Coloquei um pedaço da torrada na boca e a mastiguei, tomei um gole do meu café e voltei a olhar o meu jornal a procura de um emprego. Não achava nada, tinha vários empregos, óbvio, porém nenhum pagava bem, ou então, pagava bem, entretanto não me dava tempo algum de estudar.
Eu estava ainda no primeiro ano da Universidade, então era mais que óbvio que minha carga horária de estudo era bastante grande. Suspirei, levantei-me deixando meu café da manhã ali, em cima da bancada da cozinha e fui até meu quarto, para pegar meu notebook e o levei para cozinha. O liguei e procurei no Google sobre trabalhos, apareceram vários, bastante mesmo. Arregalei os olhos, como era possível existir tanto trabalho assim e ainda ter gente desempregada? Neguei com a cabeça suspirando, esse mundo tava perdido!
Voltei a tomar meu café da manhã por enquanto que procurava algum trabalho na internet. Alguns me chamaram atenção, fazendo com que eu as abrisse e deixassem abertos em outras abas, depois, quando eu tivesse mais tempo eu olharia mais direitinho.
E falando em tempo, olhei para a hora do meu computador, e quase tive um enfarto, puta merda, era oito e vinte da manhã, e eu tinha aula às Oito cinquenta. Deixei o resto do meu café ali em cima, jogado, junto com o meu Notebook, que eu nem tive tempo de desligar. Sai correndo para o meu quarto tirando meu pijama e colocando uma calça jeans e uma blusa pólo azul, coloquei uma sandália rasteira branca com detalhes azuis, coloquei meu relógio de pulso branco, peguei minha bolsa e me olhei no espelho, e quase morri ali mesmo. Eu tava horrível, meu cabelo parecia uma vassoura de palha. Suspirei e olhei à hora no relógio que tinha do lado da minha cama, Oito e trinta e dois, ainda dava tempo de eu arrumar ele. Joguei a bolsa em cima da cama e peguei uma escova penteei meu cabelo todo para trás e com um prendedor de cabelo eu fiz um coque desarrumado. Hora? Oito e trinta e quatro. Sorri, hoje eu tava fazendo milagre para me arrumar. Peguei meu celular, meu fone de ouvido e novamente minha bolsa, corri até a porta do meu apartamento, pegando a chave que estava na fechadura, sai do meu apartamento fechei o mesmo e sai correndo, descendo pelas escadas.
Merda de prédio que não tem elevador. Merda de apartamento que se localiza no terceiro andar. Suspirei de alívio assim que sai do prédio, chegando à barulhenta e movimentada rua.
Tentei pegar um táxi, mas hoje parecia que era um dia infernal, nenhum dos cinco táxis que eu pedi para pararem estava disponível. Suspirei e resolvi ir andando mesmo, não demoraria tanto assim, chegaria a tempo da aula começar.
Andei, andei, andei... Hora? Oito e quarenta e dois. Alívio percorreu meu corpo, daqui a três minutinhos eu chegaria à universidade, chegaria a tempo. Continuei andando, agora mais calma, e vi pelo canto dos olhos uma promoção imperdível: Sundae pela metade do preço. Merda. Sai correndo para lanchonete, amo Sundae, amo de coração, a melhor sobremesa que existe na terra, e bom, tava calor, o mês de junho aqui, em Nova York, é totalmente diferente da minha cidade no Canadá, Toronto. Lá, provavelmente, deveria estar por volta de uns 17 C°, por enquanto que aqui, em Nova York, estava por volta de 38 C°, eu tava morrendo de calor!
Assim que entrei na lanchonete e vi que a mesma estava quase vazia, corri para uma garçonete e fiz o meu pedido, ela deve ter percebido a minha pressa, pois me atendeu rápido, e o meu pedido não tardou a chegar. Peguei o mesmo, paguei e sai.
Coloquei uma colherada na boca e gemi de prazer, era maravilhoso sentir aquele chocolate gelado se derreter com o calor da minha boca sorri, e comecei a andar, por enquanto comia, olhei à hora e me engasguei. MERDA! Oito e quarenta e oito, sai correndo feito uma louca, tendo o maior cuidado do mundo para não tropeçar ou deixar meu Sundae cair!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Romance Comprado//J.B//(+18)
FanfictionJustin Bieber é famoso por sua bela voz, linda aparência e por, infelizmente, seus problemas persistentes na mídia, estes que o impedem de namorar publicamente a mulher que, aparentemente, ama: Selena Gomez. Seu antigo empresário tem uma solução, um...