3 - O não-funcionamento da Atteli Comunicações Sensatas

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- Alô, Kel, pode me passar a lista das gráficas?
- Claro. Um minuto.
Grande parte do material produzido na Atteli Comunicações Sensatas era proveniente de gráficas. Uma parte grande demais para o gosto de Sarah. Dentre suas ambições futuras, se encontrava montar uma gráfica só para ela. E deixar de ser refém dos altos e baixos dos preços das gráficas como ela estava sendo agora. Toda vez que ela tinha um serviço novo era o mesmo enfadonho procedimento: ligar para cada uma delas, fazer um levantamento dos preços e condições para poder eleger a melhor.
Coisa que levava muito tempo, coisa que Sarah não gostava de perder.
Brilhou um e-mail no monitor dela. De Kellen. Que estranho. A lista das gráficas veio virtualmente para ela, ao invés de simplesmente Kellen vir trazer a pasta onde ficavam catalogadas todas as informações. Ela já devia desconfiar.
- Kellen, e a versão impressa dessa lista?
- Pensei que ia ser mais prático assim.
- Mais prático pra você não ver a minha cara, né?
- Exatamente – ela desligou o telefone.
Não era o comportamento que nenhum empregador esperava de um funcionário. Mas Kellen vinha a ser muito mais que isso para Sarah. E para a empresa também. Então Sarah apenas bateu o telefone com força na base, na vã intenção de não sair por baixo. Depois se preocupou com a possibilidade de ter quebrado o aparelho ao invés de desligado.
Tornou a tirar o telefone do gancho só para testar. Deu linha. Ufa. Ou quase. Sarah deveria ficar aliviada pela bronca que não iria levar de Belize. Mas ela estava mais interessada em abaixar a cabeça devagarzinho até chegar ao tampo da mesa e pensar nas outras coisas que estavam em jogo, que iam bem além de um simples telefone quebrado.
Ninguém que trabalhava na Atteli Comunicações Sensatas recebia o título de "mero funcionário", cada um tinha sua razão especial para estar ali. Com exceção dos aplicadores. Com ênfase em um aplicador nada especial situado na Região dos Lagos. Porém, no caso específico de Kellen, ia além do especial, ela se enquadrava no quesito essencial.
Se não fosse por ela entrando sem bater pela porta durante a primeira semana de empresa aberta para saber se Sarah precisava de uma faxineira, talvez a Atteli Comunicações não tivesse resistido ao primeiro mês. Era verdade, que naquela época o escritório só andava imundo. Mas não era dos serviços de diarista que Sarah precisava. Ela já não tinha tanta certeza de que conseguiria tocar a empresa sozinha.
O plano inicial não era ela fazer tudo sozinha. No entanto, o que eram planos? Não fazia parte da natureza deles descarrilarem de uma forma totalmente errada? Com Sarah eles tendiam a se comportar assim.
Em especial quando se contava com alguém tão incontável quanto Oliver Timber. Era quase como torcer por um terremoto. Que foi o que acabou acontecendo. Coisa que incomodava ainda mais quando Sarah reconhecia sua parcela de culpa nele. Ela simplesmente não deveria ter confiado.
Há quem pense que aos vinte e um anos ela já deveria ter aprendido sua lição sobre não confiar em quem traiu sua confiança. Esse alguém estaria errado, pois ela não tinha aprendido. Nem com vinte e um nem com vinte e quatro anos. Esse era o lado ruim de ser uma pessoa teimosa.
Não se podia contar que a teimosia funcionaria sempre para o lado certo. E era bem chato ter que aceitar que suas crenças não eram tão certas quanto você sentia que era. Mais chato ainda era ver o que você ainda insistia em acreditar virar as costas e provar que você estava redondamente enganada.
Não era à toa que os melhores aprendizados provinham do erro. Ficava bem mais difícil passar por cima de um ensinamento quando pipocava uma imagem firme e concreta do não fazer na sua cabeça. Agora ela já sabia.
Mas era melhor ela voltar a refletir sobre a empresa.
Tudo tinha começado de um jeito muito inocente. Sua mãe trabalhava fora o dia inteiro, mãe solteira, que tinha uma mensalidade de escola para pagar. Quando a escola entrava de férias, a mãe de Sarah tentava pedir férias também, mas não era sempre que ela tinha sorte.
A única coisa que ela tinha certeza era das tardes de domingo. O melhor momento da semana, segundo o pensamento infantil de Sarah. Quando sua mãe era liberada do trabalho, ao meio-dia, e ela já estava de prontidão na porta do salão de beleza onde Tereza Atteli era manicure. Era hora de começar o que sua mãe gostava de chamar de "bordejo dominical".
- E o que a gente vai fazer hoje? – Sarah, quando ainda era apenas uma Sarinha, perguntava toda vez que via a mãe atravessar as pesadas portas de vidro.
- Qualquer coisa que a gente quiser! É esse o significado da liberdade.
- Não é liberdade de verdade se a gente não pode ir à praia – Sarinha cruzou os braços firmemente em volta de si. Era sua pose de revolta na época.
- É sim senhora – sua mãe interrompeu falando mais que depressa e descruzando os braços da menina. – Não vamos à praia e você já sabe o porquê.
- Praia cansa – Sarah respondeu emburrada.
- E o que mais?
- Você já está cansada.
- Muito bem – a mãe se abaixou para ficar na altura da filha. – E você já ouviu falar numa coisa chamada Mc Donald's?
Era 1991 e foi a primeira vez que Sarah Atteli pisou em um shopping. Aquele lugar tinha um cheiro diferente. Feito cheiro de Natal, que não era só um cheiro, vinha acompanhado também de uma sensação. Seu coraçãozinho infantil parecia que ia sair do peito, quantas pernas andando em direções tão diferentes!
A cereja do bolo foi a praça de alimentação. Na verdade, tinha bolo, tinha sorteve, e até macarrão. Tudo de comer que uma criança podia imaginar estava lá. Além disso, tanta luz! Quanta informação podia caber num espaço como aquele?! Assim ficava difícil saber onde se localizava o tal Mc Donald's. Sarinha chegou a ficar tonta, mas foi só por um momento.
Nada que um Mc Lanche Feliz não resolvesse.
E ter uma mãe que trabalhava fora o dia inteiro significava que Sarah foi criada pela avó. Um procedimento que saiu melhor do que o esperado, visto que Dona Marta tinha sido a típica avó ficcional, com seus cabelos grisalhos, oculinhos de armação dourada e mimos. Mesmo assim, Sarah foi uma criança (e adolescente) consciente de suas obrigações e limites. Consciente até demais, diziam as más línguas.
Mas isso foi até sua avó morrer. Que, à propósito, foi a desculpa que Oliver Timber tinha usado para se aproximar dela, no pior estilo deixa-eu-fazer-por-você-o-que-eu-não-deixei-você-fazer-por-mim, quando o pai dele morreu na sétima série.
Que droga de ciclo fechado, tudo acabava voltando pra ele mais tempo menos tempo.
Não era para ser assim, o tempo tinha passado. E tinha feito coisas boas para ela, no campo da autoestima em especial. Eles eram adultos agora. Na maioria das vezes ela agia como tal. Mas aquele ponto particular ela precisava melhorar. Sempre aquele ponto, sempre em particular.
Mas se ela fosse recordar o nascimento da empresa com todos aqueles mínimos nuances, não demoraria nem dez minutos até ela conseguir virar o tampo da mesa sobre si, tamanha era força em que ela pressionava sua cabeça contra a superfície da mesa.
Podia apostar que sua testa já estava repleta de marcas das ranhuras da madeira. E apostaria mesmo, caso houvesse alguém interessado em apostar com ela. Sarah não era a figura mais popular dentro empresa naquela específica segunda-feira pós-ressaca.
Sendo assim, na falta de amigas para fofocar ou de funcionárias  para cumprir as tarefas conforme o desejado, ela voltou a embarcar na sua memória. Dessa vez tomou como ponto partida o exato momento em que teve a ideia do iria ser a Atteli Comunicações Sensatas.
Era uma tarde ensolarada, ou dia, vai saber, ninguém se importava realmente com esse tipo de detalhes. O que se tem de lembrança desse dia era um calor daqueles que faziam mocinhas mais frágeis passarem mal e verem tudo preto, e pessoas como Sarah Atteli ficarem injuriadas com qualquer mínima coisa que interferissem nos seus planos.
Verdade seja dita, não fazia nem duas semanas que sua avó tinha morrido e ela já estava de volta à faculdade. Não era preciso usar o subterfúgio do calor para justificar a instabilidade do seu humor, mas ela preferia se valer de motivos mais globais. Assumir que estava irritável por causa da sua avó implicava em ter que falar sobre o assunto, coisa que ela não queria, porque era bastante insatisfatório tonar aquele assunto em algo real, seria um saco ser obrigada ter que levar aquilo a sério. Era tão mais fácil ser revoltar com o primeiro que aparecesse no seu caminho...
Precisamente o que aconteceu, com a moça dos panfletos.
Existia uma política na cabeça de Sarah Atteli contra panfletos. Até então ela pensava ser por conta de uma consciência social que tinha aflorado dentro dela, mas a partir daquele episódio ela chegou à conclusão de que esses papeizinhos promocionais eram simplesmente muito chatos.
Foi mais ou menos assim:
- Gata, tratamento dentário? - a moça dos panfletos se interpôs no meio do caminho de Sarah.
- Não, obrigada - Sarah tentou seguir seu caminho.
- Tratamento dentário, gata! - a moça em questão achou prudente aproximar sua maçaroca de panfletos de Sarah, que já batia o pé no chão querendo liberdade.
- Eu já disse que não, obrigada!
- Ah, qual foi! É só pegar o papel! Não te custa nada!
A vontade de Sarah era dar na cara da mulher, mas isso era contra lei e ela tinha mais o que fazer para se arriscar a ter que responder a um processo. Limitou-se a agarrar os panfletos que a mulher lhe estendia e jogar na lixeira mais próxima.
Quem foi que inventou que panfletagem é uma boa estratégia de marketing? Ela não podia concordar menos com aquela filosofia. Para ela, tudo que vinha de forma inconveniente passava uma mensagem negativa sobre a marca, serviço ou produto que estava sendo promovido. Será que o pessoal do serviço dentário ficaria contente em saber que ela nunca pretendia tratar dos seus dentes com eles só por causa da insistência da panfleteira? Não era culpa da moça, aquele era o trabalho dela, provavelmente existia estipulada uma meta de panfletos que ela deveria entregar por dia. Também não era culpa de Sarah pensar que se o mundo fosse dela, aquilo seria completamente diferente.
Assim surgiu a Atteli Comunicações Sensatas. Ou pelo menos o primeiro esboço do que a empresa viria a ser: algo ligado à publicidade com a intenção de não agredir o cliente em potencial. Um marketing discreto, quase interativo, algo de bom gosto.
Sarah não era nem um pouco fã de ser agredida visualmente por imagens enormes de coisas que ela não queria ver. Levando isso em consideração, era até redundante dizer o que ela achava sobre publicidade em forma de som.
Andando pela rua, atenta para não receber mais panfletos, Sarah achou que aquela era uma grande ideia, do tipo que só tinha quando estava andando sem nenhuma possibilidade de pegar um papel para anotar.
Que bom que ela já estava perto da faculdade.
- Você parece melhor que ontem - Oliver veio falar com ela assim que ela colocou o primeiro pé no campus.
Tudo bem, ele estava preocupado pelo lance com a sua avó, ele chegou a conhecer Dona Marta nos seus tempos de glória, era gentil da parte dele e tudo o mais, mas ela não estava precisando daquela preocupação toda. Ela estava bem. Ótima, na verdade. Tinha acabado de ter A Ideia que ela sempre achou que ia ter para revolucionar o mundo. Só faltava anotá-la.
- E estou - Sarah respondeu apertando o passo.
- Isso é bom - ele foi caminhando junto dela, como se estivessem indo para o mesmo lugar. - Você não vai me contar por quê?
- Você está atrasado para aula - Sarah avisou ao mesmo tempo em que se envergonhou por já ter memorizado o horário dele.
- Verdade - ele confirmou o que ela já sabia. - E não tem nada que você possa fazer para mudar isso, a não ser, talvez, me contar o que está rolando. Assim é mais fácil de eu ficar tranquilo e ir para a minha aula em paz.
A paz dele não podia depender dela. Ela sabia disso, ele sabia disso, todo mundo sabia disso. Dava uma raiva danada. Ele era casado. Era ruim ele dizer aquelas coisas.
Mas desde que ele entrou na faculdade de administração dois semestres depois dela, ele vinha dizendo coisas como aquela. E Sarah só fingia não ouvir.
- Hein! Não vai falar? Deixa de ser ruim!
- Droga, Oliver, que saco! Eu tive uma ideia, só isso.
- Daquelas que você queria ter para mudar o mundo? - ele, ao contrário dela, não parecia nem um pouco constrangido por ter gravado as ambições dela para o futuro.
- Exatamente - Sarah confirmou sem conseguir evitar um sorriso que não deveria ter saído.
- Não vai me contar qual é?  - Oliver não aguentou nem dez minutos de silêncio. Tão curioso que chegava a ser intrometido.
Mas Sarah não queria dividir a coisa mais preciosa do seu dia, Sua Ideia, com ele. Nem com ninguém. Ela tinha muito o que pensar e formular sobre o assunto. Contar para ele seria quase como dividir um segredo. Deus a livrasse de ter algum tipo de intimidade com ele.
- Minha aula começa agora. E eu não pretendo me atrasar.
- Um café depois da aula, então? Eu pago. Se você contar a ideia.
Ele continuava seguindo ela conforme ela caminhava pelos corredores, mais duas viradas para a esquerda e já estariam na porta da sala dela. Deus a livrasse também de dar a impressão errada para os seus colegas de classe. Pois enquanto os colegas da escola jamais cogitariam essa improvável combinação, os da faculdade desconfiavam que existisse algo, pela frequência em que eles andavam juntos. Em geral com Oliver atrás de Sarah com algum álibi relacionado à avó e Sarah negando terminantemente cada vez que alguém surgia com aquele assunto.
Ela e Oliver. Cruzes! Como alguém podia sequer conceber uma coisa dessas. Não tinha absolutamente nada a ver!
Exceto por aquela noite de formatura que ficou provado que tinha.
- Oliver, é sério, eu não quero roubar seu tempo.
- Você não está roubando, eu estou dando ele pra você. Por favor, aceita.
- Oliver... Eu...
- Você, Sarah, é muito chata. Eu pedi por favor, estou sendo educado.  O que é que te falta? Que eu peça em voz alta na frente da sala inteira?
- Não, tudo bem.
- Tudo bem mesmo? - ele perguntou em alarme, dando a impressão de que mal podia acreditar  que ela tinha concordado.
Como se ele não soubesse que no final ela sempre concordava. Como se ele não ficasse insistindo até ela concordar. Ele parecia genuinamente feliz. Tinha um sorriso no rosto. O sorriso dele era tão branco... Sarah achou melhor prestar atenção em outra coisa.
Mas como era comum, sempre que ela dava uma bobeira dessas, levar uma rasteira sentimental logo em seguida. O que foi justamente o que aconteceu. Dessa vez em forma de bagunçada de cabelo.
Oliver jogou um lado todo do seu cabelo para o lado oposto, o lado onde ele não deveria estar e que demoraria um tempão para Sarah acertar. Ela sentiu os dedos dele se arrastando pelo seu couro cabeludo quando ele terminou de fazer a merda que fez. Eles estavam na frente da sala dela naquela hora, não dava nem para fazer um escândalo, caso quisesse. Não que ela normalmente fosse de querer. Mas agora ela teria que entrar lá toda descabelada. Sem dizer um ai enquanto ele caia na gargalhada. Seria um saco.
E foi mesmo. Mas pelo menos ele pagaria uma café. Naquela época ela era totalmente sem dinheiro.

