Capítulo 34

704 21 2
                                    


POV Maite

- VOCÊ TEM O QUE NA CABEÇA ANAHÍ? MERDA EM VEZ DE CÉREBRO? – cheguei falando alto. – você tem noção do que poderia ter acontecido? – ela fechou os olhos.

- Mai sem sermões, por favor! – disse encostando a cabeça no banco.

- Você sabe que tem alergia! Porque faz isso? Não é tudo que sua filha quer que você deve dar! – cuspi as palavras. Foi ai que eu notei a presença dele. – o que esse imbecil faz aqui? – a encarei.

- Eu só quis ajudar... – ele respondeu.

- Não falei contigo imbecil! – o fuzilei com o olhar e voltei a encarar Anahí – estou aguardando Anahí! – ela fechou os olhos.

- Eu só estou tentando alegrar a minha filha – ela estava com a voz embargada. Ela ia chorar. De novo não.

- Fazer ela feliz e se matar? Acha mesmo que ela ficaria feliz com isso? – ergui o tom de voz.

- Obrigada por ajudar Maite! – ela bateu a porta do carro. Eu bati na janela.

- ANAHÍ! – gritei e ela deu partida no carro. Cerrei os punhos, respirei fundo. Aaron continuava ali, imóvel.

- Ela vai ficar bem. E a alergia dela nem é tão grave assim. Não precisava desse escândalo todo! – ele disse e eu me virei com o olhar cheio de raiva, desejando mata-lo. Respirei fundo. Sabia que ele dizia a verdade. Mas isso não mudava em nada a atitude inconsequente de Anahí. Dirigi ate a casa dela.

POV Aaron

Fiquei observando o carro de Anahí sumir. Suspirei, será difícil conquistar a filha e a amiga. Acho que aquela historia de conquiste a melhor amiga ou a filha primeiro, estava fora de cogitação. Mas não desistiria de tentar.

- Anahí, Anahí... você não existe...

Hoje tive a sorte grande, ela foi apenas um pouco grossa comigo, mas baixou a guarda quando viu que a situação não estava fácil. Essa bipolaridade dela a faz mais encantadora. Somos totalmente o oposto um do outro, mas dizem que os opostos se atraem não é mesmo? Sei do seu ponto fraco e usaria ele como uma arma para trazê-la mais perto de mim. Jogarei sujo de agora em diante.

Precisava pensar em algo para conquistar a mini Anahí. Tão marrenta quanto a mãe, mas eu domarei as duas e serão minhas, somente minhas.

As vezes essa minha possessividade em relação a Anahí me assusta. Eu a amo demais, nunca a esqueci. Fui um otário quando a traia, mas a culpa era dela já que não e dava o que eu necessitava. Sou homem e tenho as minhas necessidades. Buscava na rua o que não tinha com Anahí.

POV Anahi

Cheguei em casa e Maite chegou logo atrás. Ajudei Manuela a pegar as sacolas e entrei em casa.

- Porque Any? – ela pediu soltando o ar pela boca. Eu me joguei no sofá.

- Eu posso conviver com isso – apontei pra Manuela que brincava com a cachorrinha próximo a escada. – só preciso de anti alérgico.

- Poncho não vai gostar nada disso...

- Poncho não está aqui Maite. – retruquei - E depois eu me entendo com ele. – dei de ombros. Ela me olhou com uma sobrancelha arqueada. – Olha, ela está tão feliz – apontei Manuela com a cabeça. Maite sorriu.


Você Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora