Lençóis

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A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita.
Mahatma Gandhi

Professor:
Nunca comi uma comida tão boa, essa garota tem muito talento em tudo que faz.
Agora deitado na mesma cama que ela, fico pensando se o que estou fazendo foi o certo a fazer, não me entenda mal, nunca negaria ajudar o próximo, mais com Luciane Lombardi é diferente, tenho sentimentos que não quero aceitar.

-Tá frio-disse Lu.

Pior que tá, deveria ter comprado mais um cobertor.

-Se quiser pode chegar mais perto-disse eu.

-Tem certeza?-pergunta ela, com uma voz de sono.

-Claro, não tem problema nenhum-respondo eu.

Claro que tem, seu idiota'"penso'".

-OK-disse ela, me fazendo sorrir.

Meu sorriso acaba, quando sinto ela chegando mais perto.

-Obrigado-disse ela.

-Por tudo-termina ela, adormencedo em meus braços.

Estou ferado, suspirando adormeço, pensando no anjo que está em meus braços.

Luciane:
Não acredito que dormir abraçada com meu professor, se a minha mãe visse isso ia comprovar o que ela sempre disse.

Meses passado:
Acabei de chegar do colégio muito cansada, porque foi semana de provas.

-Beth, cheguei-disse eu.

Não escuto nada.

-Beth-grito eu, não sou doida, se eu não gritar e for entrando na casa a coisa complica para meu lado.

-Anda logo, tem muita coisa para você fazer-disse ela.

A casa está limpa, não entendo porque a urgência.

-Hoje, eu e Paul vamos fazer uma festinha para alguns amigos-responde ela.

Explicado a urgência, odeio essa festa, todos ficam bêbado e dizem coisa para magoar.

-OK-disse eu, me arrumando para faxina.

-Não demora muito-disse ela, com uma cara de poucos amigos.

-Ok-disse eu.

Ela olha para mim, como se quiser me bater.

-Pela amor de Deus, para de dizer "OK" para tudo-fala ela com raiva.

-Ok, desculpa-disse eu.

Ela suspira e vai embora.

Duas horas depois, ja estou quase terminado quando Paul chega em casa.

-Oi-disse eu.

-Oi-responde ele, Paul não é tão ruim quanto Beth.

Ele não fala mais nada e eu continuo.

-Vai logo para seu quarto-disse Beth.

-Eu ainda não comi-falo eu.

-A culpa não é minha, vai logo-disse ela.

Não discuto, quando vou entrar para meu quarto, esculto alguém me chamar.

-Luciane-disse Paul.

Olha para trás assustada, achando que fiz alguma coisa errada.

-Sim-respondo.

-Toma-disse ele, jogando um pacote de pão doce.

Olho para ele, me perguntando o que fiz de errado.

-Paul, o que eu fiz de errado, para voceis me odiarem?-pergunto eu.

Ele parece que quer dizer alguma coisa mais é enterropido.

-Ter nascido, agora vai para seu quarto e não sai dela-disse Beth.

Entro no meu quarto e choro.

Agora:

Depois do meu momento de fraquesa, me levanto e percebo que Sr.Cruz não está mais no apartamento.
Fico preocupada, mas logo depois encontro um bilhete dizendo que saiu para resolver um assunto.
Pelo menos ele avisou, tenho muita faxina para fazer hoje, principalmente lavar alguns lençóis.

Acho Que Estou Apaixonada Pelo Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora