De Repente você

Capítulo 29

Boa noite!!!

Mais um capitulo quentinho para vocês!!!! 

Capítulo 29

Alicia

Antes de bater na porta de Cláudio, tento mais uma vez entrar em contato com Alexandre, mas a ligação cai novamente na caixa postal. Então decido mandar uma mensagem, pois assim que ele ligar o telefone vai saber onde eu estou.

Alicia: Amor eu tive que vim buscar Mariana na casa de Cláudio, algo aconteceu a ela. Se eu demorar me encontre na casa dele. Te amo.

Bato na porta, quem abre é Cláudio, em seu rosto vejo o cinismo dele. - Entre princesa. - ele diz dando risada.

- Cláudio eu vim buscar Mariana, você pode chamar ela para mim? - digo sem sair da porta.

- Primeiro entre, porque senão ela vai ficar aqui. - diante dessa ameaça resolvo entrar.

Assim que entro, Cláudio fecha a porta e tranca. Meu corpo começa a tremer, de repente o medo invade minha mente. Sinto meu estômago girar e começo a ter tonturas.

- Mariana! - grito em busca da minha filha.

- Mãe eu estou aqui no quarto. - ela grita de volta para mim.

Saio correndo pela casa, procurando o quarto em que ela está presa. Chego até uma porta fechada, bato e escuto Mariana chorar.

- Filha eu estou aqui. - olho para Cláudio que está atrás de mim. - Abre essa porta! - digo para ele com minha fúria na voz.

Cláudio abre a porta e Mariana sai correndo do quarto e me abraça. - Mãe vamos embora, esse homem está louco. - ela grita olhando para Cláudio.

Cláudio nos olha com muita fúria. - Vocês não vão sair daqui, não agora que eu tenho você de volta Alicia. - ele pega no meu braço e me puxa para si.

- Me solta, não voltei para você, apenas vim buscar minha filha. - digo me debatendo e tentando fazer com que ele me solte.

Mariana entra na briga, para tentar afastar Cláudio de mim, ele a empurra e ela cai de costas no chão. Tento me soltar, mas ele segura meus braços, vejo minha filha no chão chorando, em um ato de coragem e de ódio por ele ter machucado Mariana eu o empurro e ele se desequilibra.

Consigo desvencilhar-me de seus braços e vou até Mariana ver se ela está bem.

- Filha está tudo bem? - pergunto ajudando ela a erguer- se do chão.

- Sim mamãe, só quero sair dessa casa.

- Sua mãe não vai sair daqui Mariana, ela será minha para sempre. - quando olho Cláudio está apontando uma arma em nossa direção.

- Pai não faça isso, você não pode nos prender aqui. - Mariana diz olhando para o pai com seus olhos marejados de lágrimas.

- Não quero prender vocês Mariana, apenas a sua mãe. Não ligo para você e seu irmão, nunca quis filhos e apenas tive que aturá-los, pois sua mãe ama vocês e para tê-la eu sou capaz de tudo. - Vejo nos olhos de Cláudio apenas ira e raiva.

- Pai sou sua filha! - Mariana grita sem entender o que está escutando.

- Para mim vocês não passam de uns pirralhos. Para mim é um sacrifício ter que conviver com vocês. Agora sai de perto da minha mulher ou eu acabo com a sua vida menina! - Cláudio grita e Mariana chora.

Eu deixo de segurá-la e levanto, vou ao encontro de Cláudio, prefiro me entregar a ver ele fazendo algo com minha filha.

Cláudio me pega pelo braço e me puxa em direção à porta. Olho para trás e vejo Mariana chorando, desconsolada. Sinto que é a última vez que vejo o rosto da minha filha, pois não sei onde Cláudio vai me levar.