19 - A Festa.

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  ''Algo sobre a glória, assim sempre me pareceu aborrecer

Porque só os que eu realmente amo nunca vai realmente me conhece

Uma vez que eu tinha vinte anos, minha história foi contada

Antes de o sol da manhã, quando a vida era solitário

Uma vez que eu tinha vinte anos'' ( 7 Years – Lukas Graham)

Meu coração está acelerado o que me deixa mais nervosa eu sei que é só uma festa e que eu no fundo eu nem devia ir, mas eu preciso quero voltar a ser como antes mesmo que ainda seja um pouco difícil, porém eu necessito superar por que se eu não superar como vou viver tendo medo de viver. Estou na esperança da minha mãe aparecer logo no quarto para dizer se eu estou ou não bonita se eu me olho no espelho me vejo maravilhosa, mas vai que só seja na minha mente preciso da opinião dela já que meu pai não quer vir por que está ocupado de mais assistindo ao noticiário na tevê:

— A querida, você está tão linda.

— Viro-me rapidamente e sorrio e pergunto:

— Você acha mesmo?

— Claro você está maravilhosa. – diz ela tocando meu rosto com suas mãos geladas.

— Ai que mão fria.

— A desculpa é que eu estava lavando louça.

— Eu sei... Vida de mãe não é fácil.

— Isso mesmo. Então que hora você vai?

— Quando Caleb aparecer.

— Você gosta desse Caleb, não é mesmo?

— Mãe! – indago ficando envergonhada.

— Meu amor não precisa ficar escondendo de mim seus sentimentos.

— Na-não eu, eu não gosto dele. – gaguejo.

— Okay então. – me olha pensativa enquanto eu desvio os olhos de fitá-la nos olhos. — Mas não vai voltar tarde né?

— Não. Lá pela 22h00min ou 23h00min da noite, quando o bolo já estiver cortado.

— Okay divirta-se.

— Okay. – digo sorrindo.

Ela sorri de volta e em seguida sai do meu quarto me deixando sozinha, suspiro e viro-me para o espelho o vestido ficou perfeito no meu corpo, passei a mão pela cintura e olhei para o espelho novamente estou me sentido velha nesse vestido, eu não consigo me entender o vestido é maravilhoso de lindo, mas eu não acho mais que realmente combinou comigo. Ouço alguém bater à porta e brado:

— Pode entrar!

— Nadia va...

Viro-me quando percebo que sua voz tinha desaparecido, olho-o surpresa ele está magnífico vestindo um terno preto com uma gravata cinza e pergunto:

— Você está bem?

— Aram... Meus Deus, você está divina.

— Você acha? – questiono ficando triste.

— Ei! Ei! O que ouve? – ele pergunta vindo até a mim e toca meu rosto.

— Eu não sei... Não acho que estou bonita mais. – respondo sentindo minha voz falhar por causa da vontade de chorar.

Uma Vida - Inacabada (versão antiga)Onde histórias criam vida. Descubra agora