Eu não sei o que estou a fazer, não sei porque raio eu ainda não o empurrei para longe de mim. Eu estou completamente enfeitiçada por este rapaz de olhos azuis, ele transmite-me um fogo a que eu não sou capaz de fugir. Ele faz-me esquecer que isto é errado, que ele não pode continuar a fazer isto comigo porque eu sei que, para ele, isto não passa de uma mera diversão. Mas a verdade é que, o que ele me faz sentir é um misto de emoções que nem consigo pensar direito.
Depois de a minha camisola já se encontrar no chão, aos nossos pés, Hayes faz uma ligeira pressão para me estender ao longo da cama, e assim o faço. Ele começou por beijar o meu pescoço e as minhas mãos foram diretas para o seu cabelo castanho, começando a despenteá-lo. Hayes gemeu depois de sugar a pele do meu pescoço, fazendo esta tremer com a vibração das suas cordas vocais.
"Por mais tentador que possa ser a ideia de sermos apanhados..." Começou a falar no meu pescoço, olhando-me em seguida. "É melhor trancar a porta." Dito isto o rapaz moreno de olhos azuis levantou-se e foi até à porta, trancando-a.
Hayes caminhou até mim novamente, ao mesmo tempo que tirava a camisola pela cabeça e a mandava para o chão. Deitou-se sobre mim mais uma vez e beijou os meus lábios de uma forma ofegante e excitante. As suas mãos percorreram as laterais do meu corpo até chegarem ao inicio das minhas leggings pretas, que rapidamente começaram a deslizar pelas minhas pernas até alcançarem o piso de madeira. Hayes começou a beijar o interior das minhas coxas e, com uma das suas mãos, passou pela minha intimidade ainda coberta pelas cuecas, fazendo-me suspirar.
"Abigail?" Ouvi a voz de Mahogany do outro lado da porta fazendo-me arregalar os olhos.
"Merda!" Reclamei comigo mesma tentando-me levantar mas o rapaz de olhos azuis não me pertimiu, ao deitar-se em cima de mim por completo. "Hayes sai que a Mahogany quer entrar, se ela descobre que..." Falei baixinho para apenas Hayes conseguir ouvir mas fui imediatamente interrompida pela voz da rapariga ruiva do outro lado da porta.
"Abigail está tudo bem? Porque estão trancados?" Falou ao tentar abrir a porta.
"Estou demasiado entretido para conseguir parar..." Falou e beijou-me seguindo para o meu pescoço à medida que sentia a sua mão a entrar devagar pela minha roupa interior.
"Ahm..." Tentei falar mas os seus dedos rasparam ao longo da minha entrada e eu não consegui conter um pequeno suspiro antes de tentar proferir mais alguma coisa para Mahogany ir-se embora. "Está tudo bem Mahogany, eu só..." Falei mas não consegui continuar pelo simples facto de Hayes ter colocado dois dedos dentro de mim e de ter sentido a pele do meu pescoço a ser sugada com força, fazendo-me gemer involuntariamente.
"Ok, já percebi..." Penso ter ouvido um leve riso. "Usem proteção por favor!" Abri os olhos ao ouvir as palavras a serem proferidas por Mahogany e ouvi Hayes a rir-se ao meu ouvido. "E Hayes por amor de Deus tem cuidado com o que fazes porque não quero aí vizinhos à porta a queixarem-se do barulho!" Senti as minhas bochechas a ferverem, mas rapidamente esqueci a vergonha que estava a passar quando Hayes movimenta os seus dedos para dentro e fora de mim.
"Vai foder o meu irmão e deixa-me em paz!" Depois de um riso, ouvem-se passos a afastarem-se da porta, dando a entender que Mahogany se tinha ido embora.
Finalmente!
"Ela é chata, foda-se!" Reclamou e beijou mais uma vez o meu pescoço indo até aos meus lábios.
"E tu um idiota por não teres parado!" Levei as minhas mãos aos seus cabelos e este encarou-me com um leve sorriso.
"Pensa só Abigail, a Mahogany agora foi falar com o meu irmão e aposto que já se estão a enrolar no sofá ao imaginarem aquilo que estamos a fazer aqui dentro." Com as suas palavras levei as minhas mãos ao meu rosto, corando por completo, fazendo-o rir. "E tens mesmo a certeza que sou um idiota?" A sua voz suou demasiado sedutoramente ao meu ouvido ao mesmo tempo que os seus dedos faziam movimentos circulares dentro de mim, provocando-me um prazer incrível.
