> uma suicida e seu psicopata <

PAI

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-Adam Nobel

  Como ela pode rejeitar? Nem ao menos quis ouvir ou entender o meu lado. Ninguém nunca quer ouvir o meu lado! Uma vez na vida estou tentando fazer o certo, consertar a besteira que fiz, assumir! Mas não... Ninguém nunca quer saber o lado "Adam" da historia.
   Mas é claro, sou o idiota mimado... Não é assim que todos pensam?
   Ah Katherine! Por que sempre tão complicado? Nunca o certo, era tão mais facil quando tudo era segredo, quando não sabia quem eu era... Quando me deixava ser outro alguém, quando tudo era simples.
  Quando nem Jackson ou Nobel importava, sem ligar para nada e nem se importar com ninguem.
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   E ela se foi, com lagrimas de raiva se foi.
   Aquela cena me fez estremecer interiormente, minha raiva quis subir a mente libertar o que estava preso em mim, mas, impedi. Não sei como apenas fiz.
   Pensei em ir atrás dela, não fui. Sei que a mesma precisava de um tempo para digerir, até mesmo eu, aquilo era novo para ambos, novo porem necessário.
   Fazer pressão sem duvidas seria pior, isso faria com que ela tomasse uma decisão precipitada.
  Se Kat me abandonar não sei o que ira acontecer, querendo ou não ela é a âncora que me prende fixo ao chão, sem fazer besteiras... Brigas, e tudo mais, perdê-la seria um erro, talvez pior do que nunca a ter conhecido.

------- Alô? - atendi meu celular, esse que tocava freneticamente.
-------- Adam! - (pai) - Estão precisando de você no escritório! Onde está? Por que não atende o celular?
-------- Estou em New York resolvendo uns assuntos... Não sei se vou poder voltar para Londres hoje.
--------- Como assim não? Agora você tem compromissos! Deve se dedicar a isso! Ou está querendo dar para trás? Eu nem quero imaginar se... - interrompi.
-------- Tudo bem Jordan! Vou pegar o primeiro voo, te encontro em algumas horas! - desliguei.

   Trabalho, aquele que sabe te ferrar e te deixar alegre pela grana no final do mês.
  Por mais que odeie fazer isso e por mais que algo me diga que Katherine ira aprontar, tenho que voltar a Londres, cumprir com as novas obrigações, ser o cara normal para ela. 

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