Acho Que Estou Apaixonada Pelo Meu Professor

Sussuro

Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.
William Shakespeare
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Depois da crise de medo que tive ontem, não fui na escola, também estava com medo da conversa que deveria ter com Taylor.
Fui contratada para trabalhar, sábado e domingo então o resto da semana estava de folga.
Termino tudo, pego meu celular e começo a escutar Ed Sheeran:One, acabo adormecendo.

Taylor:
Acabei de chegar em casa, vejo a coisa mais linda do mundo inteiro, Luciane dormindo no sofá.

-Ei, dorminhoca, acorda-disse eu, me aproximando do sofá.

Ela não responde, agora de perto percebo que está com fone de ouvido.
Deixo minhas coisa no quarto, resolvo deixar ela dormir e fazer o almoço.
Termino tudo, penso em como vou acorda ela.

-Ja sei-disse eu, falando em voz alta, mesmo porque ela não vai escutar.

Pego uma pena de avestruz que tenho quardada.
Começo a esfregar em seu nariz.
Aonde passei a pena ela deu um belo tapa.

-Me deixa dormir-disse dormindo.

Passo denovo no mesmo lugar, ela teve a mesma reação outro tapa.

-Taylor se você fazer isso novamente, vai ter volta-disse ela, sorrindo.

Ponto um'acordada'.

-O que eu estou fazendo, acabei de chegar cansado, do meu trabalho honesto e aliás porque não foi na escola, espertinha-disse eu, me fazendo de inocente.

Ela fingi que está dormindo, passo de novo a pena em seu nariz.

-Seu...-disse ela, levantando do sofá.

-Você tá doida-disse eu, ficando do outro lado do sofá.

-Ah, você vai ver seu coroa-disse ela, vindo em minha direção.

Essa doeu, coroa eu, nem que a vaca fale.

-Não sou coroa, sou jovem igual a você, minha querida-disse eu, rodeando o sofá.

-Ficou ofendido velhote-disse ela.

Ah não, agora vai ter volta.

-Vou mostrar para você, quem é o velhote-disse eu, mudando de lado, agora perseguindo.

-Ei, tava brincando-disse ela, fazendo cara de inocente.

-Eu também estou bricando-disse eu, chegando mais perto dela.

Ficamos assim, como gato e rata, até eu percebe que ela está olhando para o quarto.
Ela sai correndo tentando trancar a porta, é claro que não consegui, porque nois dois caímos na cama.

-Quem é o velhote agora?-pergunto eu, prendendo ela contra a cama.

-Eu que não sou-disse ela, rindo da minha cara, que peste.

-Ah, é-disse eu, fazendo cocega nela.

Ela tenta sair do meus braços, é óbvio que não consegue, porque sou forte não um velhote.

-Se rende-pergunto.

-Sim, eu me rendo-disse ela, sem fôlego.

Quando vou saindo e ela também, escuto ela sussurando coroa.

-O que você disse?-pergunto.

-Ainda de velho é surdo-disse ela , tentando correr.

-Ah, volta aqui-disse eu, pegando ela de volta.

Ela da um grito.

-Não-grita, mais é tarde demais, porque ficamos denovo na mesma posição.

Percebo que o coração dela está batendo rápido, e para variar o meu também, mais não é adrenalina e algo mais precioso que isso, a palavra certa é amor.

-Taylor-disse ela, me olhando.

-Sim-disse.

Ela fica vermelha quando diz.

-Me beija-sussurra, não penso duas vezes.

Obs:O fone de ouvido não foi levando pelos pais dela, porque estava dentro da mochila dela.
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