Capítulo 60

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POV Alfonso

Muitos projetos para colocar em dia. Ainda tinha a obra do senhor Hernandes que eu precisava ir averiguar. E isso seria um motivo de discussão com Anahí. Ela não permitiria que eu voltasse lá.

- Ora, ora.. o arquitetinho voltou! – ergui o olhar.

Meu sangue ferveu. Levantei de minha mesa e apoiei as mãos nela. Ele me encarou.

- Anahí me ama! – ele falou.

Colocou as mãos no bolso da calça e foi em direção a janela.

- Ela nunca te amou! – rebati.

- E você acha que ela te ama? – ele perguntou irônico.

- Ela nunca voltará a ser sua! – falei perdendo a paciência.

- Quem te garante isso? – ele perguntou calmamente.

- Eu confio na minha mulher. – falei ríspido. Ele balançou a cabeça.

- Ela contou que me beijou loucamente? – cerrei as mãos em punho. – Ela deve ser uma louca na cama – ele riu – ui! Imagino me enterrando naquele corpinho escultural. – voei em cima dele lhe dando um soco.

Ele revidou e me deu outro. Eu segurei a gola da sua camisa e o empurrei. Ele caiu no chão e bateu a cabeça. Aaron me deu uma rasteira e eu cai no chão. Ele rolou pra cima de mim me dando mais um soco na cara. Eu rolei, ficando por cima e desferi dois golpes nele, um próximo a boca e outro no nariz. Escutei um grito. Anahí! Virei para olha-la e ele me deu um soco no estomago. Com o grito de Anahí, William, Pablo e Caio vieram e separaram. William e Caio me seguravam. Eu estava furioso.

- ME SOLTEM! EU VOU ACABAR COM ESSE IMBECIL! – gritei me debatendo.

- Ser corno dói é? – ele zombou. Anahí estava abraçada a Maite e chorava.

- FILHO DA PUTA! – esbravejei.

Ele soltou-se de Pablo e veio em minha direção. Pablo o segurou com ajuda de Luiz.

- CHEGA! – Anahí gritou chorando.

Ela foi até Aaron e parou em sua frente. Ergueu a mão e escutamos sua mão estalar na face dele. Ele tentou se soltar.

- VAI TER VOLTA ANAHÍ! VOCÊ NÃO VAI SE LIVRAR DE MIM TÃO FACIL! – ele gritou enquanto ia sendo empurrado pra fora da sala por Luiz e Pablo.

Anahí caiu ajoelhada no chão chorando. Me soltei de William e Caio e fui até ela a abraçando.

- Me perdoa – pedi implorando enquanto a apertava contra mim, em meio ao choro. Fiquei abraçado com ela um bom tempo, até perceber que estávamos sozinhos. Ela se levantou, foi em direção ao telefone, pediu que Jade trouxesse o kit de primeiros socorros e veio até mim, que já estava de pé, e me abraçou.

Jade entrou com o kit, ela cuidou dos ferimentos. Me obrigou a ir pra casa. Não discuti com ela sobre isso, pois ela também precisava ir porque estava muito mais nervosa do que eu.

A semana passou sem ele aparecer aqui. Era quinta feira e estava em minha sala trabalhando. Anahí e Maite haviam tirado a tarde de folga para colocarem as fofocas em dia. Como se isso fosse necessário, pois uma vivia na sala da outra. Avisei que passaria na casa de Maite busca-la para irmos juntos pegar Manuela na escola.

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