No fim, o seu receio de tomar o tempo dele foi concretizado em diversas proporções. Não era nenhuma novidade que ela não se aguentaria e contaria sua ideia para ele. A novidade se encontrava na parte em que ele mergulhou de cabeça na ideia dela e transformou aquilo de fato num projeto. Em algo que estava a um passo de virar concreto. Sarah mal podia acreditar.
Ele tinha se tornado, sem que ela percebesse, sem que ela tivesse deixado, de novo, uma parte essencial da sua vida. Um braço direito, por assim dizer.
Se bem que ela não gostava de pensar em lados, para não correr o risco de esbarrar em algo relativo ao lado esquerdo.
Mas definitivamente ele era alguém que estava ao seu lado. Batalhando por um sonho que era dela, mas também incrementado com detalhes que pertenciam ao imaginário dele.
Como as propagandas bordadas nos cobertores dos ônibus executivos, que foi uma entre muitas outras iniciativas que vieram da cabeça dele. E que correspondiam tão perfeitamente com o que ela tinha em mente sobre o que poderia vir a ser a empresa.
Ela poderia enumerar um sem fim de pequenas intervenções feitas por ele para o bem da Atteli Comunicações Sensatas, que, inclusive, ele sugeriu fortemente para que Sarah chamasse apenas de Atteli Comunicações. Mas que de birra ela manteve o nome original.
Gostava de lembrar da ideia específica dos cobertores da empresa de ônibus, pois foi o primeiro contrato real que eles conseguiram pela empresa. Na verdade, ele conseguiu.
Pouco antes de ele abandonar o barco.
E deixar Sarah segurando sozinha as rédeas de uma empresa que foi idealizada para ser administrada por dois. Foi um desespero danado. Ela nem sequer podia culpá-lo, foi uma circunstância além do poder dele.
Ele mesmo tinha dito para ela que se pudesse faria diferente.
Só que seria uma situação para lá de complicada se ele recusasse ser sócio da empresa da mulher dele para continuar sendo um ajudante na empresa da amiga. O pai de Heloísa, que iria pagar por todos os trâmites da criação da empresa, não gostaria nadinha de saber de uma história dessas. Ele até já tinha concordado em colocar o nome de Oliver no nome da empresa.
Fora isso, eles dois tinham uma filha juntos.
Sarah sabia que estava dançando sobre cacos de vidro se aproximando daquela família que mal tinha começado, isso ficava claro cada vez que ela ia na casa deles discutir os detalhes da empresa e era atingida na mesma proporção pela empolgação de Alicia e a antipatia de Heloísa. Estava bem claro que uma hora aquilo ia dar merda.
Por um lado, foi até bom tudo ter acabado antes, havia grandes chances de ela acabar se cortando mais fundo do que conseguia aguentar. Pelo menos assim ela conseguia fazer uma reparação sentimental nos danos que estar exposta a Oliver durante seis intensos meses lhe causaram.
Em contrapartida, ela não tinha ideia do que iria fazer com a empresa. E foi justo nesse momento que entrou Kellen, tanto na história que se passava na sua cabeça quanto na sua sala.
Será que ela queria fazer as pazes? Porque era disso que Sarah estava precisando.
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HOLA! É oi aqui na Espanha e aposto que todo mundo sabe disso. Tô passando aqui muito rapidinho só pra postar e torcer muito para que vocês gostem (e entendam) esse capítulo. Se não entenderem me avisa que depois que eu voltar do meu turismo, mais tarde, eu faço um post explicativo sobre O QUE ESTÁ ACONTECENDO nesse livro. Eu já tinha pensando em fazer isso antes, mas vamos ver como a compreensão desse capítulo se desenrola.
Fiquei muito felizinha escrevendo esse capítulo, espero que isso se converta em felicidade ao ler pra vocês tambem! Vou ficar na torcida, tá? Vocês me contem!
AAAAH, vocês viram que no carnaval aqui de Madrid eu me fantasiei de estrelas na cara? Pois bem! Isso que eu espero pra esse capítulo e se você não viu essa bela fantasia e minhas outras aventuras de viajante e quer ver é só me seguir no instagram que é @aimeeoliveira igual aqui no Wattpad!
Besitos!

O mundo dá voltasOnde histórias criam vida. Descubra agora