Eu queria que minha vida fosse diferente sinto falta de ter um sorriso verdadeiro no rosto, sinto faltar de me sentir feliz de realmente me importar com a felicidade o medo continua aqui dentro de mim querendo sair, mas eu não deixo, porém percebo que isso não dará certo esconder o medo e a raiva será um grande desafio. Porque de certa forma eu sei que no final eu vou falhar eu sinto isso, a infelicidade, a solidão, a raiva e o medo só aumenta eu sinto falta dos meus amigos, mas acho que eles não são amigos verdadeiros, aquela pessoa que se importaria de ficar perto de você sem senti vergonha ou ficar do seu lado nos piores e nos melhores momentos. Estou tentando aguentar o máximo o desprezo das pessoas:
— Querida, vamos temos que ir ou você irá se atrasar.
— Eu não me importaria em me atrasar! – grito do quarto.
— Ah... Vamos lá, Nadia, não venha com isso novamente não vai querer ver o meu lado não-bom.
— Está bem! – brado.
Suspiro e pego minha bolsa pendurada na cadeira da escrivaninha, logo já não estou mais dentro de casa agora estou entrando no carro, não sei por que minha mãe não entende o meu lado, não sei por que ela tem que vir com o mesmo discurso chato você tem que enfrentar os seus problemas querida, com um tempo isso tudo vai passar, não vai demorar. Ela diz isso porque não está no meu lugar se ela tivesse ouvindo e sentindo o que sinto ela concordaria comigo e me tiraria desse colégio, mas Ellen não está é como se minha mãe não tivesse aqui quase como se eu não tivesse uma mãe de verdade no fundo é como se eu fosse filha adotiva e eles não entender nada de mim, pelo fato de eu ser ''filha adotiva'' – mas eu não sou órfã pelo menos eu acho que não. Logo ela para o carro de frente a escola, eu aceno com a cabeça e saio batendo a porta e entrando na escola, todos os dias eu tenho que enfrentar os mesmos olhares que vem para mim, olhares de pessoas curiosas que procuram alguma coisa no fundo dos meus olhos, mas que nunca conseguem e nunca conseguirão encontrar. Hoje as aulas serão como qualquer outro comum. Eu sento no fundão olhando por alguns minutos meus ex-amigos que já não ligam para mim presto atenção na aula que realmente importa de certa forma para mim, e aquelas que eu não estou disposta a ficar ouvido o blá-blá-blá do professor ou professora eu me desconcentro e olho fixamente para o céu azul da janela. Observo as nuvens sumirem lentamente e aquele céu azul-celeste tomar totalmente conta, um azul lindo de mais como se tivesse milhares de olhos azuis em volta da escola. O sinal bate, todos na sala saem às pressas, afinal, está na hora do intervalo quem não gosta de ficar no intervalo? Quando a sala fica totalmente vazia, eu levanto-me da minha mesa e eu estou preste a sair da sala, mas ouço a voz da professora suar atrás de mim, uma voz calma e meiga:
— Nadia?
— Sim. – digo virando-me para ela.
— Suas notas estão caindo, Nadia.
— Problema é de quem? – Pergunto fria e saio da sala ao perceber que o que eu tinha falado era uma pergunta e eu não queria uma resposta.
Guardo meu livro de Matemática e de inglês, logo a luz a meu lado é tampado por uma sombra eu olho e vejo a pessoa que eu não estava imaginando ver tão cedo assim, ela me olha com seus olhos cinzas quase pretos e pergunta num tom de voz meio irônico:
— Parece que você está sozinha, não é mesmo?
— Vai encher o saco de outra, okay?
— Querida, eu não quero, eu quero ficar aqui com você.
— Hum... Eu preferia estar morta a ficar ouvindo seu blá-blá-blá, Paula.
— Magoou é isso que você faz, não é mesmo prostituta? – choraminga.
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Uma Vida - Inacabada (versão antiga)
RomanceMeu sobrenome é Oliveira, igual a arvore oliveira que nasceu a 3.000 anos antes de Cristo que demora quase 20 anos para poder cultivá-la eu aprendi essa historia da ''oliveira'' desde dos 5 anos de idade. Minha mãe sempre contou que o Oliveira na no...