Capitulo 25 ▲ Trust me, you will love it

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Cheguei ao meu quarto apenas com o meu corpo embrulhado numa toalha e agradeci por não ter acontecido nada para além de um simples banho. Eu confesso que quando cheguei a casa estava com medo do que Cameron me pudesse fazer mas devo dizer que ele hoje está bastante carinhoso. Pode parecer estranho mas eu até gostei de tomar banho com ele, a maneira como ele me olhava e me tocava era tão carinhosa que eu me esqueci completamente das coisas horríveis que ele já me fez e disse. Cameron quando quer ele consegue ser uma pessoa incrível e carinhosa, mas não sei o que lhe faz ter certas atitudes onde parece possuído, e quase se pode dizer um monstro. Não percebo, e acho que nunca vou perceber, a razão por que ele me bate. Ele quando está enervado começa a descarregar em mim mas eu nunca percebi o porquê de ele o fazer. Outra coisa que me está a queimar o cérebro é a razão de me ter trazido para aqui, isto tudo só porque eu desrespeitei uma suposta regra quando ele foi ao orfanato? Isto tudo é demasiado complicado para a minha cabeça e confesso que tenho um excesso de perguntas a pairar na minha mente, mas prefiro reduzir-me ao silêncio pois nunca se sabe a reação que ele pode ter. Ele é realmente uma pessoa complicada e indecifrável, ele tão depressa pode estar irritado como no segundo a seguir está a ser a melhor pessoa de sempre, e estas suas ações são completamente imprevisíveis pois nunca se sabe qual será a sua reação.

Tentando abstrair-me destes pensamentos fui até à gaveta da minha mesinha de cabeceira e tirei de lá umas cuecas vestindo-as, e retirando a toalha do meu corpo. Peguei numa leggings e numa sweat vestindo-as e calçando uns ténis de modo a ficar confortável. Penteei os meus cabelos, depois de passar a toalha tirando o excesso de água, e deixei-os à solta para secarem.

Depois de arrumar as toalha de volta na casa de banho desci até ao andar de baixo e como não vi ninguém na sala de estar, decidi ir até à cozinha vendo Cameron a sair desta quando estava a entrar.

"Desculpa." Falei quando percebi que estávamos quase a ir um contra o outro.

"Tudo bem." Sorriu-me e eu tentei dar o meu melhor. "Tens fome?"

"Alguma."

"Ainda bem, mandei a Gloria fazer-nos o lanche." Eu assenti. "Vamos para a sala." Ele pegou na minha mão e guiou-me em direção à divisão onde nos sentámos no sofá e ele pegou no comando. "Que queres ver?" Encolhi os ombros.

"Eu não vejo muito televisão, por isso podes pôr onde quiseres." Ele nada disse apenas começou a passar os canais até parar num onde estava dar um filme que eu logo percebi que era a Annabelle assim que reparei na boneca horrível. "Já viste este filme?" Perguntou olhando-me e eu rapidamente neguei. "Queres ver?" Olhei novamente para a televisão e vi uma senhora loura a colocar a boneca numa estante.

"Eu não gosto muito de filmes de terror..." Olhei-o mordendo o meu lábio inferior.

"Se tens medo podes-te sempre agarrar a mim."

"Eu não..." Fui interrompida quando Gloria entra pela sala.

"Desculpem incomodar meninos mas aqui têm o vosso lanche, espero que gostem." A senhora deu-nos um leve sorriso e abandonou a divisão.

"Toma." Deu-me uma das sandes que se encontrava no tabuleiro na mesa de centro, e eu logo dei uma dentada começando a saborear.

Ao fim de comermos voltei a colocar o prato, onde a sandes anteriormente se encontrava, juntamente com o copo, por onde bebi o meu leite, no tabuleiro encostando-me para trás no sofá. O lanche tinha-se passado em silêncio, nenhum de nós proferiu uma única palavra. Cameron encontrava-se com atenção ao filme que passava mas eu simplesmente desviava o olhar pois nunca gostei de filmes de terror.

"Vem cá." Ele deu-me espaço para deitar a minha cabeça no seu peito e, com um pouco de receio, acabei por o fazer abraçando a sua cintura. "Estás com medo?"

"Eu só não gosto deste tipo de filmes, mais nada."

"Posso sempre mudar, se quiseres."

