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-Adam Nobel.(Antes)
Depois de mais cedo, depois de recuar, de quando fui até Katherine decidi não ir para o colégio ajudar com a noite do trote. Eu nunca gostei mesmo de "socializar" nunca fui de me enturmar.
Katherine estava revirando minha cabeça, me fez desistir e ainda me fez ir até o colégio... Se ela me obrigou? Ah isso sim! Eu estava necessitado... Eu precisava vê-la novamente nem que se preciso fosse de longe.
Queria olhar para ela e ter a certeza de que eu realmente não conseguiria avançar o sinal e realizar meu plano. Não era possível uma garota estar fazendo aquilo comigo! Sou um Nobel, não temos essa de "paixão" em nosso meio. O que ela possui que eu tanto anseio!?
______________________________(Agora)
Eu estava certo, há algo nela! Algo que está me impedindo de agir.
Olhei em seus olhos e não consegui ter se quer um pensamento ruim. O jeito que ela sorria me fazia ficar cada vez mais paralisado. Até falei sobre a minha mãe, eu nunca falo sobre ela! Somente aconteceu... As palavras saíram da minha boca, eu tentei parar, mas foi automático. Simplesmente não aguentei e acabei me "abrindo" de mais.
Um grande erro, porem não consigo parar de pensar em minhas poucas conversas com Katherine e em seus segredos! Ela tem segredos!? O que ela tem de especial que está me deixando louco? O que!?
Existe algo, não sei dizer... É estranho, parece crescer e me consumir. Um desconforto, uma chama que não faço ideia do que significa. Algo que está destruindo a minha mente, como uma bomba relógio. Eu preciso descobrir o que está acontecendo antes que isso me mate.
______________________________Apoiei minhas mãos sobre a pia do banheiro e olhei para o espelho.
Tudo o que eu consegui ver era maldade e ódio. Onde Katherine viu bondade!? Não há isso em mim! Nasci assim e com o tempo minha essência se apagou me tornei um garoto frio e solitário.
Que venera a morte e age como um louco! Um garoto de 19 anos com uma mente psicopata.
Meu reflexo no espelho me causava nojo... Eu nunca havia sentido tamanho sentimento. Estava com raiva de mim mesmo, pelo fato de não saber o que estava acontecendo.
Eu precisava! Eu necessitava descobrir! Era tudo ou nada! Era agora ou nunca.
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> uma suicida e seu psicopata <
RomanceSeria possível encontrar o amor em meio a dor? E se esse amor não fosse normal? E se ela quisesse morrer? E se ele adorasse a morte? Um amor com futuro? Qual futuro? Seria possível entre tantos problemas um amor surgir? As pessoas mudam realmente...