Capítulo 69

756 22 0
                                    


POV Alfonso

Acordei antes de Anahí e sorri lembrando da noite anterior. Alisei as costas de Anahí, que dormia aninhada em meu peito. A amo tanto, de uma forma absurda e inexplicável, que não cabe em meu peito e é impossível descrever. Senti ela beijar meu peito e alisa-lo.

- Bom dia pequena – falei apaixonado.

- Bom dia bebê – me olhou, apoiando as mãos no queixo, eu me aproximei e lhe dei um selinho. – que horas são?

- Nove horas pequena – falei e ela pulou da cama enrolada no lençol.

Eu a puxei de volta, a derrubando na cama. Puxei o lençol dela, ela se levantou e eu dei um tapa em sua bunda. Anahí correu pro banheiro, completamente nua e eu fiquei a observando. Senti meu membro começar a enrijecer e corri até o banheiro. Anahí trancou a porta. Cretina.

- Vai mesmo tomar banho sozinha pequena? – perguntei encostado na porta, ficando de costas nela.

Ouvi Anahí destrancar a porta, me virei e entrei imediatamente no banheiro. Pulei pra dentro da banheira. Anahí se levantou e eu sentei com ela entre minhas pernas. Mordi sua orelha e ela se arrepiou.

- Bebê, por favor, precisamos arrumar as coisas – ela estava de olhos fechados.

Ela Recostou a cabeça em meu ombro. Levei as mãos até sua intimidade e acariciei seu clitóris. Anahí gemeu. Ela tentou resistir, mas acabamos fazendo amor novamente. Anahí saiu do banheiro fingindo estar irritada. Arrumamos as malas e descemos para almoçar. Um pouco depois já estávamos a caminho da casa de praia.

POV Anahi

- Uiii ... depois eu e Alfonso que somos os depravados! – falei rindo ao ver Maite e William no maior amasso na área que da acesso a piscina.

Me joguei na cadeira, colocando meus pés sobre a mesinha de centro.

- Porque você não vaza em? – Maite falou, ainda no colo de William.

- Não sou torneira pra estar vazando! – dei de ombros, olhando para minhas unhas.

- ANAHI! – ela gritou.

Fiquei ali sentada, sem dar a mínima. Estava adorando atrapalhar, assim como ela atrapalhou várias vezes eu e Alfonso.

- Amor, vem – Alfonso chegou e me puxou pela mão – você está atrapalhando os dois.

Soltei minha mão da dele e voltei a sentar.

- Acontece que eu quero ficar aqui e admirar a vista – falei fazendo uma espécie de quadro com as mãos.

Alfonso riu e me pegou no colo, me tirando dali. Me carregou até a cadeira de praia que estava próxima a piscina, onde as crianças brincavam.

- A gente podia fazer o mesmo – me olhou com um sorriso malicioso nos lábios assim que sentou na cadeira comigo, ficando de frente pra mim.

- Tua filha está bem ali ó – apontei pra Manuela.

Alfonso me olhou com uma carinha de cão sem dono, me aproximei e dei um selinho. Levantei da cadeira, tirando a canga e a largando em sua cabeça. Sai rebolando.

- Isso, provoca... continua provocando – ele falou um pouco alto e eu gargalhei.

Alfonso veio correndo e me pegou no colo. Assustei-me e dei um grito, fazendo as crianças e as babás olharem pra mim. Gritava e debatia no colo dele.

- Se você me jogar aí dentro é um homem morto – falei entre os dentes e ele ameaçou me jogar.

Ele não pensou duas vezes e pulou comigo dentro da piscina me fazendo gritar mais. Maite e William vieram correndo até a piscina ver o que acontecia e caíram na gargalhada quando me viram dentro da piscina batendo em Poncho.

- ME SOLTA ALFONSO! – dava soquinhos em seu peito, tentando me soltar enquanto ele segurava firme em minha cintura.

- Amor, minha vida, meu tudo – ele fazia biquinhos enquanto ria.

Ergui minha perna e acertei seus documentos, fazendo Alfonso soltar um gemido de dor. Sorri vitoriosa e sai da piscina. Ele veio até mim e antes que eu saísse me puxou de volta pra dentro quando subia as escadas.

- ME SOLTA ALFO .... - me calou com um beijo.

Ele finalizou o beijo me dando dois selinhos.

- Esta mais calma amor? – me olhou com uma carinha de cão sem dono, aquela a qual só ele sabe fazer e que eu não consigo resistir.

- Cachorro – dei um soquinho no seu peito.

Alfonso sorriu e me beijou novamente.

- Olha a saliência na piscina! – Maite gritou – as crianças estão ai!

Eu apenas ergui o dedo do meio pra ela.


Você Para SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora