Capítulo 36 - Tempo.

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Por favor, leiam o capítulo ao som da música que eu coloquei... Não esqueçam de dar aquele votinho! Conto com vocês! Meus amores!

Sara exibia um sorriso sem tamanho, aquilo, com certeza, seria a famosa gota d'água. Ela o faria ver quem realmente era Anny, mostraria que era ela a mulher da vida dele e não a sem sal.

- Samuel! – O sacudiu.

- Um. – Resmungou em resposta.

- Samuel! – Revirou os olhos impaciente com seu primo.

- Que droga Sara... Para! Me deixa dormir. – Falou mal humorado.

- O que você acha de dormir junto com a Anny? Ela precisa do seu abraço. Vai lá. – Incentivou.

- Não, ela vai brigar. – Respondeu com a voz embriagada.

- Vem logo aqui seu idiota! Você tem que servir para algo! – Apoiou Samuel em seus ombros.

Enquanto praticamente arrastava Samuel para o quarto de sua amiga, já sabia exatamente o que fazer.

***

Anny acordou com um braço em sua cintura, se assustou, o que causou um resmungo masculino, virou-se rapidamente, no fundo seu coração implorava que fosse Antoni, mas ela nunca se enganaria.

- Samuel o que faz aqui? Está doido? Quem lhe deu permissão para isso? – Falou um pouco sem paciência, vendo que Samuel estava praticamente nu.

- Hum... Hã? Desculpe-me Anny! Perdoe-me! – Ele levantou-se sem jeito, envergonhado tropeçando, nos próprios pés.

- Saia imediatamente do meu quarto! Que coisa! Sei que compartilhamos da mesma cama no hospital, mas foi com meu consentimento e você estava vestido Samuel! Como pôde quebrar minha confiança? - Gritava magoada, achando que seu amigo estava se aproveitando da situação.

Samuel caçou suas roupas pelo chão, estava somente com sua cueca Box, se perguntava em que momento foi tão irresponsável ao ponto de entrar no quarto de sua amiga tirar a roupa e deitar-se com ela, não era de seu feitio fazer tal coisa. Nesse instante lembrou-se de Sara, ah ela iria lhe pagar. Saiu rapidamente do quarto, envergonhado e com raiva da ação de sua prima.

- Sara! Cadê você sua maluca irresponsável? – Samuel subia as escadas ligeiramente enquanto resmungava.

Ela que ainda estava dormindo, acordou-se no momento em que seu primo caiu em cima dela.

- Sua maluca! – Exclamou olhando-a nos olhos, enquanto estreitava os seus.

- O que houve? – Falou com a voz trêmula e um rastro de calor invadiu seu corpo por inteiro com tanta proximidade.

- O que você fez ontem à noite? – Ele levantou uma sobrancelha, olhando-a com o semblante sério.

- Nada, e você? – Deu um sorriso sínico.

- Não se faça de sonsa, eu me lembro de tudo se você quer saber... E pode tratar de contar para Anny como aconteceu, ela precisa me desculpar. Sai tão envergonhado que nem ao menos consegui explicar-me e agora você o fará! Pode contar a verdade!

- Fique despreocupado. – Ela sorria e ponderava se contava seu plano ou não para Samuel. Enquanto o mesmo se levantava. - Samuel me responde uma coisa? – Perguntou.

- Fala. - Respondeu meio impaciente.

- Até onde você era capaz de chegar para conseguir o amor de nossa amiga? – O olhava fixamente.

- Essa resposta fica para depois, você precisa ir lá. – Falou ele enquanto ia em direção à porta, mas antes de sair disse de forma enigmática. - Chegaria ao limite.

As voltas que o mundo dá {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora