As voltas que o mundo dá {CONCLUÍDO}

Capítulo 35 - Abandono

ESTAMOS QUASE NO FIM DO LIVRO📚📚!😭😭😭

Vou sentir muita falta de vocês amoras!😢😢💕💕

Anny acordou um pouco mais empolgada naquela manhã, logo estaria em sua casa e lá se sentiria melhor. Ao se mexer viu ao seu lado sua flor preferida, seus olhos encheram-se no mesmo instante, ela sabia muito bem quem havia trago aquela flor, como o amava. Era difícil aceitar, mas não conseguiria ficar muito tempo longe dele. Seu coração o pertencia.

Depois do que conversaram a respeito da mulher estranha ela ficou pensativa, embora se perguntasse o porquê da mulher mentir tão desnecessariamente, era algo que não fazia muito sentido. Enquanto cheirava sua flor, lembrava-se dos momentos com Antoni e da verdade espantada no olhar dele ao dizê-la nunca a ter traído. Podiam a chamar de boba, inocente ou até mesmo de burra, no entanto sentia que no fundo ele falava a verdade, ela só estava deixando a poeira abaixar para enfim perdoá-lo, sua vida nunca seria a mesma sem ele.

Cheirou novamente sua flor, amava aquele perfume, apertou-a em seu peito, sentia que algo ruim aconteceria. Talvez um pressentimento? Ou apenas reflexo dos dias de angústia? Questionava-se enquanto o sono lhe consumia, acabou não suportando e dormiu novamente com a flor entre as mãos.

A manhã passou em uma monotonia, não via à hora de poder ir embora daquele hospital, só sentiria falta de ver seu tio todos os dias, já que sempre estava ao seu lado parecendo um príncipe adormecido, sempre conversava algumas horas com ele na esperança que o mesmo a ouvisse, ou acordasse.

Anny resolveu naquele momento de sossego orar a Deus por seu tio, sua oração foi de todo coração e nunca se sentiu tão inundada pelo amor do Senhor e algo em seu íntimo dizia que logo seu tio também sairia daquele hospital.

As horas se passaram as refeições também, e ela esperava que a qualquer instante Antoni entrasse pela porta, a cada barulho se agitava, porém logo ao perceber que não se tratava dele retraia-se, estava perdendo a paciência, ninguém além de enfermeiras desconhecidas a tinha vindo lhe ver naquele dia.

- Moça, com licença, sabe me informar se o doutor Flávio se encontra no hospital? – Educadamente falou para enfermeira que estava recolhendo o resto de seu almoço.

- Sim senhorita, ele chegou no horário de sempre, bem cedinho. – A mulher falou sorridente.

- Ah... Poderia informá-lo que a paciente Anny Sousty está querendo falar com ele?

- Só um minuto. – A enfermeira ligou para a sala de Flávio e pediu que comparecesse. Em pouco tempo o mesmo chegou ao quarto.

- Bom dia Anny, como está se sentindo está manhã? – Perguntou pacientemente, com um olhar de compaixão.

- Estou indo... Sabe... Não me sinto muito feliz, mas Deus vai me reerguer... Hum... – Pensou em desistir de perguntar, mas Flávio fez sinal para que prosseguisse. - Posso lhe perguntar algo?

- Claro, sobre o que quer saber? – Flávio sorrio, mas ela percebia um vestígio de desconforto naquele olhar.

- Onde está Antoni? Quer dizer... Não... Não que eu queira saber onde ele está, é que eu, é que... – Gaguejou, enquanto sua face ficava vermelha de vergonha.
- Preciso vê-lo. – Suspirou derrotada. - Precisamos conversar... É que andei pensando em nossas vidas, em tudo que passamos juntos, das provas de seu amor por mim, acredito que podemos com o tempo nos entender, desvendar algumas lacunas dessa história com a tal mulher das fotos... Sei lá, pode me achar boba, mas, no fundo, acredito em tudo que ele me disse.

Flávio tentou desconversar, começou a falar sobre outros assuntos e Anny sentiu uma pontada em seu peito.