As voltas que o mundo dá {CONCLUÍDO}

Capítulo 9 - Triste...

Oi amores!! Estou muito feliz e não podia deixar de descrever para vocês, chegamos a 1K!! Isso mesmo, mil visualizações!! Obrigada a todos que leram meu livro até aqui e espero que continuem lendo, rsrs. Obrigada pelo carinho, pelos votos, incentivos, enfim, por tudo, estou muito empolgada, feliz, sem palavras. OBRIGADA!! Então vamos ao que interessa..

Antoni sentiu seu mundo desabar de vez com aquilo que Sara falou, já não bastava ter feito a mulher de sua vida perder seu filho, ainda tinha César naquele estado, o tio paterno que tanto lembrava o pai morto. Passou pela portaria e pediu informação.

- Boa noite Margarida, por favor, em que quarto estão os pacientes Anny Alcântara Sousty e César Soares Alcântara?

- Boa noite doutor Antoni, a senhorita Anny Sousty está no quarto 311 e o senhor César Alcântara no quarto 220.

- Imprima pra mim os diagnósticos de ambos.

Margarida imprimiu os diagnósticos e Antoni saiu o mais rápido que pôde, chegou em frente ao quarto de César e entrou. Examinou os pulsos dele e leu atentamente o diagnóstico. Ficou ao lado da cama observando-o. César estava imóvel com os olhos abertos e sem nenhuma reação.

Sentia-se tão culpado por tudo, só podia ser um pesadelo, como queria acordar. Aproximou-se pegou a mão de César olhou atentamente aqueles olhos sem vida. - Sinto muito senhor César, jamais quis machucá-los. – Suspirou. - Espero que fique bem, sei que deve me odiar, todos devem estar me odiando, mas eu não conheço aquela mulher que estava naquelas fotos, nunca desejei fazer mal a meu filho. – Lágrimas tomavam conta de seu rosto. O desespero começou a invadi-lo, como Anny reagiria a tudo isso? Jamais iria perdoá-lo. Resolveu ir ao quarto de Anny.

...

Anny parecia dormir como um anjo, como era linda enquanto dormia. Antoni sentou-se ao lado da cama e ficou passando a mão no rosto dela.

- Me perdoa, me perdoa meu amor. – Começou a chorar novamente. - Nunca pensei que te machucaria assim, como queria voltar no tempo, não deixaria você sair correndo daquela maneira. Anny meu coração está em pedaços, eu não existo sem você. – Pegou a mão dela e deu um beijo suave.

E naquele quarto deixou finalmente cair todas as lágrimas que seu coração estava tentando segurar. Medo, insegurança, culpa, tristeza, perda, tantos sentimentos tristes lhe rondavam naquele momento, se sentia desamparado, sozinho, sentia-se um nada, queria sumir.

Lory que vinha chegando ao quarto se deparou com aquela cena, Antoni beijando a mão de sua sobrinha, não se conteve e gritou de forma histérica. - Saia daqui! Saia, seu monstro sem coração! Como ousa tocar na minha sobrinha depois de tudo que fez?

- Acalme-se senhora Lory, está em um hospital, não se esqueça disso. – Argumentou Flávio que a acompanhava.

- Jamais permitirei que esse aproveitador encoste um dedo em minha sobrinha. Saia daqui!

- Senhora Lory me escute, por favor, eu a amo, você é testemunha disso, eu jamais faria mal a ela.

- Como? Você já esqueceu que tudo isso que está acontecendo é por sua causa? Ou acha que se não tivesse traído minha sobrinha ela estaria desacordada nessa cama e meu marido estaria no estado em que está? Saia daqui! Antes que eu perca meu autocontrole.

- Tudo bem. – Antoni levantou-se indo em direção a porta. - Sinto muito, e entendo sua raiva, mas nunca duvide que eu a amo e nunca traí nosso amor. – Falou ao cruzar com Lory.

- Não sei por que insiste em mentir, isso é cruel. – Lory estava com um peso em seu coração, com um nó na garganta, pois um dia já amou esse rapaz como um familiar, doía tanto falar aquelas coisas, mas a raiva, tristeza e decepção eram maiores.