Capítulo 7

1K 41 0
                                    


POV Anahí

Estava deitada no sofá, nos braços de Alfonso quando ouço Maite bater na porta. Olhei pra Alfonso desesperada e sai catando minha roupa pela sala. Nos vestimos rapidamente. Alfonso sentou-se no sofá e eu fui abrir a porta. Amarrei meu cabelo fazendo um coque, tentando disfarçar o quão bagunçado e suado estava. Coloquei a mão na fechadura e ele me chamou dando um sorrisinho.

- Amor? – Alfonso me chamou, virei meu olhar para ele, que apontou pro meu pescoço.

- Cachorro! – praguejei rindo.

Coloquei meu cabelo para frente, tentando disfarçar as marcas que Alfonso havia deixado em meu pescoço. Abri a porta sorrindo.

- O Poncho sabe que você ... - ela se calou ao ver que ele estava ali. Ela olhou para meu estado e abriu a boca arregalando os olhos. – onde foi dessa vez? – perguntou. Alfonso riu e apontou pra mesa e bateu no sofá. – lembre-me de nunca mais sentar nesse sofá.

- Não é a primeira vez que acontece, e você já sentou aqui várias vezes depois disso – Alfonso retrucou, rindo da cara dela.

- Meu Deus Anahí! – arregalou os olhos – o que é isso no seu pescoço! – ela foi ate Alfonso e arregalou ainda mais os olhos.

Foi ai que eu também vi o estrago que havia feito no pescoço do meu marido. Pela cara dela estava bem pior do que o meu.

- Você quer que eu te conte todos os detalhes como isso aconteceu? – disse me abanando, mordendo os lábios.

Sentei ao lado de Alfonso e dei uma fungada em seu pescoço, fazendo Maite levar as mãos aos olhos.

- Me poupe dos detalhes sórdidos Anahí! – fingiu tapar os ouvidos.

- A gente poderia encenar pra ela, o que acha amor? – ele disse, afundando o rosto em meu pescoço, me fazendo gemer baixinho.

Maite balançou a cabeça incrédula e saiu da sala rindo. Eu e Alfonso caímos na risada. Logo vimos ela voltar a por a cabeça pra dentro da porta.

- Tranquem aqui se forem continuar, e da próxima vez geme mais baixo Anahí – eu senti meu rosto queimar.

Meu Deus será que todos ouviram? Olhei em pânico pra Alfonso que apenas riu. E agora, com que cara eu sairia da minha sala? Esperei todos saírem da empresa para poder ir embora. Estava morrendo de vergonha. Alfonso ria, zombava enquanto eu ruborizava só de imaginar que todos tivessem ouvido.

POV Alfonso

Depois do acontecido, todos os dias que eu entrava em sua sala, ela obrigava a ficar com a porta aberta. Claro que eu não atendia. E quando me aproximava dela, ela me fazia ficar longe. Era engraçado ela fugindo de mim. Entrei em sua sala e a vi de pé próximo a janela analisando alguns papéis. Caminhei até ela sem fazer barulho, ela ainda não havia notado a minha presença.

- Amor... princesa... minha vida... pequena – a abracei, puxando sua cintura fazendo seu corpo colar no meu.

Beijei seu pescoço fazendo com que ela deixe cair os papéis que estavam em suas mãos.

- Alfonso! – ela bateu em meus ombros com os punhos fechados – quem te deu autorização pra fechar a porta? – se afastou de mim, caminhando em direção a porta.

Com certeza ia abri-la. Antes que ela chegasse eu a puxei pela cintura novamente e a prensei na parede. Ela virava o rosto de um lado para o outro, impedindo que eu a beijasse. Segurei ela contra a parede com meu corpo e levei minhas mãos em seu rosto, colocando uma de cada lado.

Anahí escondeu os lábios cerrando a boca. Afundei meu rosto em seu pescoço e mordi sua orelha. Ela soltou um gemidinho e eu aproveitei e colei minha boca na dela. Inicialmente ela não retribuía ao beijo, mas logo se deu por vencida. Suas mãos percorreram pelo meu peito, uma delas foi para minhas costas e a outra para minha nuca. O beijo se intensificou mais, nossas respirações já estavam ofegantes.

- A porta... – ela resmungou entre o beijo.

Me afastei dela e ela caminhou até a porta, sorriu pra mim. Levou a mão até a chave para vira-la, porem abriu a porta e foi andando rebolando em direção a sua mesa e sentou-se. Eu a olhei boquiaberto. Ela não fez isso comigo. Eu aqui já animadinho. Bandida, cretina. A noite ela me paga.

- Tirou o doce da criança – falei fingindo estar magoado.

Anahí gargalhou e me encarou mordendo os lábios.

- Isso é só uma amostra do que terá a noite bebê – piscou pra mim.

Eu arfei. Essa mulher me deixa louco. E agora gravida estava com o apetite sexual mais aflorado do que na gravidez de Manuela. Andei apressado até ela e Anahí apontou pra porta rindo. Balancei a cabeça, fui até ela, dei um selinho demorado e sai da sua sala. 

Você Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora