*************************
-Adam Nobel(Antes)
Sair de New York foi libertador, porem a conversa com Katherine ainda rondava minha mente, garota difícil!
Eu podia tentar novamente, iludir e fazê-la voltar para os meus braços. Porem algo me impedia, me mandava deixa-la, deixa-la seguir sem a maldição de estar presa a um Nobel.
Voltei para Londres, onde Ana estava. Obviamente soltando fogo pelas narinas, já que não avisei para onde ia.
A questão de ser pai, o fardo de agora ter uma responsabilidade real, me fazia refletir como seria meu futuro. Uma coisa era certa, não seria como Jordan! Aquele idiota acabou com a minha vida, filho meu não passaria pela mesma coisa.
______________________________Passei pelos portões da mansão Cavalliery, e logo uma feição familiar se aproximou, totalmente furiosa.
Estacionei e sai do carro, Ana me fusilava com o olhar enquanto se aproximava.--------- Bom dia gatinha... - tentei amenizar o clima.
--------- Bom dia!? Onde esteve!? Você disse que voltava em cinco minutos!
--------- Acabei tendo um imprevisto. - disfarcei.
--------- Um dia Adam! Um dia sem dar notícias! - começei a caminhar a deixando para tras.
-------- Ana, não temos nada! Nada além dessa criança, ou seja, não te devo satisfações.
-------- Deve sim! - correu até mim - Esteve com ela, não foi!? É um idiota mesmo! - parei, e me voltei para ela.
--------- Deixa de ser paranoica! - entrei na casa.
---------- Vai ser assim!? - me seguiu - Vai continuar com essa irresponsabilidade!? Que belo exemplo!
--------- Escuta aqui garota, não vai ser suas chantagens que me farão mudar! Então pare com esse drama - aumentei o tom de voz.
--------- Adam por favor... - novamente parei, respirei fundo e voltei a olhar para ela - Não podemos ter essa criança se não nos comunicarmos... Se cada um viver no seu mundo... - me aproximei.
--------- Ana... Eu sei o que fazer, então sai do meu pé!
--------- Sabe!? - riu - Vivemos das regalias de nossos pais, não trabalho e agora com essa coisa aqui, ninguem irá me aceitar, e você... Você só pensa em curtir!
--------- Dou o meu jeito! Acredite... O meu filho não ira passar nenhuma necessidade!
--------- Sei disso... - sua voz se acalmou - O que estou tentando dizer é que precisamos de uma base... Precisamos ser realmente independentes.
--------- E o que sugere..?
--------- Por que não trabalha com o seu pai..?
--------- Trabalhar com o ministro? - ri - Está de brincadeira, não esta!?
--------- Estou falando serio Adam... Ao lado dele você pode crescer economicamente e sem a mesada que ganha, podemos criar esse bebe sem a ajuda daqueles que mais nos criticam..
--------- Nunca vou me rebaixar e pedir algo à ele! - minha raiva novamente começou a se expor.
------- E quem disse em pedir..? Ele mesmo ofereceu.
--------- Como..? - fiquei surpreso.
--------- Jordan te ofereceu um emprego ao lado dele...
--------- A resposta é não.
--------- Então se não ao lado dele, em um que ele consiga para você... Adam seu pai é a chave para a liberdade, não seja egoísta e orgulhoso a ponto de não ver que com ele você pode crescer...
--------- Escuta Ana, nunca... Nunca! Irei me rebaixar a isso! Esquece! - me virei para seguir.
--------- Ele esta aqui... - parei novamente - Jordan está aqui, Adam... E quer falar com você.
--------- O que!? - me virei para ela novamente - Por que não me disse antes!? - gritei - Eu vou embora! Quando ele se for me liga que venho te buscar!Caminhei até a saída na intuição de ir embora e não voltar até que a presença de Jordan não fosse mais sentida.
--------- Vai me deixar aqui sozinha!? - gritou - Adam!
--------- Não vou discutir com você. Isso não é bom para a criança! - assim que toquei a maçaneta um vento gelado sumiu por minha espinha.
--------- Adam... - a voz de Jordan em seu tom militar me fez parar.
-------- Pai! - me virei para ele.
-------- Precisamos conversar.
-------- Não, não precisamos!
-------- Adam, isso não é uma brincadeira!
--------- Dane-se! - me virei para sair.
--------- Adam Fox Nobel! - (novamente o tom militar) - Nem mais um passo! - parei por um momento - Temos de conversar! Agora. E nem pense em discutir, como você mesmo diz, isso não é bom para a criança!
______________________________Castigo divino sem duvidas, Jordan não perde a chance de me por para baixo, não perde a oportunidade de se sentir superior.
Para não deixar Ana sob nervosismo e para evitar complicações para o bebe, resolvi ceder e ir para o escritório que dona Cavalliery nos tinha cedido.--------- Uma criança!? - me olhou - Serio mesmo!? De tantas burradas Adam, essa sem duvidas é a pior! Não sabe se prevenir garoto!? Olha só para a sua vida! 19 anos não é idade para ser... - interrompi.
--------- Ser pai!? - ri - Acha que eu quis isso!? Acredite Jordan, não sou tão idiota quanto pensa! Porem não fujo dos meus problemas ao contrario de certas pessoas! - sentei em cima da mesa - Por que está aqui? Veio apenas para me dar broncas?
--------- Vim porque você é o meu filho! E não deve passar por isso sozinho.
--------- Haha... E o que isso significa para você ministro!? Quer apenas garantir que seu filho delinquente não seja visto pelas midias com um bebe?
--------- Me preocupo realmente com você Adam... Sou o seu pai. E você é o meu... - interrompi.
--------- Sou o seu fardo! Escuta pai não preciso de você, essa criança terá tudo independente de quem eu seja...
--------- Acha que criar uma criança é facil!? Esta enganado! Não vou te dar mesada para o resto da vida! Já que tem capacidade de ter filhos então tambem pode ter um emprego!
--------- Cortar minha mesada!? - levantei - Que droga é essa!? Chantagem!? Quer saber... Corte! Não tem problema! Eu dou um jeito! Nunca precisei de você ministro! Não é agora que irei precisar.
--------- Sem o dinheiro que te dou você não é nada! Não passa de um garoto mimado que gasta incansavelmente, sem responsabilidade alguma!
--------- Escute aqui Jordan! -me aproximei - Suas conclusões são precipitadas. Você pode não por a devida fé em mim, porem sou muito além do que você um dia possa imaginar! Quer cortar o meu dinheiro!? Corte! E depois morra! - caminhei até a porta - Ah, outra coisa... - me voltei para ele - Nunca chegue perto do meu filho! Acredite, você será um nada para a criança!
-------- Não pode me impedir de ver o meu neto! - gritou.
-------- Ele não é nada para você! - toquei a maçaneta.
-------- Adam espera! - parei - Filho, não podemos viver assim para sempre... Nesse clima constante de briga... Por isso te faço a proposta de vir trabalhar comigo. Sei que é bom com computadores... Você podia... - interrompi.
--------- Não quero nada que venha de você, nada além do seu declínio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
> uma suicida e seu psicopata <
RomanceSeria possível encontrar o amor em meio a dor? E se esse amor não fosse normal? E se ela quisesse morrer? E se ele adorasse a morte? Um amor com futuro? Qual futuro? Seria possível entre tantos problemas um amor surgir? As pessoas mudam realmente...