Simplesmente

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-Katherine Jackson 

Londres/ 7:30 A.M

----- Quer mesmo ir? - Adam cochichava, no instante que apertava meu corpo contra o dele

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----- Quer mesmo ir? - Adam cochichava, no instante que apertava meu corpo contra o dele.
----- Temos que voltar... - mesmo que eu não estivesse com a menor vontade de voltar para New York, era necessário. Nossas... Minha vida, estava toda lá, mãe, irmão, amiga, colegio, etc. Infelizmente a realidade era abandonar Londres e a noite anterior voltando para casa.

------ Serio? - me olhou.
------ Sim... - sorri.
------ Tudo bem! - beijou-me e levantou - Banho e café? - sorriu.
------ Uhum... 
------ Você vem? - pegou uma toalha e sorriu.
------ Pode ir na frente... - sorri, e então ele se virou e caminhou em direção ao banheiro.

  Tentei levantar, mas havia algo diferente, desta vez meu corpo estava leve. Alguma coisa havia mudado. Caminhei até um espelho e ali, apenas com roupas intimas me senti ainda mais viva. Meu corpo, sorriso, olhar... Tudo em plena harmonia. Tudo me fazendo lembrar da noite anterior.

------ Kat! - Adam gritou.

  Caminhei até o banheiro encontrando Nobel nú. Terminei de me despir e então me juntei a ele.

----- Minha vez! - empurrei-o  para um canto do box. 
----- Ei! - se reaproximou me levando até a parede - É difícil me controlar com você aqui... Sabia?
----- O dono da ideia foi você, querido. - sorri - Ature as consequências... - me soltei de seus braços voltando para o chuveiro, apenas como outra provocação.
----- Ah garota! - me puxou para tras novamente.
  Tentação era o que menos nos faltava, eu queria, Adam queria muito mais. Como fios desencapados, nossos corpos entravam em curto, todas as vezes que estavamos próximos. O desejo subia a nossa cabeça, os olhares se tornavam diferentes. Malícia e amor. Provocação e prazer, uma mistura, dois corpos, duas almas.

----- Vai me viciar nisso? - sorri----- Com certeza! - sorriu

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----- Vai me viciar nisso? - sorri
----- Com certeza! - sorriu.
----- Apenas um banho, lembra? - Adam me virou de costas, me abraçando por tras.
----- E se mudarmos isso?... - mordeu minha orelha.
----- Hum... - voltei a olhar para ele - Sem distrações! - sorri - Primeiro voltamos para New York antes que a policia venha atrás de nós.
----- Kat... - riu - Não precisamos voltar, podemos simplesmente ficar aqui.
----- Débora sabe da gente... - era hora de contar.
----- Sabe? - me olhou surpreso - Tudo bem! - sorriu.
----- Sério?
----- Sim. Tirando o fato daquela megerá tentar te poluir contra mim... - interrompi.
----- Não fala dela assim! - dei um tapa nele o fazendo rir.
----- Tudo bem... - riu novamente - De uma coisa você tem razão - alisou o meu rosto - Se não voltarmos logo a mege... A Débora, vai mandar o exercito, a marinha e a aeronáutica atrás de mim. - sorri.
----- Por isso temos que ir, agora! - me soltei de seus braços pegando a toalha e saindo do box - Vamos!
  Nobel me olhou surpreso com minha atitude. Desistir de uns amaços no banheiro por conta da melhor amiga. Quem nunca? (Obs: eu nunca)
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  Depois de trocada desci até a cozinha, onde Adam estava com... A barriga no fogão? Ele sabia cozinhar também? Isso sim era novo.

----- Panquecas? - me olhou.
----- Por favor... - sorri enquanto me aproximava - Hum... Você cozinha tambem é? - abracei sua cintura dando um beijo em suas costas.
----- Sou um garoto de mil e uma utilidades... - riu.
----- Eu quem o diga. - me soltei dele indo em direção a mesa.
   Adam pegou as panquecas e se juntou a mim. A mesa estava repleta por caldas, chocolate e morangos. Além disso uma bela jarra de suco de laranja, por sinal o meu favorito. 

----- Nada mal... - realmente ele era de mil e uma utilidades. Aquele café da manhã estava realmente delicioso.
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  Menos de meia hora depois já estavamos dentro do helicóptero, graças a Deus, com um piloto de verdade. Como sempre o percurso até New York foi belo e incrível. Era mágico estar ali com Adam, ninguem para perturbar ou para julgar nossas atitudes.
  Por mais que eu odiasse admitir, meu coração estava apaixonado por ele. Mesmo com medo de entregar demais e me arrepender como todas as outras vezes, eu simplesmente queria acreditar que com ele  seria diferente. Que as coisas realmente passariam a ser boas para mim. Finalmente eu estava feliz, depois de anos... De uma série de depressões, de pensamentos inadequados. De dar adeus ao mundo. Finalmente o destino sorriu para mim, finalmente eu sorria de forma verdadeira.

> uma suicida e seu psicopata <Onde histórias criam vida. Descubra agora