"Sim..." Falei mas penso que saiu mais como um gemido ao sentir o seu polegar no meu clítoris, estimulando-o.
"Mesmo?" Ele tirou as mãos do meu rosto e olhou-me intensamente.
"Não." A sua cara aproximou-se da minha e os nossos lábios colidiram-se com a sede se quererem estar juntos.
(...)
"Hayes?" Chamei o rapaz que estava deitado ao meu lado de barriga para baixo, mas de olhos fechados.
Ele apenas murmurou um pequeno "Fala." e eu continuei.
"O que é que aconteceu realmente na quarta-feira no gabinete do diretor? O Dereck disse que tinhas sido expulso..." Hayes revelou os seus olhos azuis, olhando-me confuso.
"Como? Expulso?" Eu assenti e ele virou-se de lado apoiando-se pelo seu cotovelo. "Eu não fui expulso Abigail, aquele gajo é um cromo do caralho..." Ofendeu Dereck sem nunca olhar para mim.
"Então o que é que aconteceu? Porque é que foste tão agressivo comigo nesse dia?" Perguntei um pouco a medo devido a este rapaz ser um pouco imprevisível.
"Eu fui suspenso Abigail, o Dereck começou lá a inventar merdas e eu mandei ao chão o raio do globo que o diretor tinha em cima da secretária. Passei-me e olha, acabei por descarregar em ti também." Encolheu os ombros.
"Foste suspenso até quando?"
"Era só até ao final desta semana, e durante este período vou fazer trabalho comunitário, tal como Dereck."
"Sim, ele disse-me."
"Disse?" Levantou uma das suas sobrancelhas, em confusão.
"Sim, depois de ires embora ele veio falar comigo."
"O que é que ele disse mais?"
"Ele falou-me que tu tinhas sido expulso, e que a culpa de isso ter acontecido era minha." Ele sentou-se na cama e abriu os braços.
"Vem aqui." Sem dizer nada arrastei-me até Hayes e este envolveu-me nos seus braços, fazendo leves festas nas minhas costas cobertas com a sua t-shirt. "Tu sabes que isso não é verdade, certo? Eu é que sou um caralho fodido que só sabe fazer merda..."
"Não digas isso que não é verdade Hayes..."
"É sim Abigail, e tu sabes isso tão bem ou melhor que eu." Suspirei, não gosto desta faceta dele destrutiva. Ele manda-se a baixo sem razão aparente. Sim ele pode ser uma pessoa com um temperamento complicado, e sim talvez ele não seja a melhor pessoa do mundo, mas isso não é justificação para se martirizar desta forma. Ele é bom à sua maneira, e ninguém lhe deve fazer ver o contrário. "É melhor eu ir, o meu irmão já se deve estar a passar com as horas a que estamos aqui fechados, ele ainda pensa que te estou a matar." Ele levantou-se e eu fiz o mesmo, ficando à sua frente.
"Gostei de te ver, não estava à espera que aparecesses assim." Falei ajeitando a sua camisola de modo a se ver o menos possível.
"O meu irmão disse-me que estavas aqui e então eu decidi vir." Encolheu os ombros. "Tu devias era de voltar para casa connosco Abigail, aproveitar que ele agora não está aqui e fugires daqui."
"Não posso Hayes, o Cameron consegue tudo o que quer e tenho a certeza que ele, de alguma forma, vai saber que estiveste aqui... Não posso arriscar mais do que aquilo que estou a fazer."
"Ele voltou a bater-te depois do que eu vi?"
"Hayes..." Falei não querendo mesmo tocar nesse assunto.
"Responde-me Abigail!"
"Não, ele não me bateu."
"Não me estás a mentir, pois não?" Neguei.
"Eu juro que não." Ele aproximou-se de mim e beijou a minha testa.
"Eu vou chamar o Nash, dorme porque já é demasiado tarde." Assenti e dei-lhe um leve sorriso antes de ele abandonar a divisão.
Assim que olhei para o telemóvel este marcava a 1h da manhã, o que me fez imediatamente apagar a luz e deitar-me dentro dos lençóis.
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Dating Text ▲ H.G
Fiksi Penggemar"Olá." "Que queres?" "Conhecer-te :)" E foi assim que tudo começou. [BOOK ONE OF "DATING TEXT" TRIOLOGY] | ATENÇÃO: HAVERÁ LINGUAGEM QUE PODERÁ SER AGRESSIVA, E PODERÃO SER, AINDA, UTILIZADOS ALGUNS PALAVRÕES. CENAS DE VIOLÊNCIA E SEXUAIS PODERÃO T...