"Não, deixa estar. Continua a ver." Eu sei que ele até está a achar o filme interessante e não quero que ele o deixe de ver por minha causa. Confesso que até estou a gostar de estar assim com ele.

"Podemos sempre fazer outra coisa..." Ele colocou o seu dedo indicador por baixo do meu queixo e levantou-me a cara beijando-me em seguida. Senti a sua mão na minha anca e a entrar dentro da minha camisola mas rapidamente o parei tentando-me afastar.

"Cameron..." Tentei falar mas devido aos nervos do que pudesse vir a acontecer, as palavras não saiam. Odeio quando fico assim!

"Calma bebé, eu só te quero fazer sentir bem." Falou enquanto me estendia ao longo do sofá e se colocava por cima de mim.

"Mas eu não..."

"Apenas relaxa Abigail." Interrompeu-me. "Eu não te vou fazer mal, até pelo contrário." Eu olhei-o bem nos seus olhos castanhos e vi que estes brilhavam. "Fecha os olhos."

"O quê?" Olhei-o confusa e com algum receio. O que é que ele me vai fazer?

"Confia em mim, vais ver que vais gostar. Agora fecha." Não sei bem a razão mas eu acabei por fazer o que ele me disse e rapidamente comecei a sentir beijos no meu pescoço o que me fez arrepiar e ficar um pouco tensa por causa dos nervos. "Relaxa, apenas aproveita." Ele falou tão calmamente o que me fez de imediato relaxar e sentir a sua boca a descer ao longo do meu ombro, o que me fez suspirar.

As suas mãos foram até ao final na minha sweat e começaram a levantá-la à medida que estas tocavam ao longo das laterais do meu corpo. A sua boca começou a depositar beijos molhados pela minha barriga até chegarem aos meus peitos onde ele de imediato sugou o meu mamilo fazendo-me arquear as costas e soltar um som em aprovação.

"Isso mesmo, deixa-te levar." Dito isto ele voltou a descer com os seus beijos, assim como as suas mãos ao longo das minhas costas até chegarem ao início das leggings que eu tinha vestidas, e logo estas começaram a deixar o meu corpo assim como as minhas cuecas.

Depois de se ajeitar novamente em cima de mim começou a beijar o interior da minha perna esquerda até chegar à minha virilha onde sugou a minha pele fazendo-me soltar um pequeno gemido e arquear novamente as costas. A sua respiração começou a ser sentida na minha intimidade o que me fez arrepiar por completo. Ele passou os dedos pelos meus grandes lábios o que me fez abrir os olhos vendo-o a levar estes ao encontro da sua boca e soltando um som em aprovação.

"És doce." Ele sorriu-me eu apenas engoli seco. Não sei mesmo o que me está a dar mas confesso que me estou a sentir nas nuvens.

Senti o seu polegar no meu clítoris começando a fazer pequenos círculos, estimulando-o, e aí não me contive começando a gemer. Ao fim de uns poucos movimentos senti os dedos da sua outra mão a entrarem dentro de mim e senti uma pontada de dor fazendo-me gemer com o pouco sofrimento e agarrar a almofada com força que se encontrava ao meu lado.

"Está a doer?"

"Mais ou menos." Tentei falar pois era complicado devido ao prazer que ele me estava a proporcionar ao estimular o meu ponto de prazer.

Deixei de sentir os seus dedos dentro de mim e logo a seguir algo melhor apoderou-se da minha entrada, percebendo ser a sua língua. Comecei a gemer freneticamente pois aquilo era realmente prazeroso e confesso que nunca me imaginei assim com o rapaz que me violou há cerca de dois dias.

Os meus pensamentos foram interrompidos quando senti as minhas pernas a tremerem e algo como uma bomba de prazer a explodir pelo meu corpo fazendo-me estender pelo sofá com o cansaço deste acontecimento.

"Gostaste?" Perguntou à medida que se aproximava da minha cara. Eu apenas assenti não conseguindo responder devido à minha respiração ofegante. "Já alguma vez alguém te tinha dado um orgasmo?" Corei sobre a utilização das suas palavras mas rapidamente ganhei coragem para lhe responder.

"Não." Ele apenas sorriu-me e beijou os meus lábios demoradamente.

"Fico contente por ter sido o primeiro."

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