Capítulo 58

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POV Anahí

Escorei as mãos na pia e respirei aliviada. Por pouco Manuela não pegou a gente. Alfonso entrou no banheiro e me abraçou por trás, beijando meu pescoço. Tentei me soltar e ele me segurou, mordendo minha orelha.

- Daqui a pouco tua filha está de volta e você vai ter que explicar a ela o que fez com a mãe no banheiro – ele me soltou. Liguei o chuveiro e Alfonso entrou junto.

- Uma rapidinha não faz mal a ninguém! – segurou minha cintura.

- Não! Nem vem! – ele me puxou e me beijou.

Suas mãos passeavam pelo meu corpo de maneira desesperada. Tentei me separar dele, mas Alfonso segurou minhas mãos, levando-as para o alto, me prendendo na parede. Afundou o rosto em meu pescoço e eu gemi. Assim era golpe baixo e eu não conseguia resistir. Nossas intimidades roçavam e eu podia sentir uma pequena ereção dele. Me beijava com volúpia e apertava minhas coxas. Por deus não tem como resistir a esse homem.

- Mamãe? Papai? – eu arregalei os olhos e Alfonso se afastou de mim. Fiquei com dó da carinha que ele fez.

- Estamos tomando banho amor, espera aí que mamãe já esta saindo. – Alfonso me puxou colando nossos corpos.

- Vai me deixar assim? – ele apontou para seu membro.

- Sua filha esta ali no quarto, e se demorar ela vai entrar aqui e ... – ele tapou minha boca me penetrando de uma vez.

Movimentou-se rapidamente, ergueu uma de minhas pernas, depois a outra e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura. Alfonso estocava fundo, e eu sentia minhas costas baterem na parede. Ele tirou a mão de minha boca e me beijou quando chegamos ao clímax juntos.

Cheguei no quarto e tinha uma bandeja na cama. Manuela estava deitada ao lado, com a televisão ligada. Quando me viu, sentou na cama. Fui até ela e sentei ao seu lado.

- Hum, que delicia! – disse pegando um pedaço de kiwi.

Manuela deu um tapinha na minha mão.

- Vamos esperar o papai – eu larguei o pedaço de kiwi e fingi estar emburrada.

Ela me abraçou. Minutos depois Alfonso saiu do banho e tomamos café.

- Papai? – ela chamou, Alfonso falou um "hum" – você machucou a mamãe enquanto tomava banho?

- Não, porque?

- É que eu escutei ela gritar baixinho contigo...

Arregalei os olhos e comprimi os lábios. Será que traumatizei minha filha? Alfonso tinha a mesma cara de assustado.

- Sabe o que é princesa? Eu quis regar a sementinha mais uma vez e a mamãe disse que não precisava e estava brava... Mas eu quis regar bastante pra ela crescer bem forte e linda, assim como você – explicou e deu um sorriso para ela.

Manuela me olhou com uma carinha brava.

- Mamãe! Tem que deixar o papai regar a sementinha direitinho! E bastante! Seja uma boa menina!

- Mas eu sou uma boa menina... – fiz um biquinho. – e a sua mangueira estava...

- Anahí! – ele me repreendeu e eu mordi o lábio inferior. Era melhor eu me calar ou falaria besteiras na frente da minha filha.

- A mangueira que o papai rega a sementinha? Ela esta com defeito? – levou uma das mãozinhas até a boca e eu ri alto. Incrível como a imaginação de minha filha é fértil.

- Minha mangueira não tem defeito nenhum! – Alfonso protestou cruzando os braços.

Mais tarde, me arrumei para ir a empresa. Alfonso protestou querendo ir também. Disse que se sentia ótimo e que poderia trabalhar. Argumento totalmente errado. Ele teria que ficar no mínimo por mais umas duas semanas em casa. E ele iria cumprir. Prometi que traria seu notebook para assim poder acompanhar as coisas da empresa. Passei a manhã na empresa e voltei perto do almoço. Subi para o quarto e Manuela e Alfonso estavam na cama assistindo desenho. Tinha almofada e brinquedos pelo chão. Uma bagunça.

- Bonito, os dois de pijama ainda. – disse com as mãos na cintura na porta do quarto.

- Não briga mamãe – ela fez um biquinho.

- É mamãe não briga! – Alfonso a imitou.

Peguei uma almofada que estava próxima e joguei nele. Fui até eles e dei um beijinho na bochecha de Manoela e um selinho em Alfonso. Os dois se olharam e Manuela assentiu.

- Ataque de cosquinhas na mamãe! – e os dois partiram pra cima de mim fazendo cosquinhas.

- Para vocês dois agora! – disse rindo.

Bateram na porta e eles pararam. Era Nana chamando Manuela para tomar banho para almoçar. Deitei na cama abraçada com Alfonso, fazendo carinhos com a ponta dos dedos em seu peito. Ele virou-se para me beijar e eu me afastei.

- Vá se vestir ou a gente não almoça hoje – disse rindo.

- Eu prefiro outro tipo de almoço – olhou malicioso pra mim.

Eu puxei o travesseiro e bati nele. Levantei da cama e ele correu atrás de mim me prendendo na parede. Passou a língua nos meus lábios e beijou meu pescoço.

- É sério bebê – coloquei as duas mãos sobre seu peito.

Ele me deu um selinho e se afastou. Vestiu-se e descemos.


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