> uma suicida e seu psicopata <

New York

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-Adam Nobel

----- Vai ficar bem? - parei frente ao predio em que Katherine e eu morávamos. Infelizmente não poderia ficar, problemas (sim, outra vez) os Nobel's tinham que manter o "papel" de família unida, mesmo sendo totalmente o contrario.
------ Sim... - me olhou - Tem certeza que não vai poder ficar?
----- Problemas de família... - sorri - Te ligo mais tarde. Ok?
----- Ok! - me olhou sorrindo em seguida abriu a porta para sair. Levei minha mão até seu braço a puxando novamente para dentro do carro. Katherine era irresistível, olhei dentro de seus olhos e em seguida selei seus labios com um beijo.
Kat me olhou novamente e outra vez sorriu, em seguida saiu do carro caminhando em direção à portaria. Esperei ela cruzar o portão e então  acelerei.

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  Meu destino era o ponto de encontro das famílias fundadoras da cidade, a pauta da reunião nada menos que a festa anual de New York onde toda a família Nobel estaria presente. Todos fingindo ser o que não eram.
A família que devia ser exemplo, aquela que todos admiravam porem poucos realmente conheciam.

------ Adam? - mal sai do carro e já fui abordado por Jordan.
------ O que foi? - olhei para ele com desprezo.
------ Tente não aprontar nada! - seu tom estava serio.
------ Pode descontar com isso! - tentei entrar na casa, porém fui barrado.
------ Por favor, filho... - "filho?" Quem ele pensa que é para me chamar desta forma? Ele perdeu essa autoridade a muitos anos!
------ Olha, pai! Não precisa ficar fingindo que está realmente preocupado. Todos nessa maldita casa sabem que não nos damos bem! Então se faz um favor!? Fique longe de mim. Te garanto que farei o mesmo!
------ Adam Nobel! - sem olhar para tras entrei na casa, o deixando falando com o vento.

  O cenário luxuoso da cede das famílias, estava ainda era belo. Em contraposição, como sempre os "narizes empinados" ainda estavam de pé.
  Sra. Thonlinson, Srtª. Cavaliery, Sr. Melly, Sr. Nelly e por fim Sr. Nobel. Todos de certa forma responsáveis por New York, as primeiras famílias da cidade.

------ Olha quem nos honra com sua presença... - Srtª. Cavaliery se levantou - Adam Nobel, querido! - sorriu
------ Olá, Srtª.Cavaliery... - sorri.
------ Como você cresceu! - me abraçou.
------ É... Cresci! - disfarcei um riso.
------ Se lembra da minha filha? - uma garota de cabelos loiros e longos, olhos azuis e um sorriso encantador se levantou e caminhou em minha direção. Me fazendo paralisar.

------ Adam! Você veio! - me abraçou.
------ An... Ana!?

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   A garota no qual eu já havia amado agora estava de volta. A cinco anos atrás, quando meu mundo começava a se tornar um desastre, uma linda garota apareceu. Ana Cavaliery, filha de um dos fundadores, alguem que logo de inicio roubou meu coração, me deixou fascinado. Uma garota como eu, alguém que não fugia de um desafio, adorava provocar, ninguem à restringia, vivia a vida intensamente. Porem se foi, me deixando novamente sozinho.

------- Vejo que ainda se conhecem! - Srtª.Cavaliery sorriu.
------- Como você cresceu! - disse Ana sorrindo - Será que podemos conversar lá fora, mamãe?
------ Claro querida, podem ir.

    Sem palavras fui arrastado para o lado de fora da casa. Ana estava mais bela do que nunca, parecia estar transmitir vida em cada sorriso.

------ Meu Deus... Como senti a sua falta! - voltou a me abraçar.
------ Por que voltou?! - me soltei suavemente dela.
------ Minha mãe comentou sobre a festa. E achei que era uma boa oportunidade para te ver... - sorriu.
------ Conta outra Ana, qual o verdadeiro motivo!? - retruquei.
------ Você, Adam... - tentou se aproximar, porem impedi - Vejo que ficou bom nisso! - sorriu - Ok... Voltei apenas pela diversão, me disseram que as festas nessa cidade agora são animadas. - olhei para com seriedade - O que foi? É verdade! - riu
------ Que bom que voltou... - novamente á abracei.
------ Agora New York que nos segure - me olhou - Porque juntos iremos virá-la de ponte cabeça!