Águas

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Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.
Platão
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Não queria conhecer Vegas, a fazenda é bem mais legal.Já faz três dias que estou aqui, não recebi nem uma notícia de Taylor, deve ter gostado de se livrar de mim, e de meu problema.Falando naquele problema não estou grávida, pedi para papai comprar um teste de gravidez que deu negativo.Vou ligar para Carol sabe como ela está, as novidades.

Ligação:
-Oi-digo.
-Menina, não sabe o que está acontecendo aqui!-disse com uma voz de preocupada.
-O que foi?-pergunto.
-Taylor está caçando você por todo lado, tem pessoas que disse que ele largou o emprego, e tem...-ia continua, mais não deixei.
-Não quero sabe dele, quero saber de você?-pergunto mudando de assunto.


Depois que terminei a ligação sabendo que Carol está bem, fiquei com muita vontade de nadar.
Saio do meu quarto, a procura de Helen.

-Helen-chamo.

Não demora muito vejo ela correndo em minha direção.

-Sim-responde sem fôlego.

-Vamos nadar?-pergunto, toda animada.

Ela fica com uma cara triste.

-Desculpa, não vai dar, minha mãe mandou eu buscar umas coisas na cidade-disse ela.

Não querendo deixar ela triste por não ir, digo:

-Ah, deixa para próxima-digo querendo despistar.

Acho que ela já sabe meus planos, quando diz.

-Luciane não vai nadar sozinha, esse rio parece bonito, mais é muito traidor, principalmente para novatos-disse.

Até parece que um rio pode ser traiçoeiro.

-Tá bom, vou acha outra coisa para fazer-digo indo para meu quarto.

1 hora depois:
Estou de maiô preto novo, indo para a cachoeira.
Quando cheguei lá, fui para uma parte mais raza, seguindo o conselho de Helen, estou nadando que nem percebo que não estou mais no mesmo lugar, começo a ficar preocupada.

-Aí merda-digo, quando bati meus pés em alguma coisa pontuda, me cortando.

Agora não estou preocupada, estou com medo, porque meu pé cortado enroscou em alguma coisa, não me deixando nadar direito, começo a gritar.

-Socorro-grito.

Continuo:

-Alguém me ajuda-grito novamente, começo a ficar sem ar, me afogando quando tudo escurece, só sinto alguém pegando na minha cintura, quando desmaio.

Taylor:
Faz três maldito dias que não vejo minha Lu, agora estou vindo da casa de Marcus com o endereço da casa de Samuel.
Falando no diabo, está fazendo de tudo para eu não encontra Luciane, até parece que isso vai me deter de algo que quero.E o que mais quero é Luciane ao meu lado nesse exato momento.
Estou chegando na propriedade, mais é claro que não vou pela estrada principal, vou corta caminho pelo rio, acho que ninguém vai percebe.
Quando escuto alguém gritando:

-Socorro!-disse.

Tem alguém precisando de ajuda, mais parece que conheço essa voz.

-Alguém me ajuda-disse.

Saio correndo, quando chego mais perto percebo que é Luciane.

-Lu-grito, pulando na água, sem me preocupar com roupas.

Consigo tirar ela da água, mais não está se mexendo.

-Lu, acorda!-digo, batendo em seu rosto.

Começo a fazer respiração boca a boca.Começo a chorar porque não está respondendo.

-Lu, meu amor, não me deixe-digo tentando novamente.

Graça A Deus, acordou.

-Taylor-disse sem fôlego.

-Sim, meu amor-digo.

Ela fica me olhando quando começa a chorar.

-Achei que ia morrer, se não tivesse me salvado, teria morr...-disse.

Não deixo ela termina.

-Eu amo você-digo beijando ela.

-Eu também-disse, me abraçando.

Não espero nem mais um segundo, levo ela para casa, temos muitas coisas para conversar.

Continua...


Acho Que Estou Apaixonada Pelo Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora