Os Últimos Cortes.

01.-II.

“–Mas e se sua missão nessa vida for amar Sara ?–Jacob me perguntou com os olhos arregalados.
–Eu me mato. Sinceramente, amar é uma força vinda de lá da puta que pariu.–Disse depois de encher meus pulmões de ar e dizer com toda certeza possível.”

Abandonei tudo que tinha. Amigos, inimigos, dinheiro, mansão, carros, e até aquele sentimento puto que estava se iniciando pelo Pietro. Aonde vir me parar ? Bem, para que eu seja bem complexa eu estou no lugar em que sempre sonhei. No lugar das fantasias, não, aqui não tem unicórnios e tão pouco riachos com arco-irís de ponta a ponta. Mas, aqui tem o Jacob, a Katrina, a Kendra, e o Evan. Quem são ? Pessoas que particularmente os considero bastante. Depois de eu ter arrumado minhas malas, e metido o pé da casa da Bianca, e entrado na carroceirinha da Picap deles, eu vir me parar em um mundo mágico, nunca pensei em viajar longos quilômetros, até chegarmos no México. Eu estava exausta demais, pra ver se demoramos. Antes de sair da casa de Bianca eu peguei um dinheiro e comprei uma passagem, desci no aeroporto de São Paulo, até pular na carroceria do Evan disfarçadamente e me parar no México, e acabar fazendo parte de uma familia Grunge, Indie, e totalmente do jeito que sempre desejei. Todos eles são diferentes, todos são pequenos atores, fazem shows para crianças de câncer, fiquei maravilhada com tamanha recepção, eles não me encheram de perguntas sobre o bebê, apenas colocaram uma das mãos em dos meus ombros e sussurram baixinho que ia ficar tudo bem, acreditei, a mãe do Evan me passava uma confiança. Quando cheguei aqui eles ficaram meio assustados, mas depois de eu ter explicado o que acontecerá antes, eles compreenderam e me deixaram ficar. Faz dois dias que estou aqui, e dois dias bastante relutante.

–Sara, você sabe brincar de verdade ou consequência ?–Edd, o irmão mais novo da Kendra me perguntara com uma garrafa na mão.
–Logico que sei Edd.–Arregacei a barra do meu vestido e me sentei no chão junto ao Edd.–Mas, só nós dois não tem graça Edd, vamos chamar a Katrina, o Jacob, o Evans e Kendra.
–Oba, vamos.–Ele se animou. O Edd só tinha apenas 7 anos, era o mais animado, apesar de ser portador de uma microcenfalia.
Me levantei do chão e fui até a cabana em que estava o pessoal. Vivemos separado por pequenas castas, que chamamos de cabanas, fico com a Kendra, a Katrina, o Jacob e o Evans, vivemos numa floresta chamada Montsiqueyr, é uma floresta de grande extensão que há anos foi invadida por ingleses, a familia da Katrina é uma dessas familias inglesas, que resolveram migrar para ali, pois sua família era almodiçoada por conta do Edd e de outros assuntos que até hoje não sei. –Hei, gente, vamos brincar com o Edd ?–Chamei a atenção de todos que estavam distraídos com alguma atividade diferente.
–Não estou afim.–O Evan disse e revirou os olhos. Acontece que o Evan me odeia, eu pude ouvir ele discutindo com a dona Ophelia sobre a minha presença, ele disse que eu podia trazer complicações. Achei bem patético da parte dele. Aqui usamos vestidos meigos, rosas, brancos, azuis, que nem de reinos.
–Vamos Sara, não vejo problema.–A Katrina se levantou do chão e saiu da sua casta, logo em seguida a Kendra e o Jacob veio, e o pessoal das.outras castas se juntaram a gente, principalmente Gladahr, uma garota de cabelos vermelhos que me odeia desde que cheguei, dona Ophelia disse que era por conta da minha boa luz, que ofuscava a dela bem patético. Logo a roda estava completa. Comecei girando a garrafa e caiu Kendra pergunta pra Thamy, uma loira meiga da casta 3.
–Thamy verdade ou desafio ?–A Thamy escolheu desafio e todos fizeram “uuh”.

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Demorei mas voltei, vamos fazer algo diferente nessa segunda parte, espero que se adaptem, pois ao final dessa segunda parte muitas surpresas irão cercar vocês, por isso se vcs estão curiosos para ver o desfecho não percam nenhum capitulo e não deixem de comentar a opinião de vcs.

Bjs e ate a próxima.