Acho Que Estou Apaixonada Pelo Meu Professor

Deu A Doida Na Luciane

Todas as grandezas do mundo não valem um bom amigo.
Voltaire
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Hoje é um dia normal pelo menos foi o que achei quando acordei.

Estou fazendo o café da manhã e Taylor está se arrumando para dar aula na escola.

-Ei, amor-disse me abraçando por trás.

Ei amor, que cara de pau, não me disse o que estava fazendo ontem com Samuel e agora vem com essa de amor, até parece.

-Tenho que me arrumar-digo saindo de seus braços e indo para o quarto, escuto ele xingando baixinho.

-O que você disse?-pergunto me virando.

-Nada amor-disse me olhando com uma cara de bebezão.

-Sei-respondo levantando uma das minhas sobrancelhas.

-Não é nada, vou comer e já podemos ir-fala.

-Já volto-falo.

Me arrumo bem rápido porque estamos atrasado.

-Podemos ir-falo saindo com o uniforme do colégio.

-Não vai comer?-pergunta.

Faço uma careta só de pensar em comida meu estômago embrulha.

-Não, estou sem fome-digo me aproximando.

Ele puxa minha mão e me beija até nós dois ficarmos sem fôlego.

-O que foi isso?-pergunto desconfiada.

-Nada, só estou feliz-disse sorrindo do jeito sexy.

Não pergunto por que tanta felicidade mesmo porque sei o motivo.

-Também estou muito feliz-digo beijando ele.

Nossa felicidade é porque fiz 18 ano mês passado e agora podemos assumir nosso namoro para todos.

Tem muita pessoas que não vão gostar, principalmente os antigos da cidade mas não ligo, eu amo Taylor e nada vai mudar o que eu sinto.

-O que está pensando?-pergunta  acariciando minha buchecha.

-Que eu amo você-respondo.

-E que estamos atrasado-outro beijo.

Voltando Para O Apartamento:
Estamos nos dois voltando do colégio, Graça a Deus, Taylor não é mais meu professor porque não conseguiria ficar longe dele.

Ele passa a mão na minha perna.

-Não comece algo que não vai terminar-digo.

Ele me olha estranho.

-O que foi?-pergunto tirando minha perna de seu alcance.

-Você está estranha-disse.

Concordo com ele, esse três meses estou um pouco diferente principalmente no tamanho das minhas roupa, acho que dei uma engordada.

Será que é isso que ele está querendo dizer.

-Como assim diferente é por causa do tamanho da minhas roupas?-pergunto furiosa.

Ele suspira e balança a cabeça.

-Viu, é isso que estou tentando dizer-disse olhando para a estrada.

-Não entendi-digo.

Ele me olha depois olha para a estrada.

-Tudo que digo você vem com dez pedras nas mãos, e para ajudar uma hora você está feliz na outra está com raiva, não consigo entender você mais, Luciane-disse.

Isso doeu, não pelas palavras mais sim, por causa que ele me chamou de Luciane não de Lu ou Luci.

Começo a chorar.

-Desculpa, não sei o que está acontecendo comigo-digo soluçando.

Nem percebo que já estamos na frente do prédio.

-Ei, não chore-disse saindo do carro.

Ele abre a porta e me pega no colo.

-Eu sei andar-digo querendo sair dos braços dele.

-Eu sei-disse me levando para nosso apartamento.

Choro tanto que adormeço em seus braços.

O que será que nossa Luciane tem.