meu amor [...]

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-Katherine Jackson

  Sim, eu podia ter negado o convite de Adam. Bem, eu mesmo jurei que o tiraria da minha vida...
  Pois é, impossivel! Ele esta ligado de algum modo a mim. E por mais que eu tente negar, ainda sim, continuou a me importar com ele.
  Essa de ir e voltar, revelações, mentiras, e segredos já esta me enchendo. Sempre a mesma coisa, eu descubro, ele mente, eu me machuco, ele some, eu começo a odiá-lo, então ele volta e meu amor por ele grita.
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  Entramos em um restaurante do centro, e caminhamos até uma mesa qualquer. Adam se fez de cavalheiro e puxou a cadeira para que eu sentasse.

   Teses? Oh sim... Ou ele quer alguma coisa, ou me esconde alguma coisa.

-------- Vamos fingir que nada aconteceu!? - olhei para ele que mais parecia estar de vigia do que um acompanhante de almoço.
-------- Sei que esta sendo irónica - me olhou.
-------- É, talvez eu esteja. - sorri - O que esta acontecendo?
-------- Como?
-------- Você esta estranho!
-------- Estou? - levantou uma das sobrancelhas em contraposição as minhas palavras.
-------- Sim! - Adam parou de olhar para os lados e focou em mim - O que está procurando? Ou quem? - perguntei.
-------- Não é nada.
-------- Isso, continue a mentir! - o olhei com raiva.
-------- Acho que essa história de "pai" está mexendo com a minha cabeça... - disfarçou.
-------- Quase me esqueci disso... - (o pior dia da minha vida) - A vadia esta grávida. - (ela é a mãe do filho(a) dele Katherine! Manere nas palavras) - Me desculpa... - Adam sorriu - Não quero xingar a mãe do seu bebe, mas sim a vadia que aquela garota é!
-------- Tem razão... Ela foi uma "vadia" enquanto esteve aqui. Mas agora ela precisa de ajuda... - (ela precisa conhecer o peso da minha mão, isso sim!) - Não posso deixa-la sozinha, ainda mais agora com uma criança. 
-------- Vão virar o casal do ano!? - (ironia, ciúmes e raiva. Junto e misturado)
------- Ciúmes Kat?  - sorriu com malícia.
------- Ciúmes? Eu!? Não! - disfarcei - Se querem ficar juntos, então fiquem. 
------- Oi?
------- Só estou dizendo que a responsabilidade é sua! - (tentei me acalmar, respirei fundo e voltei a olhar para ele)
-------- Ainda está brava, não é mesmo?
-------- Brava? Eu? - (sim, seu idiota! Eu estou brava! Não apenas brava, estou furiosa!)
-------- Foi errado, mas deve considerar o fato de que eu estava bêbado!
-------- Bêbado!? - ri - Seu filho da mãe! - meu olhar se transformou, senti o mesmo pegar fogo com toda a raiva que me corroía o corpo - Não tem justificativas para o que fez! Você.. - abaixei o tom de voz - Você transou com aquela cobra! Engravidou ela! Acha que estou com raiva? - peguei um garfo que estava em cima da mesa - Não Adam... Apenas estou com uma vontade gigante de arrancar suas bolas com esse garfo! - larguei o objeto na tentativa de me acalmar, respirei fundo e acabei com a água do copo em minha frente - Se não quiser me deixar furiosa, então não toque no assunto!
------- Eu não gosto dela... - interrompi.
-------- Você não gosta de ninguém. - retruquei.
--------- Gosto de você - riu, me fazendo agarrar o garfo novamente - Tudo bem! Calma! - me olhou - Foi um erro? Foi! Menti para você? Também... Mas ainda não tenho uma maquina para viajar no tempo e desfazer tudo o que fiz, então me desculpe Katherine! Me desculpe por ser um idiota! - fiquei em silêncio por alguns minutos.
-------- Acho que tudo isso, nos serviu de aprendizado.. - Adam continuou a me olhar - Eu, parei de ser idiota... - (talvez) - Parei de confiar em qualquer um. Você... Bem, você agora sabe o peso de um "não"... Sabe dizer o que pensa ou pelo menos finge dizer... - Nobel me interrompeu.
-------- Ok Katherine já entendi! Será que podemos pelo menos almoçar sem que tente arrancar a minha cabeça?
--------- Tem razão... - levei as mãos até a minha cabeça - Eu não sei o que está acontecendo comigo... Ando falando o que não devo.
-------- Você mudou...
-------- Tem razão, mudei.
-------- Escuta.. Sei que esta magoada comigo, mas, hoje... - levou a mão ao encontro da minha - Quero apenas desfrutar da sua companhia, chega de brigas, sem Ana Cavalliery, nem Negan... Ou qualquer outra coisa que te faça ter raiva de mim, ou que me faça mentir outra vez... Apenas eu - sorriu - E você... Sem incómodos, como antes.
--------- Tudo bem... - tentei sorrir. Realmente nossas brigas haviam se tornado frequentes.
  Uma garçonete se aproximou trazendo nossos pedidos. Adam milagrosamente, agradeceu.

-------- Saiu de Londres por..?
-------- Você.
-------- Conta outra Adam, essa é a pior desculpa que já inventou. - pausa - Brigou com a Ana?
-------- Oi? Não!
-------- Com o seu pai? Aliás, você fala com ele?
-------- Quer mesmo falar sobre isso? - me olhou.
-------- É o unico assunto livre na sua lista de assuntos proibidos para o almoço.
-------- Meu pai é um idiota e é o que importa.
-------- Jordan Nobel é tão ruim assim? - sorri.
-------- Você não faz ideia.
-------- Me diz algo que ele fez de ruim... - insisti.
--------- Katherine, não. - olhei para ele, o fazendo mudar de ideia - Ele me ofereceu um emprego, satisfeita!?
-------- Um emprego? E desde quando isso é ruim?
-------- Desde quando a intenção dele é me humilhar, mandar em mim e me ter nas palmas das mãos... Não, eu não vou me rebaixar a isso.
-------- E se não for nada disso? E se for bom para você..?
-------- Acredite, não é! Agora pode mudar de assunto?
-------- Tudo bem, como quiser... Vejamos, nada da vadia, nem do Rick, suas mentiras.. Hum... - pensei bem - Já pensou em nomes?
-------- Nomes? - seu olhar se tornou confuso.
--------- Você vai ser "papai" daqui algum tempo, não pensou nem no nome para a criança?
-------- Não!
-------- Coitadinho desse bebe... - ri - Ana já fez o ultrassom?
-------- Quem? Ah sei lá Katherine. - um celular começou a tocar, Adam levou a mão até o bolso e retirou o aparelho, me olhou e então levantou - É importante... Volto em cinco minutos. - saiu andando.
  Novamente sozinha... Tão difícil de acreditar, minha vida deve andar em uma roda gigante, em círculos e altos e baixos.

-------- Katherine Jackson... - olhei para o lado me deparando com um rapaz, moreno, alto, uma tremenda cara de psicopata... Com uma rosa vermelha em mãos - Finalmente nos encontramos! - sorriu.

> uma suicida e seu psicopata <Onde histórias criam vida. Descubra agora