Eu sempre te amei
E eu sinto sua falta
Estive tão longe por muito tempo
Eu continuo sonhando que você estará comigo
E você nunca irá embora
Paro de respirar se
Eu não te ver mais
( Nickelback - Far Away - 2005)
As gotas começaram a ficar grossas, mas nem assim me tira debaixo dela eu quero esse banho de chuva algo dentro de mim diz que esse banho vai me ajudar em algo que assim conseguirei deixar meus pensamentos longes, vagando pelo ar, distanciando-se de mim me deixando viver por algumas horas, mas acho que isso não será possível se eu não deixar, já estou toda molhada as roupas já estão coladas em minha pele e eu não estou ligando para isso, não estou ligando se eu vou ou não ficar doente se minha mãe vai brigar nada mais importa, a não ser essa chuva, ela sim importa.
— Ei garota! O que faz nessa chuva? – pergunta um cara de uma voz bem grossa.
— Estou me molhando nela. – digo tentando olhar para o céu.
— Saia da ir, agora!
Eu não respondo e ele diz, mas agora tocando meu braço:
— Venha ou vai ficar doente nessa chuva.
Eu balanço a cabeça negativamente e ele lança um olhar de compreensão para mim e diz:
— Okay, então depois não diga que eu não avisei.
Ele se vira e se vai porta adentro da escola e eu volto a olhar fixamente para o céu cinza, a chuva parou depois de meia hora e assim o tempo esfria e eu já estou com frio, mas mesmo assim não consigo sai do lugar não quero sai daqui, aqui me sinto segura de qualquer comentário que já não dói mais, segura das pessoas que já tenho medo. Passo minha mão pelos meus braços para tentar me aquecer, mas minhas mãos já estão geladas de mais para me aquecer suspiro e levanto-me da arquibancada e entro na escola e está quente dentro, no entanto eu percorro em passos lentos até a porta da secretária sento na poltrona que tem do lado da porta e espero que alguém vier me socorrer depois de um longo tempo sentada ali. E assim foi, lá está ela agachando-se do meu lado e dizendo que se eu estou bem, apenas menti dizendo que está tudo ótimo sendo que não está.
— Tem certeza que está tudo bem? Você está toda molhada e parece que está em outro mundo. – ela fala num tom de voz que transmitia desespero.
— Está tudo bem, Alice, tudo bem. – murmuro cruzando meus braços para me aquecer.
— Okay. Vamos entrar. – ela fala passando sua mão pelas minhas costas e me arrastando para dentro da secretária.
Eu sento na mesma poltrona do dia em que fui machucada ela vai a uma salinha pequena e pega uma jaqueta bem quente e coloca no meu ombro, visto a jaqueta direito e finalmente o frio que estava me matando some um pouco, agora não sinto tanto frio assim, já não parece que estou no Polo Norte.
— Que horas são? – pergunto olhando para um retrato sem piscar.
— Querida quer que eu chame sua mãe para vir te buscar.
Eu balanço a cabeça negativamente e pergunto novamente:
— Que horas são?
— Está quase na hora de bater o último sinal.
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Uma Vida - Inacabada (versão antiga)
RomanceMeu sobrenome é Oliveira, igual a arvore oliveira que nasceu a 3.000 anos antes de Cristo que demora quase 20 anos para poder cultivá-la eu aprendi essa historia da ''oliveira'' desde dos 5 anos de idade. Minha mãe sempre contou que o Oliveira na no...