Sai do banho e me sequei demoradamente, logo passei o creme por meu corpo. Sequei meu cabelo e o penteei do meu jeito habitual, para o lado. Fui para o meu quarto e vesti minhas roupas íntimas, olhei o clima lá fora, e quase morri do coração, estava calor, muito calor, eu podia sentir isso quando colocava a mão na janela e ela queimava a minha mão. Suspirei. Meu Deus, eu não merecia aquilo.
Fui para o meu guarda-roupa e demorei bastante para achar uma roupa. Eu era do Canadá, então, a maioria das minhas roupas eram para tempos frios, as poucas roupas para tempo quente que eu tinha estavam sujas. Deus do céu, eu ainda tinha de lavar minhas roupas, me arrepiei, odiava lavar roupa. Suspirei, que saudade de mamãe...
Ri e comecei a me vestir, vesti um vestidinho branco com bolinhas verdes, que ia até um pouco abaixo do meio das minhas cochas. Mesmo sendo um tanto curto não era tão decotado, então compensava. Coloquei minha sapatilha verde e a calcei. Fui para frente do espelho e me olhei, não estava me sentindo a vontade comigo daquele jeito, eu sentia que estava faltando algo.
Fui até a gaveta da minha cômoda e a abri, vendo lá dentro vários diademas, laçinhos e prendedores de cabelo, então peguei um laço verde, e com ele prendi o meu cabelo em um rabo de cavalo. Olhei-me no espelho, e coloquei um gloss, sorri satisfeita com o resultado, peguei minha bolsa preta e coloquei lá meu celular, minha carteira e o gloss, além de algumas coisinhas a mais que já estava guardado naquela bolsa há séculos, ri da minha desorganização.
Fui até a porta do meu apartamento, peguei a chave e sai do mesmo, tranquei a porta, e joguei a chave dentro da bolsa. Desci as escadas calmamente. Totalmente diferente do dia anterior, onde sai correndo escada abaixo e quase caí milhões de vezes. Eu estava com tempo de sobra, e se eu tivesse dinheiro para apostar, eu apostaria que eu chegaria antes de Marcos.
Andava pelas ruas de Nova York, indo em direção até tal lanchonete, não era tão longe do meu apartamento, andava calmamente, sentindo algumas pessoas batendo em mim e pedindo desculpa, e outras nem isso faziam, eu só ignorava todos.
O que eu faria da minha vida? Eu deveria realmente aceitar esse trabalho? Deveria realmente assinar esse tal contrato? Eram 20 mil dólares por mês... Isso é muito dinheiro, e claro, se fosse só por isso eu aceitaria numa boa, porém não era o dinheiro ou o trabalho que faziam com que eu não me sentisse bem aceitando aquele "trabalho", principalmente porque ele não aparentava ser difícil... O que me deixava com a sensação de que eu não deveria aceitar aquele romance comprado, eram os fatos ruins que ele poderia acarretar na minha vida.
Em 1º lugar, eu iria "namorar" uma pessoa que eu nem conheço.
Em 2º lugar, essa pessoa que eu "namoraria" era famosa.
Em 3º lugar, odeio a fama...
Parei bruscamente no meio da calçada e arregalei os olhos, e se as fãs do Justin fossem loucas e começassem a me odiar?! E se os paparazzi ficassem me seguindo 24 horas por dia?! Meu Deus, o que eu faria da minha vida tendo que aguentar a fama de outra pessoa em minhas costas... Mas... Eram 20 mil dólares... Suspirei e voltei a andar.
A indecisão virou a minha melhor amiga desde ontem.
Entrei na lanchonete e olhei em volta, nada de Marcos... Está vendo? Se eu tivesse apostado eu teria ganhado.
A lanchonete era pequena, aconchegante e estava um tanto vazia. Sentei-me em uma das mesas no final da lanchonete e peguei o cardápio que estava em cima da mesa. Olhei tudo, todas aquelas fotos de comida. E minha barriga logo roncou, eu estava morrendo de fome...
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Um Romance Comprado//J.B//(+18)
FanfictionJustin Bieber é famoso por sua bela voz, linda aparência e por, infelizmente, seus problemas persistentes na mídia, estes que o impedem de namorar publicamente a mulher que, aparentemente, ama: Selena Gomez. Seu antigo empresário tem uma solução, um...