Face a face com o inimigo

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cavalguei durante um bom tempo, Poxa! como aquela sensação era maravilhosa, a tempos não me sentia assim tao bem, era uma sensação;ao de de liberdade sem igual. raio negro, parecia que estava feliz comigo cavalgando em seu lombo. de repente vejo as cachoeiras, resolvo descer do cavalo. queria sentir aquela agua refrescante molhar meu corpo. sentei na areia e tirei minhas botas de couro, retirei a camiseta que vestia e e pense em tomar banho nu, eu sabia que ali não apareceria ninguém. o calor estava grande então não pensei duas vezes e mergulhei naquela agua límpida e transparente.
_você, esta muito mais atraente, por que não sai dai e vem ate aqui Solano.
ao virar para olhar para aquela voz extremamente máscula e ao mesmo tempo conhecida. Sol sentiu se envergonhado, pois esta nu naquela cachoeira era no minimo desconfortante.
_ o que você esta fazendo nas terras de meu pai?
Sávio deu um sorriso e disse _ deixa de bobagem garoto, já vi vice nu muitas vezes, e só para você saber essas terras não são mais do meu querido Títio, elas são minhas. parei para olhar quem estava tomando banho em minhas terras. imaginei que fosse minha serviçal Lois lane. mas fiquei muito mais feliz sabendo que era você.
_ mesmo as terras sendo suas, não lhe dou o direito de falar com essa intimidade.
Sávio falou com uma voz um tanto arrogante _não me importa sua nudez, te darei um minuto para você da o fora daqui.
_ você poderia ao menos virar de costas para que possa me vestir.
ele deu uma risada e disse _ que dizer que a minha priminha bixa esta se sentido envergonhada? engraçado e que para transar escondido com aquele pulha do Daniel, você nunca teve vergonha.
_ me deixa em paz, eu não quero papo com um ser asqueroso como você - eu não conseguia disfarçar a raiva que estava sentido na quele momento. para me irritar mais ainda Sávio passou a mao suavemente no peito e disse _ que bem dizer que você nunca desejou tocar em meu corpo. sentir minha pegada.
_ eu odeio voce. Então por que sera que você não tira os olhos de mim? por acaso aqui tem algo que você queira? hora... hora Sávio, você continua um ogro. eu imagino o que você deve fazer quando esta trabalhando nas ruas como policial. deve bater ate em gente inocente só por prazer.
_ trabalho como policial por que gosto da minha profissão, mas eu não preciso desse dinheiro que eles me pagam, eu já sou um homem muito rico. gracas ao Títio que foi generoso e me deu parte de sua fazenda e seu gado.
Senti um ódio mortal naquele momento e disse _como você e meu caráter, tenho nojo de você.
sai furioso da agua, me vesti e subi em meu cavalo olhei bem na cara dele e disse _ nunca mais quero olhar na sua cara, mas espere vou reaver tudo que era do meu pai. nos veremos no tribunal Domingo Sávio - peguei meu cavalo e dei a partida de volta para casa. quando cheguei no estabulo entreguei Raio negro na mao de sr. Eudes _ sr. Eudes, guarde Raio negro pra mim.
_ sim meu querido não se preocupe. seu pai veio a pouco tempo a sua procura.
Eu sai com destino ao casarão, entrou furioso no quarto de Telminha, eu queria contar que tinha encontrado com Sávio. mas ao ver ela vestida fiquei impressionado. mamãe ajeitava a barra do vestido. Telma estava tao linda, minha irma, realmente merecia ser feliz. o casamento já estava se aproximando, faltava apenas alguns dias. lembrei me de Wellington, mas com tanta coisa acontecendo não tive como ir a cidade comprar um novo chip de prestadora telefônica, já que o meu numero não tinha nenhum sinal em dois corações. resolvi falar com Eudes para me levar ate a cidade, queria falar com Lorania, eu tinha que saber noticias do meu amor. sai do quarto e voltei ao celeiro onde Eudes já estava se preparando ara ir a sua casa.
_ sr. Eudes o sera que poderia me levar ate o centro de Sobral?
_ meu querido a essa hora já não tem mais nada aberto tudo fecha a noite em Sobral, o que você queria?
_ um chip telefônico novo. pois o meu não tem sinal nesse fim de mundo.
_ meu anjo, amanha eu trago um novo para você,
_obrigado sr. Eudes o senhor não existe.
Quando eu voltava do celeiro encontro Daniel que estava a minha procura.
_ preciso falar com você.
_ não temos mais nada pra falarmos. eu estou bem e você vai casar com minha irma.
_ eu sei disso, mas não e bem isso que quero falar com você. e sobre o Sávio. acabei de encontra - lo em bar na mediações de Sobral. conversei com ele. e ele me falou que vai fazer você engolir cada palavra que disse com ele hoje. cunhado tenha cuidado! seu primo e perigoso.
_ não tenho medo dele, mas mesmo assim obrigado por me alertar.
No dia seguinte fui ao centro de Sobral, tinha que comprar um chip de a qualquer custo. eu já estava a um mês sem saber nenhuma noticia de Wellington. eu me sentia sufocado, sentia um aperto no coração. comprei o chip telefônico e coloquei em meu celular, disquei o numero de Lorania. o telefone chamou quatro vezes ate que ela me atendesse.
_ alo! quem e?
_ Lorania sou eu, Solano. como estão as coisas por aí?
_ seu amor continua em coma. o Jeferson me falou que a bruxa quer fazer autanásia. fiquei apavorada com a maldade daquela mulher. chegou um rapaz chamado João Paulo dizendo que e filho do Wellington. acho que e um filho fora do casamento. mas tudo parece tao suspeito. pois a bruxa da D.Bia aceitou ele de boa. tem coelho nessa toca. tem algo errado. eu sou desconfiada que ele e amante da bruxa. os dois andam o tempo todo juntos. o cara e bonitão, mas tem cara de malandro.
_ estou chocado. ela não pode fazer autanásia, ele ainda tem esperança de voltar a vida. Fala para Jeferson e Nael, não deixar isso acontecer. pelo amor de deus, amiga.
_ não se preocupe isso não vai acontecer. eu não jamais vou deixar isso acontecer.
_ sabendo que você vai falar com os meninos, me deixa mais aliviado.
Des liguei o telefone e fui da umas voltas na cidade. Queria ver as construções antigas que me deixava tao contente, a escola onde estudei. Estava disposta a viver aquele momento nostálgico até esbarrar mais um vez com Sávio, quando eu saia da escola em direção ao mercado. Eu estava com umas revistas na mão e elas caíram todas. Nos baixamos no mesmo momento para. Senti um arrepio de medo dele, mas conseguir me controlar. juntei uma revista e ele juntou o restante.
_ me desculpe, estava distraido.
_ tudo bem, eu também estava distraido.
_ estava pensando na sua perca, afinal o seu grande amor vai se casar com sua irma.
Engoli seco aquela provocação, recebi as revista que estavam nas maos dele e segui para o mercado. ele me seguiu e pegou bruscamente em meu braco e perguntou _ por que você me odeia tanto?tudo que quero e ficar bem com nossa familia.
_ se você queria que nossa familia ficasse bem, você não deveria ter roubado as terras do meu pai.
_ Sol, um dia você vai entender o por que de tudo isso.
_ eu não tenho que entender nada. agora larga meu braco e me deixa ir embora.
_ eu quero você, eu sempre quis você. mas você nunca me deu a chance.
_ você, me violentou. como eu poderia gostar de você, agindo dessa forma. e naquela época eu gosta do Daniel.
_ eu não sou uma pessoa ruim, Sol. você me conhece, passei grande parte da minha vida morando naquela fazenda. eu não fiz nada pra te prejudicar. na verdade as terras que eu moro ainda são suas. elas foram divididas. mas aquelas terras são minhas e suas. meu tio assinou um papel, por que as dividas estavam grandes e o sr. Dario estava querendo as terras como pagamento da divida.
_ mentira! você e um grande mentiroso.

_ não!não estou mentindo, queria muito que você entendesse que fiz tudo isso por você.

_ olha! estou muito cansado e exausto dessa nossa conversar. passe bem, tchau - sai caminhando bem rápido e percebi ele a me observar.

Meu Adorável DiaristaOnde histórias criam vida. Descubra agora