um tombo e a plateia riu ainda mais. Kaya e Celina sorriram, maldosas:
— Ninguém mandou ter feito o que fez. – Kaya semicerrou os olhos verdes.
Kaya e Celina foram para a casa de Kaya. Subiram para o quarto da mesma e Celina perguntou:
— Você não vai se revelar?
— É claro. Na hora certa, sim.
Celina sorriu.
— Ah, temos agora nossa próxima vítima... – Kaya sorriu, venenosa.
Na manhã seguinte, Celina se encarregou de trocar as chuteiras de Marcus por outras com a sola danificada, que o faria escorregar pelo campo. A humilhação seria, de fato, mais leve do que a de Leah, mas isso o impediria de jogar.
Kaya juntou-se a Celina, que estava escondida na quadra, e ambas começaram a observar o jogo. Logo, Marcus já tombava. Uma, duas, três vezes. Na quarta, não se aguentou e resolveu sair do jogo, indo direto à enfermaria. Kaya sorriu, venenosa:
— Isso é só um preview da minha vingança. Ela só está começando.
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Oceans
Teen Fiction"Era loucura, mas eu tinha passado naquela prova. Ia ingressar naquela escola. O problema era: deixar tudo que construí aqui, em Monterrey, pra trás. Mas eu juro que não esperava conhecer alguém que fosse mexer comigo de forma absurda... E eu conhec...
