Um Romance Comprado//J.B//(+18)

- Capítulo 30 - Bônus - (Hot)

Justin – POV'S:

Acordei com o choro de Alícia, e fiquei ali, escutando o choro, esperando Beatriz levantar como sempre fazia. Depois de algum tempo eu percebi que isso não iria acontecer, olhei para Bia, e vi que ela dormia tranqüila e profundamente, pensei em acordá-la, mas seria maldade. Hoje tinha sido o aniversário de 5 aninhos de Bob, e ela teve muito trabalho para arrumar aquela fez e ter de ficar animada o dia todo. Sorri lembrando-me de como Bia tinha animado Bob, e que daqui a pouco, era a Alícia que estaria completando 1 aninho de idade.

Levantei-me e fui para o quarto de Alícia, e vi Bob lá, em pé do lado do berçinho, vendo a minha princesinha em pé, segurando na madeira do berço e berrando com toda a força dos pulmões, ela queria atenção. Ela estava acostumada a ter os seus desejos realizados na hora, não aceitaria aquela demora absurda de alguém para pegá-la e afagá-la. Passei minha mão pelos cabelos de Bob que me olhou e sorriu, vi ele relaxar. Ele provavelmente estava preocupado com aquela gritaria de sua irmã.

Peguei Alícia no colo e ela rapidamente se calou me olhando com os seus olhinhos azuis, e me sorrindo, um sorriso banguelo. Quem diria que aquela pequena garotinha prematura, que nasceu com pouco mais de 20 cm estaria ali, enorme como já estava, toda gordinha e linda. A abracei e a levei para o quarto, sendo seguido por um Bob que pulava fazendo caretas para Alícia que ria disso. Olhei para ele e ri. Assim que entrei no quarto escuro e liguei a luz do abajur Beatriz acordou me olhando, e assim que ela viu Bob, Alícia e eu ali, ela sorriu, e sem perguntar nada ela pegou a minha princesa no colo, abaixou a alça do sutiã que usava e deu de mamar para Alicia, que assim que viu o seio de fora deu uma guinchada feliz e enfiou sua boquinha vermelha no seio de Bia.

- Sai leite? – Bob perguntou e eu parei de olhar para as duas mulheres da minha vida e olhei para o homem da minha vida. Ri, ele está cada dia mais curioso.

- Sim. – Falei simples e vi-o franzir a testa.

- Então por que vocês ainda compram caixa de leite? – Ele perguntou com uma voz de curiosidade e confusão infantil. Ri.

- Por o leite de sua mãe é para Alicia. – Falei alisando a cabecinha de Bob, me deitando na cama e puxando ele para perto de mim. Ele riu, negando algo com a cabeça.

- É injusto. A princesinha parece gostar. – Ele falou olhando para Alícia mamando em Bia que alisava os cabelinhos da nossa garota. Sorri, se Alícia parecia gostar, e eu sabia o porquê, o leite é bem docinho...

- É porque é bom. – Falei ainda olhando para as garotas e senti um olhar sobre mim, olhei para baixo e vi Bob com o olhar franzido.

- Você já provou? – Ele perguntou como se não acreditasse nisso, ri daquilo, e assenti com a cabeça, respondendo a pergunta de Bob, sim, eu já tinha provado. Ele me olhou com os lábios franzido. E depois olhou para Bia. – Quero provar também. – Ele falou para Bia e eu o olhei com os olhos arregalados, logo rindo. Bia o olhou com as bochechas um tanto vermelhas e negou com a cabeça.

- Não pode meu anjo. – Bia falou e Bob bufou irritado. Ri e fiz um carinho no cabelo de Bob, ele se aconchegou em meu torço nu e logo adormeceu. Bia não demorou muito para terminar de amamentar Alícia, desligar o abajur e se deitar ali. E como na maioria das noites eu fazia, eu coloquei minha mão em cima da sua cintura, de modo que eu abraçava as três pessoas mais importantes da minha vida... E naquele quarto escuro e silencioso, onde eu só escutava as respirações de todos e os barulhos da cidade lá em baixo, nas ruas de Nova York, eu escutei a voz sonolenta de Bia. – Eu te amo. – Sorri, eu nunca me cansaria de escutar aquilo dela. Nunca.

- Eu também te amo, muito. – Falei com uma voz tão sonolenta quanto a dela. Escutei um suspiro satisfeito seu, e sabia, mesmo sem olhá-la, que ela estava sorrindo.