Meu Adorável Diarista

Iniciando uma nova paixão

Quando eu percebi que sr. Wellington me olhava com outros olhos e não mais como aquela pessoa que o incomodava. Senti um grande alívio em meu coração. Eu estava naquele final de tarde já preparando o jantar. Dava-se para ver as luzes da cidade acenderem o trânsito ficando mais lento. Enquanto cortava alguns tomates para prepara o molho que usaria para colocar na carne ouvi o som de duas batidas na porta. Pensei que fosse Saulo que estaria chegando para o jantar. Fui até a porta e quando abri, percebi Sr. Wellington parado na minha frente.
_ sr. Wellington, O que o senhor faz aqui?
_ Quero mais Um vez te pedi para ir comigo a congregação da igreja - disse ele passando levemente a mão na cabeça.
_ eu ja expliquei para o senhor. Eu tenho um jantar marcado.
_ liga para o rapaz e desmarca, eu gostaria que você vinhesse comigo.
_ Boa noite - disse Saulo entrando com rosas e um vinho.
_ como ver sr. Wellington, meu convidado já chegou. Que o senhor tenha uma boa noite.
Fiquei comovido quando Wellington baixou a cabeça e não disse nada e saiu.
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Ver o rosto dele triste meu deu vontade de correr atrás dele e o abraçar bem forte. Mas Infelizmente não pude fazer nada. Felipe estava ali diante de mim. Lindo, cheiroso e com rosas vermelhas. Saulo olhou para mim e perguntou _ o que o coroa queria com você?
Sem olhar nos olhos dele respondi _ nada, ele estava me chamando para congregar na igreja dele.
Com um tom de deboche Saulo disse _ não parecia, estava observando vocês de longe, acho que o velhote está afim de você. E você está afim dele?
_ lógico que não - mas no fundo eu estava apaixonado, foi um amor a primeira vista. Aquele jeito másculo dele de agir, com a sua vida de um garoto realmente tinha me encantado. Mas eu não sabia direito o que era esse sentimento.
horas depois já estávamos saciados do jantar. Felipe e eu sentamos não sofá da sala. Olhávamos um para outro como uma certa timidez. Faltava palavras em nossas mentes _ o que estava havendo comigo? durante o jantar conversamos sobre tudo e agora que estamos próximos, sozinhos as palavras não saem da minha boca. Felipe também estava nervoso, sentia que seu coração batia acelerado.
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_ você está bem, Felipe?
Ele abriu um largo sorriso e disse _ sim, estou. Vamos tomar um wisk, assim podemos quebrar esse gelo que está congelando nosso momento.
_ é uma ótima ideia - respondi levantando do sofá e indo até a dela. Retirei duas pedras de gelo e coloquei no copo que serviria a ele, eu preferi tomar vinho. Levei uma taça com o vinho e o whisky para Felipe. Ele retirou um gole olhou fico com aqueles belo par de olhos azuis e disse _ você, é a melhor coisa que me aconteceu nesses últimos dias. Sol, estou apaixonado por você.
Fiquei pasmo com a declaração dele, más não podia dizer a mesma coisa, meus pensamentos e meu coração era do sr. Wellington Sousa. Más como eu sabia que jamais o teria em meus braços decidi mudar meu destino e tentar me apaixonar por Felipe _ eu também gosto muito de você. Foi então que sai do sofá que ficava de frente ao que ele estava sentado e sentei a seu lado. Meio sem jeito levei minha mão ao rosto dele e em seguida o acariciei no rosto, ele fechou os olhos e sentiu o toque suave de minha mãos. Ele pegou levemente em meu pulso tirando- o do seu rosto, olhou no fundo dos meus olhos e foi levando levemente seus lábios de encontro aos meus. Senti um arrepio na pele quando nossos lábios se tocaram, senti sua língua tocar na minha e assim aconteceu nosso primeiro beijo.
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O beijo demorou praticamente uns dois minutos e enquanto o beijava nao conseguia esquecer o Wellington. Realmente eu estava apaixonado por aquele homem rude, más com um sorriso de criança que tanto me encantava.
Fomos nos beijando até o meu quarto. Ele me beijou vagarosamente enquanto tirava minha blusa, eu acariciava o peito másculo dele, deslizava as mãos até o pescoço acariciando. Tirei a camisa que ele vestia e desci minha mão até o botão da calça jeans apertada que ele vestia. Senti ele muito excitado, foi então que nos beijamos novamente.
Acordei as 9hs da manhã, porém Felipe não estava mais no apartamento eu tinha dormido feito um anjo. Ao lado da cama no criado mudo tinha um bilhetinho escrito... Obrigado pela noite maravilhosa. Espero repetir por muito tempo essa noite que tive a seu lado. Com Amor Felipe Andrade. Agarrei o travesseiro que ele colocou a cabeça para dormir e fiquei sentindo seu cheiro.
Levantei e fui ao banheiro, tomei um banho e tomei café em seguida coloquei a coleira na cadela Leka e fui caminhar na praia enquanto caminhava vi Wellington sentado olhando fixo para o mar. Caminhei até ele e cumprimentei _ bom dia sr.
_ bom dia. Como foi o seu jantar? _ foi bem.
_ você deve ter se esbaldado na sodomia. Sua cama deve ter ficado desarrumada por conta do pecado que você fez ontem.
_ por que o senhor sempre me ataca? Eu nunca te fiz mal.
_ não gosto de pessoas que vive no pecado.
_ sr. Wellington se eu vivo no pecado, não é da conta de ninguém. Eu sou feliz do jeito. Então por favor. Não se preocupe em me dirigir a palavra já que eu vivo no pecado.
Mas uma vez me fiquei magoado com as palavras dele. Ele conseguiu mudar meu humor. Peguei a cadela e voltei para casa um tanto cabes baixo.
As vezes temos que aprender a respeitar a opinião dos outros, mesmo que ela nos ofenda.