Capítulo 18.

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Não demorou muito pra chegarmos na tal balada, a entrada estava totalmente cheia, mas o Pietro conhecia os seguranças e eles liberaram nossa passagem sem precisar de identidade. O barulho estava ensurdecedor, varias pessoas estavam na pista de dança dançando, muitos se pegando.

-Amiga, vamos tomar uma tequila ?-A Sophia chegou e falou no pé do meu ouvido por conta do barulho.
-Vamos ué.-Aceitei. Eu não podia ficar diferente com ela só por que ela transou, ou ficou com o Rafael.

A gente foi até o bar e nos sentamos numa cadeira, ela pediu duas tequilas e o homem nos trouxe. Virei a mesma de vez e o álcool desceu queimando a minha garganta.

-Da outra moço.-Pedi e o bar-man nos entregou mais outra dupla.

Bebi a minha segunda dosagem, e a Sophia já estava muito bêbada, ela era muito fraca. Não era querendo me aproveitar da situação, mas eu resolvi perguntar sobre o ocorrido.

-Soph, me responde uma coisa?-Perguntei.
-Tudo delícia.-Ela disse e pediu mais três duplas de tequila.
-Você transou com o Rafael hoje ?-Perguntei.
-Não, não.-Ela deu risada.-Nunca que eu faria isso com você. Só ficamos, só isso.-Ela disse e virou a tequila.
-Ata.-Disse e virei as três tequilas, logo vi tudo girar ao meu redor.-Quero dançar.-Disse animada.
-Vamos oras.-Ela disse.

Ela me puxou da cadeira e caímos na pista de dança, dançamos até o chão e de forma bastante sensual, o álcool estava a todo vapor na minha mente e aquilo cordernava minhas ações.
Até que o Pietro chegou por trás. Comecei a dançar com ele também, até o Rafael chegar e dançar com a Sophia. Senti ciúmes, mas, aprovetei para provoca-ló, pois ele me olhava de um jeito insignificante.
Me virei de frente pro Pietro e comecei a rebolar no ritmo da música, passei meu lábio em seu pescoço devagar, pude sentir arrepiar, passei minha mão em sua nuca, e o virei, fazendo com que eu ficasse de cara pra ver o que o Rafael fazia com a Sophia. Pude ver ele a encaixando em seu corpo, ele a puxou pelo cabelo e lhe deu o maior beijo, eu não ia fazer isso com o Pietro, bem, eu não, mas ele fez. Ele me puxou pela nuca delicadamente e entrelaçou nossos lábios em um beijo quente, e cheio de desejo. Nossas línguas explorava uma a outra, e por efeito meu eu parei o beijo com selinhos, olhei pra ele e voltei a dançar com a America que agora estava dançando.

-Você pegou o meu irmão, sua safada.-Ela gritou no pé do meu ouvido, ela não estava mais em si.
-Estava mais que na hora.-Gritei de volta.
-Ah safadona.-Ela disse e me deu um tapinha de leve.

Continuei dançando, até que eu precisei de tequila no sangue, voltei pro bar e pedi uma dupla. Estava tudo bem até o Rafael se sentar ao meu lado.

-Percebi que estamos em um jogo desde que chegamos a este colégio.-Ele disse e pediu uma dose de vodka.
-Meu bem, eu não jogo, eu trapaceio.-Disse e beberiquei uma tequila.
-Vamos trapaceiar juntos então.-Ele disse e me olhou maliciosamente.

Eu queria beija-ló naquele instante, não vi motivos para não o beijar, e foi o que fiz, bebi minha última tequila e fui até ele.

-Eu trapaceio sujo.-Sussurrei.-E eu não brinco.
-Quem disse que eu quero brincar ?-Ele disse e me puxou mais pra si, e quando eu dei por mim ele já tinha me beijado, eu queria aquele beijo mais do que nunca, quem sabe não só o beijo.

-Vamos sair daqui ?-Sugeri. O álcool talvez tenha ajudado na minha coragem, mas, a parte viva de mim queria aquilo.
-Vamos.-Ele disse e se levantou.

Saímos da balada pelos fundos, subimos umas escadas e fomos pro terraço do prédio. Assim que abrimos a porta, ele me beijou com intensidade e desejo.
Nos deitamos sobre o chão mesmo ainda nos beijando, ele tirou sua camisa e depois a minha (...)

***

Hum, gostaram ? Pegou os dois, assim que eu gosto. :)
Se vocês gostaram comentem e sua estrelinha *-*.
Bjs, até a próxima. 💙

Os Últimos Cortes.Onde histórias criam vida. Descubra agora