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-Adam NobelNão perdi tempo, liguei para ela, caixa postal. Me ignorando? Obviamente, super marrenta.
Se fosse para tomar coragem e fazer o certo, então seria pessoalmente. Revi alguns contatos em New York e descobri que Katherine iria a uma boate, não fazia o estilo dela mas com tudo o que ela havia passado, ter uma "noitada" era o mais normal possivel. Também descobri que a cobra da Mendes voltou, seria sem duvidas a noite de "comemoração" entre elas, ou pelo menos assim eu esperava.
O jeito era forçar um encontro surpresa, chegar de mansinho, jogar um charme e conquistar minha garota novamente.
Deixei meu quarto feliz da vida, passei pelo de Ana e a porta estava entreaberta, lentamente me aproximei da mesma e notei a garota Cavalliery deitada sobre a cama, virada de lado parecia dormir. No entanto não estava, o espelho refletia a mesma enxugando lágrimas. Ana Cavalliery chorando?
Bati na porta e a mesma rapidamente se recompôs, fingiu estar bem e me mandou entrar. Sorriso nos lábios e falsidade no olhar.-------- Oi Adam, precisa de alguma coisa? - disfarçou.
-------- Não, estou de saída... Você está bem?
-------- Sim! Estou bem. - fingiu sorrir.
-------- Tudo bem! - me virei para sair porem algo me fez parar - Ana... - me voltei para ela - Tudo bem mesmo? - perguntei.
-------- Sim...
-------- Tem certeza? - se calou - O que esta escondendo? - me aproximei.
-------- Nada.
-------- Não mente pra mim... É por causa da Katherine?
-------- O que? não!
-------- Então por que dessas lágrimas?
-------- Nada! - levantou, caminhou para a frente do espelho, e começou a se arrumar. Não contive meu próprio corpo e caminhei até ela.
-------- Ana.. - apoiei minhas mãos em seu ombro - O que houve loirinha? - impulsivamente olhei para o guarda-roupas e uma mala estava sendo preparada - Vai viajar?
-------- Vou ser debortada.
-------- O que? - que tipo de brincadeira era aquela?
-------- Estão precionando a minha mãe para ela vender as ações que tem, mas você conhece a dona Cavalliery nunca dá o braço a torcer. Ameaçaram ela, disseram que se ela não fizesse iria se arrepender, bem, descobriram que nasci na França... E que não tinha um visto concreto, pediram minha deportação... E conseguiram. Minha mãe e nem ninguem pode fazer nada, terei de ir embora antes que as coisas piorem.
-------- Isso só pode ser brincadeira! - a soltei - Diz que esta brincando Ana! - voltei a olhar para ela - Você não pode ir embora o meu filho está no seu útero!
------- E você acha que quero ir Adam!? Acha que quero deixar a minha mãe com aquele bando de loucos!? EU NÃO TENHO ESCOLHAS! - gritou.
--------- Você não vai ir... Não vou deixar ninguém tocar em você ou na criança ou em sua familia, vamos dar um jeito! - me aproximei - Tem que ter um jeito... - o olhar de Ana mudou, a mesma se virou e levou as mãos até a cabeça, sim, tinha solução e ela sabia exatamente qual era.-------- Você sabe não é... Sabe a solução para o problema.
-------- É complicado... - continuou sem me olhar.
-------- O que temos que fazer!?
--------- Adam.. - interrompi.
--------- Diz! - Cavalliery suspirou, se virou e me olhou.
--------- Tenho que me casar com alguem que nasceu e mora aqui.
--------- Apenas isso? - a mesma me olhou confusa.
--------- Apenas isso? Como assim apenas isso!?
--------- Encontramos um cara legal e nativo, e você se casa... Simples.
-------- Simples? Você está me zoando? Me casar com um desconhecido? Não!
-------- Ana você tem muitos amigos eu tenho alguns contatos, algumas ligações e o problema se resolve.
--------- E você acha que alguem se casaria comigo assim do nada!? Acha que um ser bondoso ira cair do céu direto no altar, para me impedir de ser deportada? Acorda Adam! Isso não acontece na vida real, as pessoas não são "boas" como você quer que elas sejam!
-------- Nós podemos pagar... Podemos dar um jeito, não sei, se é o jeito então faremos...
-------- Não vou pagar nada a ninguem, sabe o quanto sou contra alguem ter pena de mim. A resposta é não!
-------- Você não vai levar o meu filho. - retruquei.
-------- A criança tambem é minha! Se quer que fiquemos então pense em outra coisa...
-------- Outra coisa? Tem ideia melhor? - aumentei o tom de voz - Se tem então diga!
-------- Não vou me casar com qualquer um, não vou me vender e nem ficar na esperança desta pessoa guardar meu segredo. Quer saber minha ideia? Certeza? - me olhou seria - Então Adam Nobel, case comigo! Você me conhece, temos um filho juntos, isso ira tampar as fofocas, a midia e os políticos que querem atingir a minha mãe. Você nasceu aqui, tem boa influencia no meio politico, nos conhecemos a muito tempo, sei tudo sobre você e você sobre mim, nunca iram desconfiar, e eu, ganho visto oficial para ficar... Todos ficam feliz, eu, você o bebe minha familia e a sua. - aquelas palavras me causaram surpresa.-------- Me casar com você? Ficou louca? - aquela ideia era completamente equivocada, me casar? Ainda mais com Ana? Não... Não era justo, nem mesmo cumpri minhas metas e planos, ou estou com Katherine...
O plano todo era louco, sem duvidas poderia funcionar, mas meu egoísmo não me permitia engoli-lo.
-------- Você quis saber minha ideia, ai está ela! Não é um pedido, é uma suposição! Pode ignorá-la, não me importo, não quero sua pena!
-------- Pena? Não é pena Ana! É loucura! Ok, é o jeito para te manter aqui, mas não posso simplesmente casar com você... Eu ainda nem... - me interrompeu.
-------- Nem se acertou com a idiota da Katherine! É, eu sei, dane-se Adam pode ir! Nunca precisei da ajuda de ninguém, não será hoje que precisarei.
-------- Ana eu.. - voltou a me interromper.
-------- Por favor vá embora! Sei que está indo para New York, a viagem é longa se quiser encontrá-la terá de pegar o proximo voo! - me olhou seria - Anda Adam, sai daqui! - gritou - A droga da sua namorada está te esperando!
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> uma suicida e seu psicopata <
RomantikSeria possível encontrar o amor em meio a dor? E se esse amor não fosse normal? E se ela quisesse morrer? E se ele adorasse a morte? Um amor com futuro? Qual futuro? Seria possível entre tantos problemas um amor surgir? As pessoas mudam realmente...