— Tem certeza que quer ir para escola? – pergunta minha mãe preocupada.
— Sim mãe. Não foi nada, só foi mais um terrível pesadelo só isso, e já passou. – falo pegando a bolsa em cima da cadeira.
Coloco uma das alças da bolsa em um dos lados do ombro e saio do quarto indo em direção a porta, paro na porta e pergunto:
— Você vai ficar ai?
— Já estou indo!
E eu saio indo para o carro que já se encontra fora da garagem entro no carro coloco a bolsa do meu lado e olho para o meu lado, pensando em Camilla. Sorrio de canto quando penso na primeira vez que sair de casa e ela tava do meu lado pra me ajudar. Minha mãe logo entrou ligou o carro e me levou para a escola. Vinte minutos depois ela para o carro de frente a escola, as pessoas olham por alguns segundos e depois voltam ao que estavam fazendo. Pego a bolsa e saio do carro, Vejo Caleb que também me observa, ele conversa com Lana, ela ao me ver vira franze o cenho e vira a cara, Caleb corre em minha direção me abraca tirando-me do chão eu rio dando leves tapinhas em suas costas – para fazê-lo pousa-me no chão – e ele me beija sem pensar duas vezes e todos ficam nos olhando, até mesmo minha mãe:
— Vocês dois? – dizia minha mãe surpresa e sorridente.
— Mais o menos. – digo sorrindo.
Seguro sua mão e despeço da minha mãe com um aceno e entro na escola todos olham para nós, sorrindo, alguns surpresos e tinham os que me odeiam que me olham fuzilando-me com os olhos, até mesmo a Lana. Ao adentramos o corredor vejo Paula que vem em minha direção com um sorriso de orelha a orelha, me abraça e eu fico sem reação por alguns segundos eu a olho a estranhando tentando entender o que está acontecendo:
— Você está bem? – pergunta.
— Sim. – respondo olhando-a sem parar.
— O que a de errado em você? – pergunto para quebrar o silêncio que pairo entre nós duas.
— Eu acredito em você Nadia. Eu realmente acredito em você.
— Não sei do que está falando. – admito confusa.
— Você não contou para ela o que houve na festa? Você não se lembra do que falou?
— Não... Contou o que Caleb? – pergunto agora olhando para ele mudando totalmente de expressao.
Ele passa a mão nos cabelos e me olha com um olhar preocupado e diz depois de longos segundos em silêncio:
— É Bem Você acabou se abrindo na festa... Acabou contando detalhadamente o que aconteceu com você no galpão. Já que estava tendo uma crise, estava com tanto medo... Desculpa.
— Caramba. Não pode ser... A caramba! – falo me agachando perto de um armário qualquer.
— Não fique assim. Pelo menos as pessoas vão parar de te chamar de prostituta, vagabunda, etc... – Paula tenta me tranquilizar.
— Esse não é o problema, as pessoas elas sentem pena de mim. Você sente pena de mim, eu me sinto anormal quando sentem pena de mim. – falo com lágrimas nos olhos.
— Está enganada eu não sinto pena de ninguém. – diz ela.
— Sente sim! Você nunca gostou de mim, você do nada começou a me odiar. Nunca gostou de mim e ninguém muda assim do nada. – lembro-a limpando as lágrimas.
— E claro que eu ainda gostava de você, eramos amigas e quando eu me afastei ou afastei você de mim, sei la. Eu te maltratava para me senti melhor eu gostava de te ver sofrer. Mas vi que isso é errado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Vida - Inacabada (versão antiga)
RomantikMeu sobrenome é Oliveira, igual a arvore oliveira que nasceu a 3.000 anos antes de Cristo que demora quase 20 anos para poder cultivá-la eu aprendi essa historia da ''oliveira'' desde dos 5 anos de idade. Minha mãe sempre contou que o Oliveira na no...