18 - O Vestido

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Bufo de tédio enquanto jogo os vestidos que eu tenho guardado no guarda-roupa, minha mãe está sentada na beirada da minha cama vendo o quanto eu estou ficando estressada com as roupas olho para ela colocando um vestido sobre meu peito o medindo e digo:

— Olha isso! Nem cabe mais em mim. – jogo o vestido para o alto.

— Querida. Melhor deixar para lá você ainda não está boa para ficar andando por ai com essa perna. – aconselhou.

— Não.

Peguei um rosadinho e coloco sobre o peito e meço de cima embaixo e Ellen me admira falando:

— Ficou bonito.

— É ficou, mas já saiu da moda não vou com isso para parecer uma patricinha e puta.

— Querida então compre um que você goste. – esclareceu.

Ergui uma das sobrancelhas para cima e pergunto:

— Sério? Vai me dar dinheiro?

— Vou sim se for para deixá-la feliz eu dou. – ela indaga pegando um vestido do chão e colocando em cima da cama.

— Mas esses vestidos?

— Doaremos.

— Okay.

Peguei um por um e coloquei em cima da cama logo terminei de colocar todos na cama ela me olhou e perguntou:

— Não vai querer nenhum deles?

— Não. – digo sorrindo.

— Está bem pegarei um saco.

Ela sai do quarto e eu sento na poltrona de frente com meu notebook o ligo e entro na minha rede social e vi que Caleb se encontrava online comentei:

— Oi?

— Oi linda. – mandou em segundos.

— Pode vir aqui em casa?

— Okay, já eu estou ai.

— To esperando em.

— Pode deixar.

Logo que ele falou isso ele deixa de ficar online e eu dei uma olhada nas notícias e logo desligo o note e minha mãe aparece com um saco na mão e começa a colocar meus vestidos que não serviam mais em mim dentro dele, fui ajudá-la para terminar mais rápido acabamos demorando um pouco por que resolvi jogar alguns vestidos em cima dela ai virou uma guerra e só paramos quando Jonathan apareceu no quarto dizendo:

— Dá para ouvi suas risadas lá de baixo.

— A papai estrago nossa diversão. – digo jogando o último vestido em cima dele.

— Roupa não é diversão. – dizia ele colocando o vestido dentro do saco e pegando o saco das mãos da minha mãe.

Ele jogou a sacola nas costas se virou e saiu do aposento nos deixando sozinhas cruzo os brancos sentando na cama enquanto bufo e digo:

— Ele é chato.

— Não diga isso querida, aliás, ele está certo.

— Ah... – franzi meu cenho triste.

Ela apertou minha bochecha levemente e sorriu saindo do quarto, resolvi arrumar a cama que estava uma bagunça quando termino ouvi alguém bater à porta, rapidamente eu olhei e lá estava ele parado na porta com um sorriso e me encarando eu o mando entrar e logo ele já veio dizendo:

Uma Vida - Inacabada (versão antiga)Onde histórias criam vida. Descubra agora