Capítulo 59

797 26 0
                                    


Depois do almoço Alfonso voltou para o quarto e eu fui até o carro buscar o notebook que havia prometido. Voltei ao quarto e o entreguei.

- Esse não é o meu notebook – disse olhando.

Realmente não era. Esse era o meu.

- É o meu bebê... – sentei ao lado dele. – seus arquivos estão todos aí – beijei sua bochecha. Ele estreitou os olhos – o seu é... caiu ... caiu no chão! – falei tentando ser convencida.

- Caiu? – perguntou sem entender.

- É bebê. Caiu no chão... – ele me repreendeu com o olhar – quando eu o arremessei no Aaron. - tentei segurar o riso. Ele arregalou os olhos.

- Meu Deus Anahí – ele gargalhou e eu o acompanhei.

À tarde não voltei para a empresa. Alfonso fez manha e eu fiquei em casa com ele. Liguei para Maite avisando que se precisasse me ligasse.

Uma semana depois não teve jeito. Alfonso insistiu tanto para voltar a trabalhar e eu não resisti. Não iria discutir com ele mais uma vez por isso. Fomos juntos a empresa. Jade olhou assustada quando viu Alfonso chegando comigo.

- O chato insistiu demais – rolei os olhos.

- Eu sou chato Anahí? – parou na minha frente.

- Só um pouquinho – pisquei e fui falar com Jade. Ele balançou a cabeça. Caminhou em direção a sua sala e parou no corredor.

- Cadê o vaso que estava aqui? – perguntou apontando para a mesinha no corredor próximo a sua sala. Eu olhei pra Jade que olhou pra mim e nós rimos.

- O vaso quebrou – dei aquele famoso sorriso amarelo pra ele.

- Quebrou? – ele estreitou os olhos.

- Quebrou quando tua mulher jogou ele no Aaron! – Maite falou atrás de mim.

Eu me virei para encara-la. Rosnei pra ela. Maite fez com que eu virasse para olhar Alfonso que me encarava. Eu mordi os lábios e sorri. Alfonso riu e balançou a cabeça. Ele colocou a mão na fechadura da porta.

- Não se assuste com os outros objetos que ela quebrou nele ai dentro – Maite falou passando por Alfonso.

Eu passei por ele pra ir a minha sala e ele me segurou pelo braço. Eu sorri pra ele com o sorriso do burrinho do Shrek.

- Só algumas coisinhas – fiz uma careta.

- É, só umas coisinhas ... almofada, notebook, quadros, calculadora, vasos, caneta, lápis e tudo o que vinha pela frente. – Maite contou ainda parada no corredor.

- Ele me irritou! – cruzei os braços. Alfonso me puxou pra dentro da sala.

Ele riu das coisas quebradas. Lembrou do dia em que eu arremessei as coisas nele quando pensei que havia me traído.

- Foi bem pior bebê! – gargalhei.

Fiquei um pouco na sala dele e depois fui a minha colocar tudo em dia.


Você Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora